Questões sobre Psicopatologia

Um adolescente de 16 anos de idade foi encaminhado pela família a um psicólogo do CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, considerando o seu comportamento ora muito agressivo, ora apático e depressivo, ocorrendo há mais de um ano. A mãe da jovem relatou que ele não gosta de conversar com as pessoas e, depois de dois anos de pandemia do Coronavírus, ele não quer mais sair de casa.
Considerando os objetivos e as etapas do processo de psicodiagnóstico, analise as afirmativas a seguir.
I. Deverão ser feitas perguntas relacionadas com os motivos da consulta e definição de hipóteses iniciais, considerando os sinais e sintomas apresentados pelo adolescente. II. Nas primeiras entrevistas deve-se esclarecer o motivo latente e o motivo manifesto da consulta, considerando também as ansiedades e as defesas que o adolescente (ou seus pais) demonstrar. III. Devem ser aplicados testes psicométricos de início e ser feita uma devolutiva aos pais, considerando a urgência de um laudo para o tratamento adequado do jovem. IV. Podem ser utilizados instrumentos diagnósticos complementares à entrevista, como técnicas projetivas ou outros instrumentos aplicáveis. V. Deve-se obter um diagnóstico clínico, validado pelo médico responsável, antes de analisar os diferentes instrumentos utilizados como testes projetivos.
Estão corretas as afirmativas

Cristina, uma garota de 11 anos de idade, apresenta problemas de comportamento na escola, não aceita as normas, desafia os professores e briga com os colegas, gerando, inclusive, queixas de outros pais junto à escola. Em casa, o seu comportamento não é diferente: está sempre irritada e questiona tudo que os pais dizem. Considerando os sinais e sintomas que já ocorrem há mais de seis meses, foi, então, solicitada uma avaliação psicológica.
Nesse caso, qual é a hipótese diagnóstica

De acordo com Cunha (2000), “um dos diagnósticos mais difíceis de se estabelecer é o da depressão dupla; isso ocorre quando há sobreposição de um Transtorno Depressivo Maior (TDM) à distimia”. Pode-se observar que pela semelhança de sintomas, diferenciar tais condições pode ser problemático e, ainda, determinar sua sobreposição. A dificuldade de distinguir as condições de um transtorno depressivo maior à distimia pode complicar, caso haja um transtorno

O consumo mundial de álcool, tabaco e outras substâncias regulamentadas está aumentando rapidamente e cooperando de forma importante para a carga das doenças em todo o mundo. O tabagismo está se espalhando consideravelmente em países em desenvolvimento e, ainda, entre mulheres. Atualmente, 50% dos homens e 9% das mulheres em países em desenvolvimento fumam, em comparação com 35% dos homens e 22% das mulheres em países desenvolvidos. A China colabora essencialmente para a epidemia em países em desenvolvimento. De fato, o consumo per capita de cigarros na Ásia e no Extremo Oriente é superior ao de demais partes do mundo, seguido de muito perto pelas Américas e pelos países do leste europeu. Sobre o consumo mundial de substâncias psicoativas e danos à saúde, assinale a afirmativa INCORRETA. 

Autores como Campbell definem a psicopatologia como o ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental; trata, ainda, suas causas, as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação. Considerando que o campo da psicopatologia inclui um grande número de fenômenos humanos especiais, analise as afirmativas a seguir.
I. Entendemos como fenômenos humanos especiais dentro da psicopatologia o que foi denominado historicamente como doença mental.
II. No que se refere à doença mental pode-se afirmar que são vivências, estados mentais e padrões de comportamentos que apresentam, por um lado, uma especificidade psicológica.
III. É possível afirmar que as vivências dos doentes mentais possuem dimensão própria, genuína, não sendo apenas “exageros” do normal e, por outro, conexões complexas com a psicologia do normal.
IV. O mundo da doença mental não é um mundo totalmente estranho ao mundo das experiências psicológicas “normais”.
Está correto o que se afirma em