Questões Concurso Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP

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Analise o trecho abaixo.      “O advogado ‘pergunta’ ao barqueiro”. É correto afirmar que o verbo “pergunta” está no

A Canoa

Em um largo rio de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.

O advogado pergunta ao barqueiro:
– Companheiro, você entende de leis?
– Não – respondeu o barqueiro.
E o advogado, compadecido:
– É uma pena, você perdeu metade da vida.
A professora entra na conversa:
– Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
– Também não – respondeu o barqueiro.
– Que pena! Você perdeu metade de sua vida.
Nesse momento chega uma onda bastante forte e vira o barco. O barqueiro, preocupado, pergunta:
– Vocês sabem nadar?
– Não! – responderam o advogado e a professora.
– Então – disse o barqueiro – é uma pena. Vocês perderam toda a vida!

(Paulo Freire. https://ejaemais.blogspot.com/2017/07/textos-para-eja.html. Adaptado).


De acordo com o texto, é correto afirmar que o barqueiro atravessava as pessoas 

    Em vez de um nude, o fetiche é receber uma foto íntima de azulejo.
  De repente, meu celular vibra. Entra notificação de mensagem com foto. Retruco com emoji de coração, mas alguém espia por cima do meu ombro e se espanta. "Que é isso? Te enviaram retrato de um ... mictório?". Sim, bem imundo. Tosco. Ogríssimo. No detalhe, porém, o foco gentil em azulejos de florzinha.
   Toda semana recebo registros assim, de quem conhece minha paixão pela vida íntima desses quadradinhos. Eles, que não estão expostos no MoMA, mas nos frontispícios das residências antigas. Revestindo de nobreza aqueles botecos onde cliente ainda é recebido com cerveja e ovo cor-de-rosa.
   Não existe argamassa mais terna para conectar ladrilhos e pessoas. Segundo o Iphan, há 47.873 peças na fachada do Palácio Capanema, no centro do Rio. Vinicius de Moraes, inclusive, fez poema a respeito. Tem noção do que é pular Carnaval e poder se encostar num legítimo Portinari? Fosse durante o calor de um beijo ou no apoio necessário à amarração de um cadarço de tênis. Debaixo de chuva e de sol, arte literalmente ao alcance do povo. Depois, encoberta pelo imenso tapume que embarreirou por anos a nossa cultura.
   Eu, que estive diante dos girassóis de Van Gogh, quantas vezes não me flagrei mais comovida num cemitério de azulejos, ao avistar os ramalhetes esmaecidos que forravam paredes da casa onde nasci.
   Numa época em que tanta gente prefere ser porcelanato retificado de fábrica ao invés de azulejo exposto ao tempo, acho reconfortante que exista uma Escadaria Selarón. No coração da Lapa carioca, a escadaria é formada por 215 degraus de um mosaico caótico e exuberante.
   “Se essa rua fosse minha”, diz a cantiga de roda, “eu mandava ladrilhar”. E mandava mesmo. No mictório, por trás do tapume, do alto de tantas insensibilidades, sempre haverá algo de “sublime” em meio à rudeza. Uma florzinha, um toque de humanidade, um quê de banheiro de tia-avó.

(Bia Braune. Adaptado).


De acordo com a leitura do texto, é correto afirmar que a autora

A Canoa

Em um largo rio de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.

O advogado pergunta ao barqueiro:
– Companheiro, você entende de leis?
– Não – respondeu o barqueiro.
E o advogado, compadecido:
– É uma pena, você perdeu metade da vida.
A professora entra na conversa:
– Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
– Também não – respondeu o barqueiro.
– Que pena! Você perdeu metade de sua vida.
Nesse momento chega uma onda bastante forte e vira o barco. O barqueiro, preocupado, pergunta:
– Vocês sabem nadar?
– Não! – responderam o advogado e a professora.
– Então – disse o barqueiro – é uma pena. Vocês perderam toda a vida!

(Paulo Freire. https://ejaemais.blogspot.com/2017/07/textos-para-eja.html. Adaptado).


