Questões Concurso Metrô/SP

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Listagem de Questões Concurso Metrô/SP

As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto seguinte.

Propósitos para o Ano Novo

O que conseguimos neste último ano? Quanto falta para a meta? Quanto nos desviamos? Quais foram os erros? Era isso mesmo o que a gente queria da vida? Os balanços prosperam no fim do ano.

O problema é que, muitas vezes, eles se apresentam como listas de frustrações: algumas coisas não deram certo, algo iludiu nossos esforços, fracassamos. E qual é o problema? Não seria bom dispor do catálogo de nossos desacertos? Afinal, com ele na mão, deveria ser mais fácil inventar um futuro que corrija o passado. Faz sentido. Mas não é bem isso o que acontece: de regra, a lista das frustrações transforma-se numa cantilena não de emendas e projetos, mas de acusações. A coisa é particularmente sensível quando os membros de um casal fazem seu balanço: nesse caso, as frustrações de um são sempre culpa do outro.

"Não escrevi o grande romance brasileiro deste século porque você não soube me proteger do choro das crianças." "Deixei de formar-me em biologia porque você quis ter filhos logo." "Não fui para a Antártida porque você se esqueceria de tomar seu remédio contra a pressão alta". O extraordinário é que, mesmo enunciadas na frente de um terceiro, essas frases não suscitam o riso. Ao contrário, elas solidificam o ressentimento.

Aparentemente, o milagre de conseguir conviver, de inventar a cada dia compromissos viáveis entre desejos diferentes, não vale nada. Na hora de fazer as contas, só importa o sacrifício imposto à liberdade absoluta e triste que seria a nossa, se pudéssemos viver sem concessões, ou seja, sem fazer caso de nenhum semelhante.

(Contardo Calligaris, Terra de ninguém)

É preciso corrigir a má estruturação da seguinte frase:

#Questão 456311 - Língua Portuguesa, Crase, FCC, 2007, Metrô/SP, Supervisor de Linha Operacional

As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto seguinte.

Propósitos para o Ano Novo

O que conseguimos neste último ano? Quanto falta para a meta? Quanto nos desviamos? Quais foram os erros? Era isso mesmo o que a gente queria da vida? Os balanços prosperam no fim do ano.

O problema é que, muitas vezes, eles se apresentam como listas de frustrações: algumas coisas não deram certo, algo iludiu nossos esforços, fracassamos. E qual é o problema? Não seria bom dispor do catálogo de nossos desacertos? Afinal, com ele na mão, deveria ser mais fácil inventar um futuro que corrija o passado. Faz sentido. Mas não é bem isso o que acontece: de regra, a lista das frustrações transforma-se numa cantilena não de emendas e projetos, mas de acusações. A coisa é particularmente sensível quando os membros de um casal fazem seu balanço: nesse caso, as frustrações de um são sempre culpa do outro.

"Não escrevi o grande romance brasileiro deste século porque você não soube me proteger do choro das crianças." "Deixei de formar-me em biologia porque você quis ter filhos logo." "Não fui para a Antártida porque você se esqueceria de tomar seu remédio contra a pressão alta". O extraordinário é que, mesmo enunciadas na frente de um terceiro, essas frases não suscitam o riso. Ao contrário, elas solidificam o ressentimento.

Aparentemente, o milagre de conseguir conviver, de inventar a cada dia compromissos viáveis entre desejos diferentes, não vale nada. Na hora de fazer as contas, só importa o sacrifício imposto à liberdade absoluta e triste que seria a nossa, se pudéssemos viver sem concessões, ou seja, sem fazer caso de nenhum semelhante.

(Contardo Calligaris, Terra de ninguém)

O uso do sinal de crase justifica-se em ambas as ocorrências na seguinte frase:

As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto seguinte.

A verdadeira liderança

Uma organização prestadora de serviços foi contratada para realizar um trabalho que envolveria vários de seus integrantes. Um destes, a certa altura, deixou de participar das atividades programadas. Então, o líder do grupo decidiu visitálo. Era uma noite muito fria, e encontrou o seu liderado em casa, sozinho, sentado diante da lareira, onde um fogo brilhante e acolhedor queimava as achas.

Sabendo o porquê da visita do líder, o liderado deu-lhe as boas-vindas, convidou-o a sentar-se em uma cadeira que estava perto da lareira e ficou quieto, esperando. O líder acomodou-se confortavelmente, porém não disse nada. Em silêncio, ambos contemplavam o estalar da lenha e a dança das chamas.

Quando passaram alguns minutos, o líder se levantou, foi para junto da lareira, examinou as brasas que se formaram e, cuidadosamente, selecionou a mais incandescente de todas, separando-a das demais e empurrando-a para o lado. Em seguida, sentou-se novamente, permanecendo silencioso.

O liderado quieto, porém fascinado, analisava todos os gestos do líder. Aos poucos, percebeu que a brasa, antes a mais viva de todas, ia perdendo, agora solitária, o brilho e o calor. Passados alguns minutos, apagou-se de vez.

O líder levantou-se, foi de novo para junto da lareira e manipulou novamente o carvão apagado, colocando-o de volta entre as brasas, no meio do fogo. Imediatamente o carvão voltou a incandescer, alimentado pelo calor dos outros carvões ardentes.

Nenhuma palavra tinha sido dita desde o cumprimento inicial. O líder levantou-se para ir embora. Quando se aproximou da porta, seu liderado lhe disse: "Você é um líder verdadeiro, obrigado por ter vindo e por me ensinar tanto por meio desse seu belíssimo sermão. Quero voltar ao convívio do nosso grupo."

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Tendo em vista as normas de concordância verbal, é preciso corrigir a seguinte frase:

As questões de números 1 a 14 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

A concordância está inteiramente correta na frase:

As questões de números 1 a 14 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

As mesmas regras gramaticais que justificam os acentos gráficos na expressão experiências histórico-sociais estão presentes, respectivamente, em:

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