Questões Concurso Prefeitura de Itaboraí - RJ

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"Não se contentou a minha família em ter um quinhão anônimo no regozijo público; entendeu oportuno e indispensável celebrar a destituição do imperador com um jantar, e tal jantar que o ruído das aclamações chegasse aos ouvidos de Sua Alteza, ou quando menos de seus ministros. (...) Dada a hora , achou-se reunida uma sociedade seleta, o juiz de fora , três ou quatro oficiais militares, alguns comerciantes e letrados, vários funcionários da administração, uns com suas mulheres e filhas, outros sem eles, mas todos comungando no desejo de atolar a memória de Bonaparte no papo de um peru."

[Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas]

O trecho acima remonta ao final da dominação de Portugal pelas tropas napoleônicas, período no qual a família real portuguesa transferiu a sede da monarquia para a sua colônia na América, acarretando modificações importantes nas relações entre metrópole e colônia. Embora Napoleão tenha sido deposto no ano de 1815, D. João aqui permaneceu até o ano de 1820, quando regressou por ordem das Cortes, deixando seu filho Pedro como Príncipe Regente.

A respeito desse período, sustenta-se:

 

A caricatura do Imperador dom Pedro II e a fala de Joaquim Nabuco, líder político do Império, apontam para algumas características que presidiram a construção e a consolidação do Estado Nacional Monárquico, revelando, através das permanências e mudanças da história do Brasil, como os princípios do liberalismo em voga na Europa se adequaram à "antiga ordem", legitimando uma sociedade escravista e autoritária. A afirmativa que caracteriza o difícil processo de consolidação do Estado Nacional Monárquico no Brasil é:

Em meados do século XIX, diante do processo de internacionalização do capitalismo, redefinindo as relações entre os países e entre os homens, o Brasil, a reboque do desenvolvimento industrial mundial, precisava mudar a sua fisionomia e começar, ainda que timidamente, a fincar os pés na modernidade. O governo imperial brasileiro - por força dessa nova conjuntura histórica, na qual pressões externas se conjugaram a interesses políticos internos - promulgou uma série de medidas que dinamizaram a nossa economia e alavancaram a expansão dos centros urbanos. Diferentes atores sociais, através de lutas políticas e embates ideológicos, ora resistiram, ora compactuaram com tais medidas, seja pela defesa da

 

Durante um período significativo da República Velha (1889-1930), também conhecida como Primeira República, o Brasil foi controlado pela política do café-com-leite, que assegurava o revezamento, no governo federal, de representantes dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Nas eleições presidenciais de 1922, porém, essa hegemonia foi contestada por grupos oligárquicos de outros estados. A insatisfação atingiu também as Forças Armadas, particularmente os jovens oficiais, chamados genericamente de tenentes, que se tornaram os atores principais de vários levantes ocorridos durante a década de 1920, como as revoltas de 5 de Julho de 1922 e a de 5 de Julho de 1924, e a Coluna Miguel Costa-Prestes. O conjunto desses movimentos ficou conhecido na historiografia brasileira como "movimento tenentista" ou simplesmente "tenentismo�. [http://www.cpdoc.fgv.br/nav_fatos_imagens/htm/fatos/RevoltasJulho.asp]

A afirmativa que se relaciona ao texto é:

Analice Pillar faz distinção entre a "leitura" de uma obra de arte e sua eventual "releitura". Para essa autora, a releitura é:

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