Questões de História do ENEM

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Listagem de Questões de História do ENEM

#Questão 850558 - História, História do Brasil, INEP, 2016, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

Enfermo a 14 de novembro, na segunda-feira o velho Lima voltou ao trabalho, ignorando que no entretempo caíra o regime. Sentou-se e viu que tinham tirado da parede a velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe:

— Por que tiraram da parede o retrato de Sua Majestade?

O contínuo respondeu, num tom lentamente desdenhoso:

— Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?

— Pedro Banana! — repetiu raivoso o velho Lima.

E, sentando-se, pensou com tristeza:

— Não dou três anos para que isso seja uma República!

AZEVEDO, A. Vidas alheias. Porto Alegre: s.e, 1901 (adaptado).


A crônica de Artur Azevedo, retratando os dias imediatos à instauração da República no Brasil, refere-se ao(à)

#Questão 850559 - História, História do Brasil, INEP, 2016, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

As informações sugeridas por Antônio Manuel estão imersas em um jornal dividido entre o “real” e o que podemos chamar de “situacional”. O artista transforma todo o clima de repressão na própria matéria de seu trabalho, utilizando os meios de comunicação como arma (irônica) contra a estrutura de poder de um Estado autoritário.

SCOVINO, F. Com as armas do inimigo. Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 84, set. 2012 (adaptado).


No contexto histórico descrito, a estratégia adotada por alguns segmentos da imprensa para a construção de uma crítica sociopolítica foi a de

#Questão 850563 - História, , INEP, 2016, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

Objetos trivializados por seu largo uso, os relógios são mais que instrumentos indispensáveis à rotina diária: apontam para um modo historicamente construído de lidar com o tempo. O emprego mais rigoroso e cotidiano de instrumentos que registram a passagem do tempo pode ser constatado pela produção massificada de relógios: em espaços públicos, no ambiente doméstico e nos incontáveis movimentos do homem urbano, outrora na algibeira, atualmente no pulso. Em seus ponteiros, a sucessão dos instantes é padronizada em unidades fixas: horas, minutos, segundos.

SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagensda cidade. Fortaleza: Museu do Ceará; Secult-CE, 2001 (adaptado).


Durante o século XX, essa forma de conceber o tempo, experimentada sobretudo no espaço urbano, traz indícios de uma cultura marcada pela

#Questão 850564 - História, História do Brasil, INEP, 2016, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

As camadas dirigentes paulistas na segunda metade do século XIX recorriam à história e à figura dos bandeirantes. Para os paulistas, desde o início da colonização, os habitantes de Piratininga (antigo nome de São Paulo) tinham sido responsáveis pela ampliação do território nacional, enriquecendo a metrópole portuguesa com o ouro e expandindo suas possessões. Graças à integração territorial que promoveram, os bandeirantes eram tidos ainda como fundadores da unidade nacional. Representavam a lealdade à província de São Paulo e ao Brasil.

ABUD, K. M. Paulistas, uni-vos! Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 34,1 jul. 2008 (adaptado).


No período da história nacional analisado, a estratégia descrita tinha como objetivo

#Questão 850565 - História, História do Brasil, INEP, 2016, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

Os ricos adquiriram uma obrigação relativamente à coisa pública, uma vez que devem sua existência ao ato de submissão à sua proteção e zelo, o que necessitam para viver; o Estado então fundamenta o seu direito de contribuição do que é deles nessa obrigação, visando a manutenção de seus concidadãos. Isso pode ser realizado pela imposição de um imposto sobre a propriedade ou a atividade comercial dos cidadãos, ou pelo estabelecimento de fundos e de uso dos juros obtidos a partir deles, não para suprir as necessidades do Estado (uma vez que este é rico), mas para suprir as necessidades do povo.

KANT, I. A metafísica dos costumes. Bauru: Edipro, 2003.


Segundo esse texto de Kant, o Estado

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