Listagem de Questões Concurso SF
A linguagem cotidiana freqüentemente confunde território e espaço. E a palavra extensão não raro se instala nesse vocabulário, aumentando as ambigüidades. Uma discussão nos meios geográficos se preocupa em indicar a precedência entre essas entidades. Isso se dá em função da acepção atribuída a cada um dos vocábulos. Para uns, o território viria antes do espaço; para outros, o contrário é que é verdadeiro. Por território entende-se geralmente a extensão apropriada e usada. Num sentido mais restrito, o território é um nome político para o espaço de um país.
Não há relação direta, automática e necessária entre a existência de uma nação e a de um Estado; assim, é possível falar-se de territorialidade sem Estado, enquanto o contrário é praticamente impossível.
Como em inúmeros outros casos existentes no mundo contemporâneo, não há equívoco conceitual quando se fala em nação palestina, malgrado ainda inexistir formalmente um Estado da Palestina.
No caso do povo basco, que preserva as características definidoras de sua identidade nacional, em vez de um Estado, há a subordinação política em relação a dois Estados distintos, Espanha e França.
Com os judeus, deu-se, no imediato pós-Segunda Guerra Mundial, uma experiência não muito comum: nação, país — na acepção que lhe foi dada pelo texto — e Estado surgiram simultaneamente, a partir de uma resolução das Nações Unidas.
A partir do texto, e tendo em vista o caráter estratégico e explosivo do Oriente Médio na geopolítica do mundo contemporâneo, algo que também se constitui em objeto de estudo da renovada Geografia dos tempos atuais, julgue os itens seguintes.
Quando o autor fala do que representa Jerusalém para o imaginário judeu e israelense, ele deve estar se referindo a dois aspectos: o religioso, pelo qual a cidade é a referência judaica, e o laico, que faz dela símbolo nacional.
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