Questões de Psicologia do ano 2018

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Listagem de Questões de Psicologia do ano 2018

Luiz, 4 anos de idade, acompanhado de sua mãe, compareceu ao ambulatório de saúde mental infanto-juvenil de sua região. A mãe relatou que havia vindo ao ambulatório a pedido da escola, que diz não saber mais como lidar com a criança. “Eles dizem que meu filho não para quieto, não realiza as atividades e não se importa com as outras crianças. Passa boa parte do recreio sozinho, brincando de trem. A professora afirma que ele não brinca nem quer outra coisa…só o bendito desse trem. E disse também que tudo dele é pintado com a cor vermelha. Por vezes, parece que não escuta. Fica no mundo dele. Não reconhece nem as letras do próprio nome” (sic). De acordo com a mãe, esses comportamentos divergem significativamente daqueles que comparecem no âmbito familiar. “Meu filho não parece em nada com esse que relatam. Em casa, brinca com todos os brinquedos, apesar de preferir trens. Desenha e pinta com todas as cores; interage com o irmão; brinca com as crianças do prédio. O que mais me preocupa é que ele segura muito o cocô. Passa 7 dias sem ir ao banheiro. Fica irritado, impaciente, em contrapartida, faz xixi na cama à noite, ao menos uma vez por semana. Demorou a falar. Até hoje, fala umas palavras erradas e troca as letras. Além disso, tem momentos de explosões de raiva. Quando alguma coisa não sai do jeito que ele quer, tem uns acessos de fúria: grita, se joga no chão, bate a cabeça na parede… É um caos. Tentamos não contrariá-lo, pois não sabemos como agir com ele” (sic).

Considerando o caso clínico precedente, o desenvolvimento infantil normal e patológico, o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V) e a Classificação Internacional das Doenças (CID-10), julgue os itens que se seguem.

Interesses fixos e altamente restritos, assim como déficits na reciprocidade socioemocional, são critérios suficientes para o diagnóstico do transtorno do espectro autista no caso de Luiz.

Luiz, 4 anos de idade, acompanhado de sua mãe, compareceu ao ambulatório de saúde mental infanto-juvenil de sua região. A mãe relatou que havia vindo ao ambulatório a pedido da escola, que diz não saber mais como lidar com a criança. “Eles dizem que meu filho não para quieto, não realiza as atividades e não se importa com as outras crianças. Passa boa parte do recreio sozinho, brincando de trem. A professora afirma que ele não brinca nem quer outra coisa…só o bendito desse trem. E disse também que tudo dele é pintado com a cor vermelha. Por vezes, parece que não escuta. Fica no mundo dele. Não reconhece nem as letras do próprio nome” (sic). De acordo com a mãe, esses comportamentos divergem significativamente daqueles que comparecem no âmbito familiar. “Meu filho não parece em nada com esse que relatam. Em casa, brinca com todos os brinquedos, apesar de preferir trens. Desenha e pinta com todas as cores; interage com o irmão; brinca com as crianças do prédio. O que mais me preocupa é que ele segura muito o cocô. Passa 7 dias sem ir ao banheiro. Fica irritado, impaciente, em contrapartida, faz xixi na cama à noite, ao menos uma vez por semana. Demorou a falar. Até hoje, fala umas palavras erradas e troca as letras. Além disso, tem momentos de explosões de raiva. Quando alguma coisa não sai do jeito que ele quer, tem uns acessos de fúria: grita, se joga no chão, bate a cabeça na parede… É um caos. Tentamos não contrariá-lo, pois não sabemos como agir com ele” (sic).

Considerando o caso clínico precedente, o desenvolvimento infantil normal e patológico, o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V) e a Classificação Internacional das Doenças (CID-10), julgue os itens que se seguem.

O atraso de fala apresentado por Luiz não é critério para prognóstico futuro de transtorno de leitura.

Luiz, 4 anos de idade, acompanhado de sua mãe, compareceu ao ambulatório de saúde mental infanto-juvenil de sua região. A mãe relatou que havia vindo ao ambulatório a pedido da escola, que diz não saber mais como lidar com a criança. “Eles dizem que meu filho não para quieto, não realiza as atividades e não se importa com as outras crianças. Passa boa parte do recreio sozinho, brincando de trem. A professora afirma que ele não brinca nem quer outra coisa…só o bendito desse trem. E disse também que tudo dele é pintado com a cor vermelha. Por vezes, parece que não escuta. Fica no mundo dele. Não reconhece nem as letras do próprio nome” (sic). De acordo com a mãe, esses comportamentos divergem significativamente daqueles que comparecem no âmbito familiar. “Meu filho não parece em nada com esse que relatam. Em casa, brinca com todos os brinquedos, apesar de preferir trens. Desenha e pinta com todas as cores; interage com o irmão; brinca com as crianças do prédio. O que mais me preocupa é que ele segura muito o cocô. Passa 7 dias sem ir ao banheiro. Fica irritado, impaciente, em contrapartida, faz xixi na cama à noite, ao menos uma vez por semana. Demorou a falar. Até hoje, fala umas palavras erradas e troca as letras. Além disso, tem momentos de explosões de raiva. Quando alguma coisa não sai do jeito que ele quer, tem uns acessos de fúria: grita, se joga no chão, bate a cabeça na parede… É um caos. Tentamos não contrariá-lo, pois não sabemos como agir com ele” (sic).

