Questões sobre Questões Sociológicas

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Listagem de Questões sobre Questões Sociológicas

A educação, quando apreendida no plano das determinações e relações sociais, e, portanto, ela mesma constituída e constituinte destas relações, apresenta-se, historicamente, como um campo de disputa hegemônica. Essa disputa dá-se na perspectiva de articular as concepções, a organização dos processos e dos conteúdos educativos na escola e, mais amplamente, nas diferentes esferas da vida social, aos interesses de classe. Gaudêncio Frigotto. Educação e crise do capitalismo real.

Considerando esse texto, julgue os itens a seguir.

Do ponto de vista da classe trabalhadora, é necessário subordinar a função social da educação aos interesses da economia, para responder às demandas do capital.

A educação, quando apreendida no plano das determinações e relações sociais, e, portanto, ela mesma constituída e constituinte destas relações, apresenta-se, historicamente, como um campo de disputa hegemônica. Essa disputa dá-se na perspectiva de articular as concepções, a organização dos processos e dos conteúdos educativos na escola e, mais amplamente, nas diferentes esferas da vida social, aos interesses de classe. Gaudêncio Frigotto. Educação e crise do capitalismo real.

Considerando esse texto, julgue os itens a seguir.

O complexo sistema educacional da sociedade é responsável tanto pela reprodução, em uma escala ampliada, das múltiplas habilidades produtivas, como pela produção e reprodução da estrutura de valores, dentro da qual os indivíduos definem seus próprios objetivos e fins específicos.

A estrutura social e o Estado nascem continuamente do processo vital de indivíduos determinados, mas não são idênticos às representações que estes indivíduos, ou outros, deles se façam; antes, são idênticos à sua existência real, pela qual agem, produzem materialmente, pela qual são ativos em limites, pressuposições e condições materiais determinados, independentemente de seu livre arbítrio. As representações que se fazem esses indivíduos são relativas, seja à sua conexão com a natureza, seja às suas vinculações mútuas, ou à sua própria constituição. É evidente que, nesses casos todos, as representações são expressão consciente — real ou ilusória — de suas ligações reais e a confirmação de sua produção, de seu comércio, de sua atitude social e política. A suposição contrária somente é possível se considerarmos, além do espírito dos indivíduos reais e materialmente condicionados, ainda, outro espírito especial. Se a expressão consciente das condições reais desses indivíduos é ilusória, se a realidade comparece em suas representações de maneira invertida, isso é uma conseqüência de suas atividades limitadas e da situação social limitada que daí decorre. Karl Marx. A ideologia em geral. 

 Tendo o texto de Karl Marx acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.

Na sociedade, a moral, a religião, a metafísica e qualquer outra ideologia, e as formas de consciência correspondentes a elas, se desenvolvem de forma autônoma.

É preciso estabelecer uma distinção radical entre um "brasil" escrito com letra minúscula, nome de um tipo de madeira de lei ou de uma feitoria interessada em explorar uma terra como outra qualquer, e o Brasil que designa um povo, uma nação, um conjunto de valores, escolhas, ideais de vida. O "brasil" com b minúsculo é apenas um objeto sem vida, autoconsciência ou pulsação interior, pedaço de coisa que morre e não tem a menor condição de se reproduzir como sistema; como, aliás, queriam alguns teóricos sociais do século XIX, que viam na terra — um pedaço perdido de Portugal da Europa — um conjunto doentio e condenado de raças que, misturando-se ao sabor de uma natureza exuberante e de um clima tropical, estariam fadadas à degeneração e à morte biológica, psicológica e social. Mas o Brasil com B maiúsculo é algo muito mais complexo. É país, é cultura, local, geográfico, fronteira e território reconhecidos internacionalmente, e também casa, pedaço de chão calçado com o calor de nossos corpos, lar, memória e consciência de um lugar com o qual se tem uma ligação especial, única, totalmente sagrada. 

 Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue os itens seguintes à luz das idéias de seu autor, Roberto Da Matta.

Nas festas da ordem, se celebra a própria ordem social, com suas diferenças e gradações, seus poderes e hierarquias.

É preciso estabelecer uma distinção radical entre um "brasil" escrito com letra minúscula, nome de um tipo de madeira de lei ou de uma feitoria interessada em explorar uma terra como outra qualquer, e o Brasil que designa um povo, uma nação, um conjunto de valores, escolhas, ideais de vida. O "brasil" com b minúsculo é apenas um objeto sem vida, autoconsciência ou pulsação interior, pedaço de coisa que morre e não tem a menor condição de se reproduzir como sistema; como, aliás, queriam alguns teóricos sociais do século XIX, que viam na terra — um pedaço perdido de Portugal da Europa — um conjunto doentio e condenado de raças que, misturando-se ao sabor de uma natureza exuberante e de um clima tropical, estariam fadadas à degeneração e à morte biológica, psicológica e social. Mas o Brasil com B maiúsculo é algo muito mais complexo. É país, é cultura, local, geográfico, fronteira e território reconhecidos internacionalmente, e também casa, pedaço de chão calçado com o calor de nossos corpos, lar, memória e consciência de um lugar com o qual se tem uma ligação especial, única, totalmente sagrada. 

 Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue os itens seguintes à luz das idéias de seu autor, Roberto Da Matta.

No Brasil, como nos Estados Unidos da América, na França e na Inglaterra, as regras ou são obedecidas ou não existem.

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