Questões Concurso Colégio Pedro II

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Listagem de Questões Concurso Colégio Pedro II

#Questão 1070168 - Sociologia, , Colégio Pedro II, 2022, Colégio Pedro II, 2022 - Colégio Pedro II - Professor - Sociologia

Algoritmos não são neutros. A distribuição algorítmica do trabalho não é uma roleta aleatória que gira sem mãos. O gerenciamento algorítmico é a possibilidade de traduzir modos de vida, relações sociais, trajetórias e desigualdades em dados administráveis que produzirão e reproduzirão desigualdades e mecanismos de exploração do trabalho. É a possibilidade de designar corridas para a favela para o motorista negro e para o centro de São Paulo para o motorista branco. [...] Inserido em uma relação despótica, o trabalhador trabalha sem saber como, por que e quando receberá o trabalho; sem saber como é definido o valor de seu trabalho. (ABÍLIO, 2020)
Quanto mais aumentam a competitividade e a concorrência inter-capitais, mais nefastas são suas consequências, das quais duas são particularmente graves: a destruição e/ou precarização, sem paralelos em toda a era moderna, da força humana que trabalha e a degradação crescente do meio ambiente, na relação metabólica entre homem, tecnologia e natureza, conduzida pela lógica societal voltada prioritariamente para a produção de mercadorias e para o processo de valorização do capital. (ANTUNES, 2000, p. 34)
ABÍLIO, L. C. Breque no despotismo algorítmico: uberização, trabalho sob demanda e insubordinação, 2020. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br. Acesso em: 1 set. 2022.
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2000.

As condições de trabalho que afetam as classes trabalhadoras fazem parte do processo de respostas às crises de acumulação capitalista que, desde o século XX, de um ponto de análise crítico, ficaram conhecidas como 

#Questão 1070170 - Sociologia, , Colégio Pedro II, 2022, Colégio Pedro II, 2022 - Colégio Pedro II - Professor - Sociologia

Eles dizem que é amor Nós dizemos que é trabalho não remunerado.
FEDERICI, S. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante, 2019. p. 40.
Quando Silvia Federici encampa a luta por salários para o trabalho doméstico nos Estados Unidos, em 1975, junto ao Coletivo Feminista Internacional, ela desenvolve os princípios sociológicos para uma interpretação feminista do marxismo.
A base teórica que sustenta seu argumento pode ser sintetizada pela ideia de que 

#Questão 1070171 - Sociologia, , Colégio Pedro II, 2022, Colégio Pedro II, 2022 - Colégio Pedro II - Professor - Sociologia

Para Silva (2007), a inserção da Sociologia no currículo escolar é marcada pelo contexto históricopolítico-social e por disputas que se configuram em torno de concepções dominantes sobre a escola, a sociedade e a cidadania. SILVA, I. F. A Sociologia no Ensino Médio: os desafios institucionais e epistemológicos para a consolidação da disciplina. Cronos, Natal, v. 8, n. 2, p. 403-427, jul.-dez. 2007. Segundo a autora, o ensino de Sociologia encontra-se presente no currículo expressivo de uma escola que valoriza a 

#Questão 1070172 - Sociologia, , Colégio Pedro II, 2022, Colégio Pedro II, 2022 - Colégio Pedro II - Professor - Sociologia

Uma das formas mais cruéis de reiterar as normas regulatórias de gênero e incentivar as práticas de bullying na escola ocorre quando os “educadores adotam o silêncio diante da emergência de uma sexualidade [ou comportamento tido como] diferente e, assim, tornam-se cúmplices da ridicularização e do insulto público de alguns estudantes” (MISKOLCI, 2010, p. 18). De acordo com Polobio [em depoimento para pesquisa], o silêncio dos professores também foi uma postura adotada no decorrer das práticas de bullying sofridas pelo jovem: alguns professores simplesmente ignoravam a situação e seguiam as suas aulas. Ao adotar o silêncio em resposta a qualquer tipo de situação de preconceito e discriminação em sala de aula, o professor reforça a exclusão social de determinados grupos de estudantes e, ao mesmo tempo, desconsidera o fato de que uma das funções atribuídas à sua profissão é a de mediar as relações sociais no espaço escolar.
COUTO JR, D. R. C.; OSWALD, M. L. M. B.; POCAHY, F. A. Gênero, sexualidade e juventude(s): problematizações sobre heteronormatividade e cotidiano escolar. Civitas: Revista de Ciências Sociais, v. 18, n. 1, p. 124-137, 13 abr. 2018.
No campo de estudos de gênero, a compreensão das normas regulatórias de uma sociedade é fundamental para uma interpretação sociológica da prática de bullying e exclusão recorrente de estudantes que não se identificam com a heteronormatividade.
Segundo esse princípio teórico-metodológico, para além da constatação individual da violência de gênero, conclui-se que, para os autores,

#Questão 1070173 - Sociologia, , Colégio Pedro II, 2022, Colégio Pedro II, 2022 - Colégio Pedro II - Professor - Sociologia

A Constituição Federal de 1988, também reconhecida como como Constituição Cidadã, expressa em vários aspectos a mobilização dos movimentos sociais, dentre os quais se destacam os novos movimentos sociais urbanos e, em especial, o de moradia. Nesse sentido, o texto constitucional propiciou as condições para o desenvolvimento da agenda da Reforma Urbana.
O item presente na Constituição de 1988 e que está relacionado às possibilidades de uma cidade mais democrática é:

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