Questões Concurso Prefeitura de Piracicaba - SP

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Listagem de Questões Concurso Prefeitura de Piracicaba - SP

Leia o texto para responder à questão.


Atraso secular

   A lista de problemas que explicam o fracasso do Brasil é enorme, mas a âncora mais pesada me parece ser a da educação. Sem avanços substanciais aí, tende a zero a chance de o país entrar no clube das nações desenvolvidas.
   “O Ponto a que Chegamos”, de Antônio Gois, mostra por que o Brasil vem dando errado. O livro radiografa a evolução da educação no Brasil. Eu sempre soube que nosso atraso na matéria tinha raízes históricas, mas me impressionou a escala em que isso ocorre.
  A Prússia determinou a obrigatoriedade do ensino primário no século 18. França, Inglaterra e EUA não demoraram a imitar os alemães. Por aqui, no papel, até que as coisas não pareciam tão ruins. A primeira Constituição brasileira, de 1824, já definia que a instrução primária seria gratuita e aberta a todos. Se isso fosse verdade, seriam só cem anos de atraso. Mas, no mundo real, a disposição constitucional jamais “pegou”.
   Em 1900, a proporção de alunos entre 5 e 14 anos matriculados em escolas primárias no Brasil era de ridículos 10%. Nos EUA, essa cifra atingia 94%. Ficávamos atrás de praticamente todos os nossos vizinhos. E nas décadas seguintes a situação mudaria muito pouco. Só universalizamos de fato o ensino primário (fundamental) nos anos 1990. Ainda não obtivemos esse êxito no médio.
  Repetência, que quase sempre resulta em abandono, e baixo aproveitamento permanecem problemas crônicos. O financiamento hoje é mais adequado e, aos poucos e de forma desigual, algumas redes vinham avançando na qualidade, até a pandemia. O otimista pode até se regozijar, se considerarmos que foi nos últimos 30 anos que as conquistas se concentraram. O problema é que séculos de atraso não vão embora assim tão facilmente.


(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas. 03.09.2022. Adaptado)


Conforme expressa o autor, em relação à educação,

Leia o texto para responder à questão.


Atraso secular

   A lista de problemas que explicam o fracasso do Brasil é enorme, mas a âncora mais pesada me parece ser a da educação. Sem avanços substanciais aí, tende a zero a chance de o país entrar no clube das nações desenvolvidas.
   “O Ponto a que Chegamos”, de Antônio Gois, mostra por que o Brasil vem dando errado. O livro radiografa a evolução da educação no Brasil. Eu sempre soube que nosso atraso na matéria tinha raízes históricas, mas me impressionou a escala em que isso ocorre.
  A Prússia determinou a obrigatoriedade do ensino primário no século 18. França, Inglaterra e EUA não demoraram a imitar os alemães. Por aqui, no papel, até que as coisas não pareciam tão ruins. A primeira Constituição brasileira, de 1824, já definia que a instrução primária seria gratuita e aberta a todos. Se isso fosse verdade, seriam só cem anos de atraso. Mas, no mundo real, a disposição constitucional jamais “pegou”.
   Em 1900, a proporção de alunos entre 5 e 14 anos matriculados em escolas primárias no Brasil era de ridículos 10%. Nos EUA, essa cifra atingia 94%. Ficávamos atrás de praticamente todos os nossos vizinhos. E nas décadas seguintes a situação mudaria muito pouco. Só universalizamos de fato o ensino primário (fundamental) nos anos 1990. Ainda não obtivemos esse êxito no médio.
  Repetência, que quase sempre resulta em abandono, e baixo aproveitamento permanecem problemas crônicos. O financiamento hoje é mais adequado e, aos poucos e de forma desigual, algumas redes vinham avançando na qualidade, até a pandemia. O otimista pode até se regozijar, se considerarmos que foi nos últimos 30 anos que as conquistas se concentraram. O problema é que séculos de atraso não vão embora assim tão facilmente.


(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas. 03.09.2022. Adaptado)


Conforme o texto,

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto segundo a norma-padrão de emprego do acento indicativo de crase.
O atendente respondeu _____ solicitação do usuário, mas a solução sugerida exigia que o usuário conhecesse _____ fundo o sistema que estava prestes _____ ser substituído.

Leia a tira para responder à questão.



(Scott Adams. Dilbert: você está demitido!. L&PM, 2012. Adaptado)


É correto depreender da leitura da tira que o autor

Leia o texto para responder à questão.

  Finalmente minhas férias estavam chegando e eu mal podia esperar: passagens compradas, hotel reservado e as malas prontas para fazer uma das coisas que mais amo na vida – viajar sozinha.
   Inicialmente, eu planejava fazer uma viagem com meu pai – com quem eu não viajava há décadas, desde a minha adolescência, salvo engano. Mas, as agendas não se encontraram, decidi ir sozinha mesmo e meu pai se planejou para fazer o mesmo em março do ano seguinte. Paciência, nossas férias juntos teriam que aguardar uma vez mais.
   Faltava apenas uma semana para a tão aguardada viagem e a diretoria da instituição onde eu trabalhava me disse que um novo diretor iria chegar e queriam que eu postergasse minhas férias para dali a um ou dois meses, pois gostariam que eu o apoiasse em sua adaptação. Fiquei inconformada, mal-humorada. Afinal, eu nem me reportava à Diretoria Administrativa Financeira.
   Disseram-me que eu não era obrigada, mas seria muito importante se eu pudesse fazer isso. Eu fiquei bastante tentada a responder que não – minhas férias eram inegociáveis. O fato é que as cancelei, mas não sem antes negociar para que eu pudesse, então, gozar de meus dias de descanso imediatamente após o Carnaval. E assim aconteceu. Desfiz as malas, cancelei tudo e voltei a trabalhar.
   Quando finalmente fevereiro trouxe o Carnaval para me animar, o que aconteceu foi exatamente o contrário. Minha prima, médica, que estava acompanhando meu pai em consultas e exames, me chamou para um café e me contou (a contragosto dele) que o caso era grave e delicado e tudo indicava que se tratava de um tumor, tido como um dos mais agressivos.
   No meu primeiro dia de férias, eu prontamente o levei para seu último exame. A confirmação do diagnóstico veio rápido e, com ela, a corrida contra o tempo para agendar uma cirurgia e tentar retirar o tumor o mais rápido possível.
   Nos dez dias de espera que antecederam sua internação, pudemos lembrar o passado, ver fotos, conversar sobre assuntos sérios, polêmicos, engraçados e amenos. Fiz massagem nos seus pés, fizemos planos para as próximas férias e ficamos em silêncio apenas, aproveitando o prazer de simplesmente estarmos juntos.
   Nem que eu quisesse eu conseguiria ter planejado melhor essas férias – as últimas que pude passar junto ao meu pai, viajando para dentro do coração, do afeto e da gratidão.


(Natalia Moriyama. Um adiamento de férias me
permitiu passar os últimos dias do meu pai ao seu lado.
www1.folha.uol.com.br, 02.10.2021. Adaptado)


No trecho “… conversar sobre assuntos sérios, polêmicos, engraçados e amenos” (7º parágrafo), os vocábulos destacados apresentam como antônimo e sinônimo, respectivamente, no contexto em que se encontram:

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