De acordo com o texto, apenas o barqueiro

Como funciona o cérebro dos gênios

  O que está por trás das mentes que criaram a Teoria da Relatividade Especial, escreveram Hamlet e compuseram A Flauta Mágica?
   Nada indica que dentro da cabeça de Albert Einstein, William Shakespeare ou Wolfgang Amadeus Mozart houvesse mais do que eu e você também temos: uma massa de pouco mais de 1 kg composta principalmente de gordura, água, proteínas, carboidratos e sais.
   Mesmo assim, essas mentes nos deixaram obras e contribuições inigualáveis.
   Saber o que acontece dentro da cabeça de um gênio é motivo de fascinação para cientistas e curiosos há séculos. Várias teorias sobre o funcionamento de seus cérebros foram esboçadas sem chegar a conclusões definitivas.
   Parte do problema é que essas pesquisas se deparam com um obstáculo fundamental. É que já é um pouco tarde para estudar as mentes de gênios famosos que morreram há séculos, como Isaac Newton ou Ludwig van Beethoven.
   No entanto, nos últimos anos estudos encontraram um modus operandi comum na mente de pessoas altamente criativas.

    O que é um gênio?

   Antes de tentarmos navegar pelas mentes dos prodígios mais famosos da história, vamos primeiro estabelecer o que é exatamente um gênio.
   “Uma definição de gênio é alguém que fez contribuições originais e duradouras para a civilização humana, sejam descobertas científicas ou de criatividade artística”, explica Dean Keith Simonton, professor emérito de psicologia da Universidade da Califórnia.
   “Outra definição especifica um QI alto e outra é usada para designar crianças superdotadas”, acrescenta Simonton.
   Na mesma linha, Craig Wright, Ph.D. em musicologia e professor da Universidade de Yale, observa que um gênio é “aquele com a capacidade de pensar com perspicácia e implementar esses pensamentos no mundo real, tendo um impacto na direção do pensamento e atividade humana”.
  “O gênio humano está ligado à alta criatividade”. “É o que Mozart, Shakespeare ou Einstein parecem ser; indivíduos com grandes capacidades criativas que mudam os rumos da humanidade há séculos”.

    Conexões cerebrais

   Como parece improvável que o cérebro de um gênio seja diferente do de uma pessoa de inteligência normal, os neurocientistas se concentraram em investigar como diferentes áreas do cérebro são ativadas ao gerar ideias.
   Wright associa o gênio humano a uma alta capacidade criativa. E para essa qualidade que une alguns dos gênios mais revolucionários da história, existem estudos mais conclusivos.
   Roger Beaty, especialista em neurociência cognitiva da Universidade de Harvard, liderou várias dessas investigações. Especificamente, o pensamento criativo ocorre dentro de três redes. Sua equipe determinou que pessoas altamente criativas tinham melhor comunicação entre essas redes.

   Confronto entre gênio e QI

   A lógica nos diz que um gênio tem um QI acima da média.
   Estima-se que Mozart, por exemplo, tinha um QI entre 150 e 155 pontos. Um nível que sem dúvida lhe confere a distinção de gênio.
   Mas não se trata apenas disso, pelo menos na visão de Simonton.
   “Nem todos os gênios têm QIs excepcionais, e nem todas as pessoas com QI alto alcançam conquistas que os qualifiquem como gênios”, diz ele.
   Simonton lembra um estudo clássico de crianças com alto QI que foram testadas para ver se alguma vez ganhariam um Nobel quando adultas. Nenhum o fez.
   “No entanto, duas crianças que foram rejeitadas por terem pontuações baixas na amostra receberam o Nobel quando cresceram”, diz Simonton.
   “Acho que a educação e a genética influenciam a inteligência e a criatividade de uma pessoa. Há evidências de que você nasce com eles, mas também pode treiná-los”, diz Beaty.
   Neste caso, melhor o quanto antes e com a maior liberdade possível.
   “O mais importante é manter a motivação e evitar decepções. Trabalhe para que os indivíduos expressem todas as suas habilidades e não os classifique primeiro em um campo específico”, diz Wright.

(https://www.bbc.com/portuguese/articles/c4nzxd7w8dyo.
Acesso em 01.03.2023).


Sobre o texto, é correto afirmar que

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