Listagem de Questões Concurso IFRN
Essa prevalência da cotonicultura na economia do Rio Grande do Norte, no contexto sob enfoque, explica-se
pela ampla aceitação da fibra mocó no mercado externo, haja vista a sua qualidade superior, fato que expandiu sobremaneira as vendas de algodão.
por crescentes necessidades da matéria prima pela indústria dos Estados Unidos, condição essencial para a expansão da cultura algodoeira no sertão.
por sua imbricação com o crescimento da industria têxtil no Sudeste do Brasil e o concomitante processo de integração à Divisão Intranacional do Trabalho.
pela íntima vinculação existente com os avanços ocorridos na produção açucareira, situação que provocou crescente demanda por embalagens de tecido rústico.
A construção histórica da designação potiguar, como adjetivo gentílico, gerou um grande debate na sala de aula. Para o professor, a partir do saber histórico local, a compreensão adequada do termo potiguar
diz respeito a uma designação da historiografia tradicional, que consagrou o índio Felipe Camarão como herói e símbolo da vitória do projeto colonial lusitano frente à presença holandesa.
está relacionado com as narrativas históricas que tomaram Poty como índio guerreiro, valente e honrado, que resistiu aos colonizadores portugueses no então norte do Brasil.
teve origem, segundo Câmara Cascudo, no idioma tupi e tem um significado único: comedor de camarão, numa referencia a um alimento usado pelos índios que habitavam o Rio Grande do Norte.
foi construído pelos membros do IHGRN, durante a gestão de Nestor Lima, para diferenciar os norte-rio-grandenses dos alencarinos (cearenses) durante a disputa pela posse de Grossos.
Ao abordar o tema “Primeira República no Brasil”, o professor utiliza material publicitário de uma exposição fotográfica recente e trecho de periódico de época a fim de abordar as relações entre república e modernidade no contexto do início do século XX.
Ao compreender o papel dessas grandes exposições no início do século XX, os alunos podem deduzir, com o auxílio do professor, que esse evento, no Brasil,
exaltava os significativos avanços da economia brasileira, sobretudo na industrialização e implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento socioeconômico da nação.
traduzia a preocupação internacional com o desenvolvimento dos povos e com os processos de exclusão social trazidos pela Belle Époque.
divulgava para a opinião pública das grandes cidades o sucesso da vocação agrária brasileira, demonstrando o crescimento do país em razão da consolidação da economia cafeeira.
tinha por objetivo criar um sentimento patriótico nos brasileiros e dar visibilidade internacional a prosperidade material e cultural que alcançara a moderna República.
Para discutir a participação de Vargas na sociedade brasileira, o professor resolveu trabalhar com uma letra de música, reproduzida a seguir.
Considerando o período em que Vargas dirigiu o Brasil, o professor interpretou corretamente que a partir dessa letra musical, era possível identificar
a ironia do compositor sobre a ação manipuladora de Vargas para com as classes populares que, iludidas pela imagem de “pai dos pobres” e de grande líder da pátria brasileira, apoiaram integralmente o “queremismo” em 1945.
a crítica sutil feita por Chico Buarque ao Regime Militar, tendo em vista que a letra foi composta, em 1983, a partir de metáforas sublimadas que exaltam uma outra forma de poder para confrontar com os abusos instituídos no país a partir de 1964.
a percepção do compositor sobre o apoio popular conquistado pelo presidente Vargas no seio do operariado, em razão da criação de leis trabalhistas, como o salário mínimo e a regulamentação da jornada de trabalho.
o elogio feito por Chico Buarque à capacidade de articulação e isenção política de Vargas, que exercitou essa habilidade na mediação de conflitos entre as classes sociais e nas negociações internacionais que envolviam o Brasil.
Durante discussão em sala de aula a respeito do movimento modernista, difundido no Brasil a partir das primeiras décadas do século XX, uma parte da turma externou sua incompreensão em relação a algumas obras representativas desse movimento. Para ampliar a reflexão sobre a temática, foi proposta a análise da tela Abaporu, de 1928, de Tarsila do Amaral.
A imagem selecionada para análise é representativa do movimento modernista no país, na medida em que
sugere a supremacia da arte nacional em detrimento das concepções artísticas importadas, ao rejeitar expressões estéticas convencionais.
expressa a teoria antropofágica, cujo conceito central consistia na proposital deformação dos traços da figura humana, reveladora da criatividade brasileira.
expõe uma proposta estética renovadora de caráter regionalista em evidente contraposição aos movimentos internacionais da arte de vanguarda.
promove a releitura de certa obra artística europeia a partir de sua incorporação a um cenário permeado por elementos naturais nativos.
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