Questões Concurso UERJ

#Questão 1018641 - Fisioterapia, Fisioterapia Respiratória, UERJ, 2022, UERJ, 2022 - UERJ - Fisioterapeuta

Homem de 44 anos, com RASS = -5, é intubado e ventilado mecanicamente (modo PCV, pressão inspiratória = 40cmH₂O; tempo inspiratório = 1,2s; FR = 20irpm; volume corrente (VC) = 200mL aproximadamente; PEEP = 5cmH₂O; e FiO₂ = 100%). Com esses ajustes ventilatórios, a gasometria revelou: pH = 7,15; PaCO₂ = 85mmHg; PaO₂ = 300mmHg; HCO₃ = 32mmol/L; BE = -2mmol/L; e SaO₂ = 99%. A ausculta pulmonar verificou murmúrio vesicular universalmente reduzido, com sibilos expiratórios difusos. O raciocínio e o ajuste ventilatório mais adequados diante desse quadro, respectivamente, são:

A) limitação da difusão / aumento do tempo inspiratório de 1,2 para 1,8s

B) hipoventilação alveolar / aumento da frequência respiratória de 20 para 30irpm

C) limitação ao fluxo aéreo / redução da frequência respiratória de 20 para 12irpm

D) limitação ao fluxo aéreo / aumento da frequência respiratória de 20 para 30irpm

#Questão 1018642 - Fisioterapia, Fisioterapia Respiratória, UERJ, 2022, UERJ, 2022 - UERJ - Fisioterapeuta

As complicações da ventilação mecânica relacionadas às pressões aplicadas artificialmente no sistema respiratório são umas das mais preocupantes na população neonatal. As complicações induzidas pela pressão positiva em pacientes neonatais prematuros apresentam o seguinte mecanismo fisiopatológico:

A) imaturidade do sistema surfactante, que leva à redução da complacência pulmonar e predispõe o sistema respiratório ao colapso homogêneo das unidades alveolares, causando abertura e fechamento cíclicos

B) imaturidade do tecido pulmonar, incapacidade de produção e liberação do surfactante, que levam à redução da complacência pulmonar e predispõem inomogeneidades da ventilação, com hiperdistensão alveolar

C) imaturidade do sistema surfactante, que leva ao aumento da complacência pulmonar, gerando instabilidade alveolar, e predispõe à hiperdistensão e ao recrutamento cíclicos, que são estímulos capazes de liberar mediadores inflamatórios

D) imaturidade do tecido pulmonar, incapacidade de produção e liberação do surfactante, que levam ao aumento da complacência pulmonar e requerem altas pressões, aumentando o estresse da parede alveolar pela associação de hiperdistensão com repetidos ciclos de enchimento e esvaziamento alveolar

#Questão 1018643 - Fisioterapia, Fisioterapia Respiratória, UERJ, 2022, UERJ, 2022 - UERJ - Fisioterapeuta

Paciente com choque séptico, ventilado mecanicamente há 48 horas, pressão arterial média de 59mmHg, tem exames laboratoriais que mostram: hemoglobina = 8,3g/dL; hematócrito = 26,7%; leucócitos = 14.620/mm³ sem desvio; lactato = 3,0mmol/L; pH = 7,28; PaCO₂ = 35mmHg; PaO₂ = 85mmHg; HCO₃ = 17mEq/L; e SaO₂ = 96%. Com base no caso clínico apresentado, a associação clínico-laboratorial é de:

A) shunt intrapulmonar

B) hipoventilação alveolar

C) alteração da perfusão tecidual

D) alteração da perfusão pulmonar

#Questão 1018644 - Fisioterapia, Plano de tratamento, UERJ, 2022, UERJ, 2022 - UERJ - Fisioterapeuta

Idosa de 60 anos, ex-tabagista, com DPOC, foi avaliada pelo fisioterapeuta, visando à admissão no programa de reabilitação cardiorrespiratória. A distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6M) foi de 540m. O plano fisioterapêutico considerou prescrição de exercício aeróbico na esteira, com velocidade entre 60 e 80% da velocidade média observada no TC6M. A faixa de velocidade (em km/h) de início do treinamento dessa paciente deve ser de:

A) 1,5 a 3,0

B) 3,2 a 4,3

C) 3,5 a 5,3

D) 4,3 a 7,0

#Questão 1018645 - Fisioterapia, Avaliação funcional, UERJ, 2022, UERJ, 2022 - UERJ - Fisioterapeuta

Paciente com 18 anos, em avaliação pré-participação em atividades físicas, referiu palpitações relacionadas à ansiedade. Ao exame físico, foram encontradas alterações eletrocardiográficas, sendo indicado teste ergométrico, que pode evidenciar indicadores de maior risco para eventos cardiovasculares, como taquicardia ventricular sustentada e morte súbita. Outros achados importantes para avaliar alterações do ritmo e da estratificação de risco nesse paciente são:

A) resposta deprimida ou queda esforço-induzida da frequência cardíaca e/ou da pressão arterial

B) ocorrência de extra-sístoles em carga alta e em níveis de frequência cardíaca submáxima

C) alterações do segmento ST em apenas uma derivação, na ausência de angina pectoris

D) ocorrência de hipertensão arterial e taquicardia esforço-induzida

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