Listagem de Questões sobre Geral
Um cão sem raça definida, seis anos de idade, massa corporal de 16 Kg, sem histórico de doença prévia, foi encaminhado para atendimento veterinário, apresentando anorexia intermitente, emagrecimento progressivo e prostração há uma semana. O tutor relatou que o animal era muito ativo e que era alimentado uma vez ao dia, à noite. No ato da consulta, observou-se que o paciente estava alerta, com tempo de preenchimento capilar de dois segundos, mucosas hipocoradas, temperatura retal de 39,2°C, 108 batimentos cardíacos por minuto e 20 movimentos por minuto de frequência respiratória, algia abdominal e abdome rígido. À palpação abdominal era possível sentir massa firme em região lateral esquerda do abdome. O animal estava sendo tratado, anteriormente, com doxiciclina (5mg/kg, bid) por cinco dias, mas sem sinais significativos de melhora. O hemograma revelou anemia macrocítica hipocrômica (hematócrito 23%), sendo observados poiquilocitose e codócitos, leucocitose com neutrofilia sem desvio à esquerda (35,700/μL) e plaquetas dentro dos padrões de normalidade para a espécie (540,000/μL). Na avaliação bioquímica sérica, os valores de creatinina, ureia e alanina aminotransferase (ALT) encontravam-se dentro dos valores basais, enquanto fosfatase alcalina (FA) se encontrava aumentada (217U/L). Para diagnóstico diferencial, solicitou-se exame parasitológico de sangue, que resultou negativo para hemoparasitas. O paciente foi encaminhado para o setor de ultrassonografia e submetido à varredura abdominal, o qual foi verificado esplenomegalia severa, estando o órgão dobrado sobre si mesmo, ocupando também o lado direito do abdome. O parênquima esplênico apresentava ecotextura difusa hipoecogênica e rendilhada. No exame modo B com Doppler colorido, nenhum fluxo sanguíneo foi detectado nas veias esplênicas. A gordura e o mesentério adjacentes apresentavam-se hiperecogênicos, e entre eles havia pequena quantidade de efusão peritoneal anecogênica. Com base no quadro clínico relatado, analise a tabela a seguir:
Ainda sobre Cirurgias do abdome, responda V ou F. Assinale a opção que indica a sequência CORRETA.
( ) A maioria das hérnias abdominais pode ser reparada suturando-se as extremidades do músculo rompido ou pela união das extremidades da parede abdominal rompida ao púbis, às costelas ou à fáscia adjacente.
( ) Hérnias abdominais secundárias a feridas por mordida são geralmente contaminadas e muito comuns ocorrer caso de deiscência: as malhas devem ser obrigatoriamente colocadas neste tipo de hérnia e as feridas, drenadas.
( ) Para reparo de hérnia umbilical, raramente requer implantação de malha.
( ) As hérnias femorais são raras em cães e gatos, podem ser confundidas com hérnias inguinais.
( ) Hérnias inguinais geralmente podem ser fechadas sem a utilização de materiais protéticos.
No que tange à Persistência do Ducto Arterioso (PDA), analise as proposições abaixo:
I. O ducto arterioso é um vaso fetal que liga a artéria pulmonar principal à aorta descendente e que, normalmente, se fecha logo após o nascimento, podendo persistir por mais alguns dias após o nascimento sem configurar uma PDA;
II. As primeiras alterações na PDA estão associadas com o aumento do ventrículo esquerdo, hipertensão pulmonar e, geralmente, um sopro contínuo. As alterações tardias associadas à PDA são a hipertrofia biventricular, fibrose pulmonar e sopro variável;
III. Embora a correção cirúrgica da PDA seja considerada curativa, tal procedimento não é recomendado na PDA reversa;
IV. Na ligadura do ducto, recomenda-se realizar a primeira ligadura do lado pulmonar, pois diminui a possibilidade de ruptura durante o procedimento operatório em decorrência do incremento da pressão intraductal.
Marque a opção CORRETA.
Analise as proposições a seguir quanto à otite média e interna:
I. A otite média sempre ocorre simultaneamente a uma otite externa crônica grave;
II. Paralisia do nervo facial, disfunção vestibular e síndrome de Horner são complicações exclusivas de otite média;
III. Paralisia do nervo facial e síndrome de Horner são transitórios em gatos submetidos à osteotomia de bula ventral;
IV. A miringotomia é o tratamento cirúrgico de eleição para tratamento da otite média acompanhada de presbiacusia.
No que diz respeito ao tratamento cirúrgico da otite externa, analise as proposições abaixo:
I. A terapia cirúrgica deve ser considerada quando o tratamento clínico falhar e ou nos casos que envolvem o crescimento proliferativo ou canais estenosados;
II. As alternativas cirúrgicas das otites externas exclusivas incluem ressecção lateral do canal auditivo e ablação total do canal auditivo;
III. A ressecção lateral do canal auditivo não é curativa, o tratamento médico deve continuar pelo resto da vida do animal;
IV. O processo Zeep é uma técnica utilizada para otites de origem bacteriana.
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