Listagem de Questões Concurso IFRN
No início de sua carreira intelectual, Nietzsche empreendeu estudos sobre o trágico. Esses estudos levaram-no a compor uma teoria sobre o nascimento da tragédia a partir dos rituais de Dionísio. Neste sentido, Nietzsche acabou por construir a história do nascimento e morte do espírito trágico entre os gregos. Sendo assim, é correto afirmar que o
o desaparecimento do coro e a transformação da música em diálogo seriam as marcas de uma ruptura com um padrão estético de existência e o mergulho em um modelo epistêmico calcado na verdade filosófica.
o domínio de formas apolíneas de arte, baseadas na canção poética em detrimento das formas teatrais, teria produzido uma ruptura epistêmica que teria dado origem aos diálogos filosóficos e a figura de Sócrates como grande assassino do mundo trágico.
surgimento da música em meio as tragédias antigas teria desestabilizado o diálogo teatral e produzido um abandono das formas dramáticas, levando então ao surgimento de uma prosa filosófica de modelo aristotélico.
surgimento da vida urbana e da pólis clássica teria judicializado as tragédias, forçando um abandono do dionisismo original e aproximando os rituais trágicos de formas clássicas apolíneas, proporcionais e melódicas.
À medida que Descartes desenvolve sua ideia de um sistema de conhecimento, observamos surgir um componente importante, a saber, a ênfase na unidade do sistema, de maneira a ser possível propor a noção de que todas as coisas que se incluem no alcance do conhecimento humano, estão interligadas. Nesse sentido, é possível pensar que a concepção cartesiana de ciência busca
uma visão fragmentada, dividida em pacotes epistêmicos que espelham um modelo disciplinar de conhecimento.
um critério distintivo de refutabilidade para a definição do que é e do que não é cientifico.
uma articulação englobando todos os objetos de cognição humana.
uma metodologia de verificação lógica para atestar a verdade ou a falsidade de proposições científicas através da dúvida metodológica.
A filosofia patrística (Século I ao Século VII d.C.) refere-se à predominância do pensamento cristão em relação à tradição de pensamento antigo. Os filósofos desse período introduziram novas concepções à medida que intencionavam defender a evangelização e a própria religião cristã. Desse modo, uma das concepções trazidas por eles foi a ideia de
um Deus Demiurgo (artífice) responsável pela criação e manipulação da realidade.
criação a partir do nada, contradizendo a visão da antiguidade que supunha a geração de todas as coisas.
divindade representando a potencialização das virtudes humanas, apresentando-se como modelo de perfeição.
livre arbítrio possibilitando entender a vontade de Deus como semelhante à vontade dos homens.
Peter Medawar ressalta em Os Limites das Ciências as dificuldades que a ciência tem apresentado tanto para encaminhar quanto para responder as questões postas a ela ao longo da história. Medawar enfatiza que a articulação entre a política e a ciência tem demonstrado que as políticas de Estado interferem decisivamente no percurso do desenvolvimento científico. A partir disso, é correto afirmar que
as decisões de Estado são deliberações que representam demandas ideológicas e, por isso, podem conter intencionalidades distantes do ideal científico.
as políticas de Estado referentes ao desenvolvimento científico visam instaurar o bem estar da sociedade.
o desenvolvimento de pesquisas científicas não reconhece fronteiras (Estados), posto que se destina a favorecer toda a humanidade.
o contexto do mundo contemporâneo tem fortalecido o vínculo da ciência com os projetos de Estado, distanciando as pesquisas científicas dos interesses do mercado.
No mundo contemporâneo, tem se ressaltado a preocupação com as atitudes do presente e as suas implicações para o futuro. Entretanto, o problema acerca da noção de alteridade já se fazia presente nos diálogos de Platão. Problematizar a relação com o outro torna-se um imperativo por influência do pensamento liberal que, por sua vez, converge para a compreensão de que o limite de toda ação está posto na relação com o direito do outro. Assim, se faz necessário, pensar a dimensão do outro sujeito como
interrelação que anula as individualidades, aniquilando o ideal de coletividade.
condição de possibilidade da própria existência do sujeito, pois, no outro, estão as referências para a construção da subjetividade.
convivência necessária ao fortalecimento da noção de equidade.
instância do discurso divergente que deve ser negado e contraditado.
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