Listagem de Questões Concurso DNIT
Na determinação da curva de fluência de um metal, é aplicado, em um corpo de prova, uma carga inicial, mantida constante durante todo o ensaio, a uma temperatura também constante. No decorrer do ensaio, é determinado o alongamento do corpo de prova. Assim sendo, pode-se afirmar que:
a curva da velocidade de fluência apresenta cinco estágios bem definidos, sendo o primeiro estágio denominado de fluência primária ou transitória;
a velocidade da fluência no segundo estágio é constante na interface do primeiro estágio e decrescente na interface do terceiro e quarto estágios;
a elevação da velocidade de fluência no primeiro estágio é devida ao encruamento do metal, ao passo que no segundo e terceiro estágios o efeito do encruamento é influenciado pela temperatura;
no quinto estágio não se verificam alterações estruturais importantes no material que apresenta região de estricção bem definida;
no último estágio, a velocidade de fluência aumenta rapidamente com o tempo, até que ocorra a fratura do material, havendo a possibilidade de ocorrer a estricção.
No diagrama de análise de fratura de um aço, são representados curvas e pontos de grande interesse na observação do comportamento deste material, submetido a diferentes temperaturas, considerando-se a existência ou não de trinca. Nesta linha de raciocínio, pode-se afirmar que:
o ponto CAT (crak arrest temperature) define a menor temperatura onde uma trinca, por maior que seja, não se romperá instavelmente, ou seja, a ruptura do material só acontecerá por meio de fratura frágil;
o ponto NDT (nil ductility transition) corresponde à temperatura mais alta em que a fratura frágil pode ocorrer e em que o limite de escoamento está bem mais próximo do limite de resistência;
a curva FTE (fracture transition elastic) determina a temperatura acima da qual o material se comporta como se fosse isento de trinca, não havendo propagação instável da trinca por maior que ela seja;
a curva FTP (fracture transition plastic) determina a região de temperaturas em que tensões elásticas não conseguem propagar uma trinca grande e a fratura ocorre como no ensaio de tração;
todas as curvas e pontos no diagrama de análise de fratura servem para qualquer material que apresente transição dúctil-frágil com a variação de temperatura, como em materiais CFC e HC.
A dureza é largamente utilizada na especificação de materiais, tratando-se de um ensaio complementar baseado na medida da profundidade ou da área, produzida pela penetração, pelo impacto ou pelo risco de um penetrador sobre a superfície do material a ser ensaiado. Assim sendo, pode-se afirmar que:
a dureza MOHS é um tipo de dureza muito utilizada em materiais metálicos ferrosos com valores de dureza muito elevados, bem como elevada anisotropia;
as durezas BRINELL e MEYER são baseadas na medida da profundidade de penetração de penetrador cônico de diamante e são utilizadas em material de dureza elevada;
as durezas VICKERS e KNOOP são baseadas na medida da área produzida por penetrador piramidal de base quadrada e de base alongada, respectivamente;
a dureza ROCKWELL é medida pela área produzida pela penetração de um penetrador cônico e quatro penetradores esféricos, com quinze escalas de medida;
a dureza BIERBAUM é medida pela profundidade do risco resultante da ação de um penetrador de diamante com formato de canto de cubo, com um ângulo de contato de 35º.
O processo de fratura de um metal dúctil pressupõe que, antes que a trinca se propague, ocorra uma deformação plástica localizada em sua vizinhança, que é denominada a zona plástica na ponta da trinca. O termo CTOD, que é a abreviatura da expressão inglesa crack tip opening displacement, representa:
a distância entre duas trincas consecutivas e elípticas em um metal com comportamento linear elástico;
o trabalho produzido pelas forças externas aplicadas no corpo de prova entalhado;
a condição elastoplástica posterior da integral J nos campos de tensão-deformacão em uma trinca;
a distância entre as duas superfícies de uma trinca, medida na ponta da trinca;
a distância entre duas trincas semi-elípticas em um metal com comportamento elastoplástico.
O trocador ou permutador de calor é um equipamento por meio do qual dois fluidos com temperaturas diferentes trocam calor através de uma interface metálica. Assim sendo, um fluido cede calor a outro sob a forma de calor sensível ou calor latente. Nesta linha de raciocínio, podese afirmar que, em um permutador de calor de:
passes múltiplos, os tubos têm um ou mais passes dentro de um mesmo encamisamento;
casco-feixe-tubular, a direção de escoamento dos fluidos é a mesma, porém com sentidos opostos;
contracorrente, os dois fluidos escoam em direções ortogonais;
correntes cruzadas, há identidade com o de correntes opostas;
passes múltiplos, há identidade com o tipo dedal com dupla jaqueta.
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