Considerando o caso clínico precedente, o desenvolvimento infantil normal e patológico, o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V) e a Classificação Internacional das Doenças (CID-10), julgue os itens que se seguem.

Luiz apresenta um transtorno específico do desenvolvimento das habilidades escolares, que pode ser caracterizado por sua dificuldade de manter a atenção e pelo atraso de fala e troca de fonemas.

Nanda, de 5 anos de idade, chegou ao ambulatório de saúde mental de sua região acompanhada de sua mãe e seu padrasto para avaliação. A mãe relatou que a criança passa a semana com o pai e que usufrui apenas dos finais de semana com a filha, de acordo com determinação judicial. A genitora alega histórico de agressões pelo ex-companheiro, desde a gestação. Nanda presenciou vários dos “ataques de fúria” do pai, de acordo com relato da mãe. A mãe declarou ter tido depressão pós-parto e crises de ansiedade, não tratadas. “Desde que me entendo por gente, sou triste. Quando Nanda nasceu, eu não tinha condição nenhuma de cuidar dela. Precisei ser internada. Tomei medicação enquanto estive no hospital. Depois que recebi alta, não voltei mais. Os remédios me deixavam dopada. Consegui um emprego e logo engravidei do meu atual marido. Não tenho como deixar meu emprego para cuidar de Nanda, mas estou disposta a tudo pela minha filha depois que descobri que a madrasta não a aceita. Além disso, o pai de Nanda, agora, agride a atual esposa. Acho que ele nunca irá parar” (sic). Relatou ainda que a filha “fala” à noite e tem o sono muito agitado. Chora “pelos cantos” e fica calada quando é indagada sobre qualquer coisa que envolve o contexto paterno, até mesmo coisas cotidianas referentes à rotina e esfera escolar. Havia duas semanas se recusava a se alimentar, o que já ocasionara duas entradas no pronto-socorro. “Parece que não tem vontade de nada. Nada chama sua atenção. Não vejo mais o brilho no olhar da minha filha. Me vejo nela quando eu tinha a mesma idade” (sic).

Considerando o caso clínico apresentado, a temática da violência e a atuação do profissional de saúde, julgue os itens subsecutivos.

A violência é entendida como quaisquer atos ou omissões de pais, parentes e responsáveis que redundem em dano físico, emocional, sexual e moral às vítimas.

Nanda, de 5 anos de idade, chegou ao ambulatório de saúde mental de sua região acompanhada de sua mãe e seu padrasto para avaliação. A mãe relatou que a criança passa a semana com o pai e que usufrui apenas dos finais de semana com a filha, de acordo com determinação judicial. A genitora alega histórico de agressões pelo ex-companheiro, desde a gestação. Nanda presenciou vários dos “ataques de fúria” do pai, de acordo com relato da mãe. A mãe declarou ter tido depressão pós-parto e crises de ansiedade, não tratadas. “Desde que me entendo por gente, sou triste. Quando Nanda nasceu, eu não tinha condição nenhuma de cuidar dela. Precisei ser internada. Tomei medicação enquanto estive no hospital. Depois que recebi alta, não voltei mais. Os remédios me deixavam dopada. Consegui um emprego e logo engravidei do meu atual marido. Não tenho como deixar meu emprego para cuidar de Nanda, mas estou disposta a tudo pela minha filha depois que descobri que a madrasta não a aceita. Além disso, o pai de Nanda, agora, agride a atual esposa. Acho que ele nunca irá parar” (sic). Relatou ainda que a filha “fala” à noite e tem o sono muito agitado. Chora “pelos cantos” e fica calada quando é indagada sobre qualquer coisa que envolve o contexto paterno, até mesmo coisas cotidianas referentes à rotina e esfera escolar. Havia duas semanas se recusava a se alimentar, o que já ocasionara duas entradas no pronto-socorro. “Parece que não tem vontade de nada. Nada chama sua atenção. Não vejo mais o brilho no olhar da minha filha. Me vejo nela quando eu tinha a mesma idade” (sic).

Considerando o caso clínico apresentado, a temática da violência e a atuação do profissional de saúde, julgue os itens subsecutivos.

Nanda apresenta transtorno de estresse pós-traumático, possível efeito da violência psicológica sofrida.

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