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Texto CB1A1-II

   A expressão “Comunicação e Saúde 2.0” acarreta deslocamentos nos modos de relacionamento entre indivíduos e profissionais da saúde. Trata-se de um processo global que ocasiona mudanças no cuidado da saúde e que associa as tecnologias de informação e comunicação aos processos terapêuticos nas trocas e interações entre profissionais e pacientes. As interações entre indivíduos mediadas pelas máquinas resultariam em novas experiências de comunicação e informação em saúde. Com o surgimento da Web 2.0, por consequência, desenvolve-se a Saúde 2.0, o que permite, na prática, que os atores da área da saúde interajam em fóruns virtuais que tratam de assuntos relacionados a doenças e prognósticos.
   Nas redes telemáticas, em tese, não existiria hierarquia, pois até o paciente poderia contribuir com as informações sobre saúde que detém. É possível visualizar a atuação da Saúde 2.0 em blogs, canais de compartilhamento de vídeos, redes sociais, softwares, aplicativos para celulares e mecanismos de busca. Esse tipo de discussão sobre Saúde 2.0 ainda é recente no Brasil, embora os mecanismos da Web 2.0 já estejam consolidados para boa parte da população brasileira. 

Deyvisson Pereira da Costa. Controvérsias na comunicação e saúde:
biolutas entre médicose pacientes bariátricas nas redes de biossociabilidade. In: Suely Henrique de
AquinoGomes e Mayllon Lyggon de Sousa Oliveira (Org.) Disputas na sociedade midiatizada:
controvérsias, conflitos e violência. Goiânia: Gráfica UFG, 2020, p. 42 (com adaptações).


Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item seguinte.

Infere-se do texto que o descompasso entre a incorporação dos mecanismos da Web 2.0 pela população brasileira e a discussão sobre a Saúde 2.0 deve-se ao fato de, no Brasil, a Web 2.0 ter se transformado em domínio público antes da discussão acerca da Saúde 2.0. 

No que se refere a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item seguinte.

O termo “positivamente” (oitavo período) é empregado como adjetivo de sentido quantitativo e se refere ao fato de a expectativa de vida humana aumentar numericamente, e não diminuir. 

Texto CB1A1-I

   A história da saúde não é a história da medicina, pois apenas de 10% a 20% da saúde são determinados pela medicina, e essa porcentagem era ainda menor nos séculos anteriores. Os outros três determinantes da saúde são o comportamento, o ambiente e a biologia – idade, sexo e genética. As histórias da medicina centradas no atendimento à saúde não permitem uma compreensão global da melhoria da saúde humana. A história dessa melhoria é uma história de superação. Antes dos primeiros progressos, a saúde humana estava totalmente estagnada. Da Revolução Neolítica, há 12 mil anos, até meados do século XVIII, a expectativa de vida dos seres humanos ocidentais não evoluíra de modo significativo. Estava paralisada na faixa dos 25-30 anos. Foi somente a partir de 1750 que o equilíbrio histórico se modificou positivamente. Vários elementos alteraram esse contexto, provocando um aumento praticamente contínuo da longevidade. Há 200 anos, as suecas detinham o recorde mundial com uma longevidade de 46 anos. Em 2019, eram as japonesas que ocupavam o primeiro lugar, com uma duração média de vida de 88 anos. Mesmo sem alcançar esse recorde, as populações dos países industrializados podem esperar viver atualmente ao menos 80 anos. Desde 1750, cada geração vive um pouco mais do que a anterior e prepara a seguinte para viver ainda mais tempo. 

Jean-David Zeitoun. História da saúde humana: vamos viver cada vez mais?
Tradução Patrícia Reuillard. São Paulo: Contexto, 2022, p. 10-11 (com adaptações).


No que se refere a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item seguinte.

A inserção de uma vírgula imediatamente após o termo “aumento” (nono período) prejudicaria a correção gramatical e o sentido original do texto.

Texto CB1A1-I

   A história da saúde não é a história da medicina, pois apenas de 10% a 20% da saúde são determinados pela medicina, e essa porcentagem era ainda menor nos séculos anteriores. Os outros três determinantes da saúde são o comportamento, o ambiente e a biologia – idade, sexo e genética. As histórias da medicina centradas no atendimento à saúde não permitem uma compreensão global da melhoria da saúde humana. A história dessa melhoria é uma história de superação. Antes dos primeiros progressos, a saúde humana estava totalmente estagnada. Da Revolução Neolítica, há 12 mil anos, até meados do século XVIII, a expectativa de vida dos seres humanos ocidentais não evoluíra de modo significativo. Estava paralisada na faixa dos 25-30 anos. Foi somente a partir de 1750 que o equilíbrio histórico se modificou positivamente. Vários elementos alteraram esse contexto, provocando um aumento praticamente contínuo da longevidade. Há 200 anos, as suecas detinham o recorde mundial com uma longevidade de 46 anos. Em 2019, eram as japonesas que ocupavam o primeiro lugar, com uma duração média de vida de 88 anos. Mesmo sem alcançar esse recorde, as populações dos países industrializados podem esperar viver atualmente ao menos 80 anos. Desde 1750, cada geração vive um pouco mais do que a anterior e prepara a seguinte para viver ainda mais tempo. 

Jean-David Zeitoun. História da saúde humana: vamos viver cada vez mais?
Tradução Patrícia Reuillard. São Paulo: Contexto, 2022, p. 10-11 (com adaptações).


Julgue o item subsequente, de acordo com o exposto no texto CB1A1-I. 

De 12 mil anos atrás até meados do século XVIII, a expectativa de vida humana era baixa, mas equilibrada e compatível com as características desses momentos históricos de poucos progressos. 

Julgue o item subsequente, de acordo com o exposto no texto CB1A1-I. 

De 1750 até os dias atuais, observa-se que a longevidade humana vem aumentando quase continuamente, de modo que a geração mais nova vive mais tempo que a geração anterior. 

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