Questões Concurso Prefeitura de Pedra Lavrada - PB

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Ainda sobre a Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997, o procedimento de licenciamento ambiental obedecerá determinadas etapas, sendo que algumas delas estão descritas abaixo. Assinale a alternativa que demonstre uma das descritas da maneira incorreta:

As boazinhas que me perdoem


    Qual o elogio que uma mulher adora receber? Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns 700: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais. Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara. Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa. Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios. Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora quer ver o mundo cair? Diga que ela é muito boazinha.

    Descreva uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastéis, calçados rente ao chão. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor. Nunca teve um chilique. Nunca colocou os pés num show de rock. É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.

    Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas. Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa. Quietinhas, mas inquietas.

    Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen. Ser chamada de patricinha é ofensa mortal. Quem gosta de diminutivos, definha.

    Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa. Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo. As boazinhas não têm defeitos. Não têm atitude. Conformam-se com a coadjuvância. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.

    Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos. As “inhas” não moram mais aqui. Foram para o espaço, sozinhas.


MEDEIROS, Martha. Liberdade Crônica. Porto Alegre: L&PM, 2014.


Das opções abaixo, uma apresenta um vocábulo “que” destacado com classificação DIFERENTE das demais; assinale-a:

A adaptação do objeto de estudo da psicologia, o psiquismo humano, aos princípios da mecânica clássica de Newton fez-se no sentido de busca de cientificidade. Foi assim que a Psicanálise de Freud e o Behaviorismo de Skinner se enquadraram no mecanicismo da ciência positivista. (Frota, 2012). Analise as assertivas, como verdadeira ou falsa, e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
( ) Freud afirma no seu Projeto de uma psicologia científica, que sua intenção era representar os processos psíquicos como estados, quantitativamente determinados. ( ) É lícito afirmar que Freud parece respeitar e seguir os princípios apregoados pela ciência moderna, os quais, certamente, lhe garantiriam respeitabilidade e divulgação. ( ) Assume a perspectiva holística e organísmica do ser humano e adota uma visão uma visão fenomenológica e existencial para a compreensão do homem.

#Questão 876394 - Português, Morfologia - Verbos, CONTEMAX, 2020, Prefeitura de Pedra Lavrada - PB, Provas: Agente Administrativo Técnico em Enfermagem

As boazinhas que me perdoem


    Qual o elogio que uma mulher adora receber? Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns 700: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais. Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara. Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa. Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios. Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora quer ver o mundo cair? Diga que ela é muito boazinha.

    Descreva uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastéis, calçados rente ao chão. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor. Nunca teve um chilique. Nunca colocou os pés num show de rock. É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.

    Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas. Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa. Quietinhas, mas inquietas.

    Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen. Ser chamada de patricinha é ofensa mortal. Quem gosta de diminutivos, definha.

    Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa. Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo. As boazinhas não têm defeitos. Não têm atitude. Conformam-se com a coadjuvância. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.

    Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos. As “inhas” não moram mais aqui. Foram para o espaço, sozinhas.


MEDEIROS, Martha. Liberdade Crônica. Porto Alegre: L&PM, 2014.


Assinale a alternativa em que esteja destacada uma forma verbal flexionada em modo e tempo que expressa uma noção habitual:

Após a leitura do texto abaixo, responda a próxima questão.
Perda de intimidade com o sonho causa grande prejuízo à humanidade, diz o neurocientista em entrevista à BBC News Brasil.

Sidarta Ribeiro pretendia pesquisar a comunicação vocal entre aves, mas uma experiência pessoal fez com que ele mudasse o foco dos estudos para um campo tão complexo quanto intrigante: os sonhos. A investigação o fez cotejar perspectivas do sonho de diferentes disciplinas - como Medicina, Literatura e Psicanálise - e resultou em "O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho", livro recém-lançado pela Companhia das Letras.
Para ele, ao relegar os sonhos ao segundo plano, abrimos mão de um poderoso instrumento para simular efeitos de nossos atos e encontrar soluções para problemas - atributos que os tornam especialmente importantes num momento em que a humanidade se vê paralisada diante de uma catástrofe climática e da crescente desigualdade social.
Um dos mais destacados cientistas brasileiros, Ribeiro é diretor da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e foi um dos fundadores do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde é professor titular.
Adaptado de https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/perda-de-intimidade-com-o-sonho-causa-grande-prejuizo-ahumanidade-diz-neurocientista-11082019 acesso em 02/03/2020
Sobre as ideias de Freud acerca dos sonhos, assinale a alternativa INCORRETA.

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