Questões de Segurança e Saúde no Trabalho da VUNESP

A tensão de segurança que deve ser empregada na impossibilidade de desenergização da instalação é o aterramento dos pontos energizados, para garantir que seu potencial de toque seja zero.

A tensão de segurança que deve ser empregada na impossibilidade de desenergização da instalação é o aterramento dos pontos energizados, para garantir que seu potencial de toque seja máximo.

Na impossibilidade de desenergização ou estabelecimento de tensão de segurança, a instalação não poderá sofrer manutenção ou qualquer outro serviço.

Na impossibilidade de desenergização ou estabelecimento de tensão de segurança, devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação e bloqueio do religamento automático.

As medidas de proteção coletiva devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, mediante procedimentos, após o término das atividades a serem desenvolvidas, para verificação se não houve nenhum dano à segurança ou à saúde dos trabalhadores envolvidos.

os requisitos e as condições mínimas para segurança dos trabalhos que envolvam instalações elétricas se aplicam para tensões a partir de 110 volt em corrente alternada até alta-tensão de 242 000 volt.

as intervenções em instalações elétricas com média tensão de 1 000 volt até 36 200 volt corrente alternada somente podem ser realizadas por eletricista experiente, mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área.

em situação de emergência, os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros- socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória.

as baterias fixas de acumuladores devem ser instaladas em locais isolados do restante das instalações, e que possuam meios que permitam a exaustão dos gases, e o piso deve ser de material resistente a ácidos.

os EPI destinados a trabalhos ou manobras em instalações elétricas sob tensão devem possuir marcação gravada no produto que indique a classe de proteção e a tensão máxima de utilização, o número de série e a data de fabricação.

os fusíveis das chaves elétricas podem ser substituídos por outros fusíveis de capacidade superior, desde que provisoriamente.

os quadros gerais de distribuição não podem ser mantidos trancados, e a identificação de seus circuitos deve estar legível.

ao religar chaves blindadas no quadro geral de distribuição, todos os equipamentos devem estar conectados e ligados à rede.

as chaves elétricas do tipo faca devem fechar para cima e de tal forma que os porta-fusíveis não fiquem energizados quando as chaves estiverem abertas.

as chaves elétricas do tipo faca blindadas são recomendadas para ligar diretamente equipamentos, tais como máquinas de solda e bombas.

o trânsito obrigatório de trabalhadores não familiarizados com os riscos da eletricidade, em espaço adjacente a instalações elétricas com condutores expostos, demanda instalação de sinalização específica para o risco existente ao longo de todo o percurso.

o uso de chaves blindadas como dispositivo de partida e parada de máquinas e equipamentos em instalações provisórias implica cuidados especiais com sua isolação, para que os porta-fusíveis não fiquem sob tensão quando as chaves blindadas estiverem em posição aberta.

sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados dispositivos de seccionamento que incorporem recursos fixos de equipotencialização e aterramento do circuito seccionado, sendo que todo projeto deve prever condições para adoção de aterramento temporário.

nas instalações elétricas temporárias, como aquelas existentes em canteiros de obras, os quadros gerais de distribuição devem ser mantidos abertos, contando com diagramas unifilares que permitam identificar, mediante uso de instrumentos adequados, quais equipamentos, máquinas ou setores do local de trabalho encontram-se energizados.

entre os procedimentos previstos para a reenergização de uma instalação elétrica liberada para trabalho, a remoção da sinalização de impedimento de reenergização precede a remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e de eventuais proteções adicionais.

o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: planejamento anual com estabelecimento de metas, responsáveis e cronograma, estratégia e recursos, registro e divulgação dos dados e avaliação periódica.

entre as etapas previstas no desenvolvimento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, devem constar a antecipação e o reconhecimento dos riscos, avaliações ambientais preliminares qualitativas, avaliação, controle e monitoramento da exposição dos trabalhadores.

no estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva, realizados no âmbito do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais, as medidas de maior hierarquia são aquelas que eliminam ou reduzem a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde.

o empregador deverá apontar, no documento-base do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, o nome do responsável pela seleção do equipamento de proteção individual adequado à proteção dos trabalhadores contra os riscos existentes no ambiente de trabalho.

sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades em um mesmo ambiente de trabalho, estarão obrigados a elaborar um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais conjunto, que descrimine os responsáveis pelo seu desenvolvimento.