Listagem de Questões Concurso TSE
O plano de estabilização da inflação e o acerto das moedas na América Latina na década passada
trouxeram um derivativo automático, para todos os países da região, no plano do crescimento econômico acelerado.
criaram certas condições de normalidade econômica necessárias à impulsão de um segundo movimento, ainda não alcançado por todos os países da região, na direção do crescimento econômico.
resolveram, por si só, os problemas crônicos sociais e econômicos acumulados na história social e econômica da região.
propiciaram o avanço da presença e da participação de setores econômicos mais modestos da região no PIB nacional e na pauta exportadora.
A força da economia política da globalização, que se espraiou de modo exuberante na esfera global, particularmente na última década do século XX,
permitiu criar uma ordem internacional estável e previsível do ponto de vista político.
possibilitou que uma ordem econômica internacional fosse implantada por meio da organização de um comércio internacional mais justo e regrado pelos painéis da Organização Mundial do Comércio.
aguçou a busca por competividade das economias nacionais, que seguiram autárquicas e desconfiadas da inserção global.
criou ou ampliou contradições entre os Estados detentores de tecnologia avançada e os que não puderam alcançar a velocidade da transformação científico-tecnológica da sociedade do conhecimento.
A morte, aos 91 anos de idade, do ex-presidente do Chile, Augusto Pinochet, no dia 10 de dezembro de 2006, dia mundial dos direitos humanos, faz lembrar que
a democracia na América Latina vem sendo capaz de ampliar, de forma generalizada, a elevação geral dos padrões cidadãos da camada social menos favorecida.
seu governo, de caráter ditatorial, foi mantido com apoio explícito dos governantes da democracia norte-americana, os quais demonstravam modesto interesse nos temas dos direitos humanos no Chile e na região.
as ditaduras, na América Latina, foram substituídas por democracias fortes, não sujeitas a crises éticas e alheias ao monitoramento militar ou de chefes políticos com passado na caserna.
as eleições formais realizadas na gestação das novas democracias na América do Sul vêm garantindo tranqüilidade jurídica e política na região para o crescimento econômico sólido e compatível com os países emergentes e os padrões do crescimento da economia global.
Texto para as questões 31 e 32
Dizer que o processo histórico é contínuo não significa que ele obedeça a um desenvolvimento linear: não é uma linha reta com tendência constante, inclui idas e vindas, desvios, avanços e recuos, inversões etc. Há mesmo transformações que podem ser vistas como rupturas, pois alteram toda uma forma de viver da sociedade. É, porém, uma ruptura que foi lentamente preparada, que está sempre ligada com algo que já existia, pois não se pode admitir o surgimento de uma situação nova sem ligação com as anteriores.
Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção incorreta a respeito da noção de processo histórico.
Fundamental à afirmação da cientificidade da história, o conceito de processo sugere dinâmica, movimento e articulação de tempos múltiplos que se superpõem.
A noção de processo reflete a percepção de que o movimento é tão fundamental ao entendimento da evolução das sociedades que se fez necessário recorrer a essa categoria analítica.
A construção factual da história — embora essencial ao entendimento do curto prazo, do momento, do conjuntural e da singularidade do ocorrido — ocupa lugar secundário na explicação científica da história.
Um dos equívocos constantes, na discussão do estatuto epistemológico da história, é o da apresentação da noção de processo como um contínuo irredutível, seguro, próximo à idéia de progresso.
Tomando ainda o texto como referência inicial, assinale a opção correta a propósito da noção de ruptura histórica.
Ruptura na história significa acomodação de complexidades e resistência à mutação do status social e econômico predominante.
Rupturas telúricas, que envolvem transformação dos paradigmas econômicos, sociais e políticos, e até mesmo culturais, embalam o conceito geralmente aceito de revolução.
As mudanças políticas cosméticas, ao ocorrerem na superfície do tecido social, mudam lentamente a feição da sociedade no seu conjunto, podendo, por isso, ser identificadas como revolucionárias.
O peso da ruptura apenas pode ser medido pela sua dimensão teleológica.
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