Questões de Português da FCC

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Listagem de Questões de Português da FCC

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo.

Trata-se uma pequena parte do “Prefácio” que o historiador Eric Hobsbawm (1917-2012) escreveu para seu livro Era dos extremos – O breve século XX – 1914 – 1991, publicado em 1994.

     Não é possível escrever a história do século XX como a de qualquer outra época, quando mais não fosse porque ninguém pode escrever sobre seu próprio tempo de vida como pode (e deve) fazer em relação a uma época conhecida apenas de fora, em segunda ou terceira mão, por intermédio de fontes da época ou de historiadores posteriores.
     Meu tempo de vida coincide com a maior parte da época de que trata este livro, e durante a maior parte desse tempo – do início da adolescência até hoje – tenho tido consciência dos assuntos públicos, ou seja, acumulei opiniões e preconceitos sobre a época mais como contemporâneo que como estudioso. Este é um dos motivos pelos quais, enquanto historiador, evitei trabalhar sobre a era posterior a 1914.
     Acho que já é possível ver o Breve Século XX – de 1914 até o fim da era soviética – dentro de uma certa perspectiva histórica. [...] Claro, na prática é completamente impossível uma só pessoa conhecer a historiografia do presente século, como, por exemplo, o historiador da Antiguidade clássica conhece tudo sobre esse longo período. O máximo que consegui foi mergulhar na literatura das questões mais espinhosas e controvertidas – a história da Guerra Fria ou dos anos 30, por exemplo – o suficiente para convencer-me de que as opiniões expressas neste livro são defensáveis à luz da pesquisa especializada. Claro, posso não ter conseguido. Deve haver inúmeras questões quanto às quais demonstro ignorância e defendo opiniões polêmicas.
     Este livro, portanto, assenta-se sobre alicerces bastante irregulares. Se o historiador tem condições de entender alguma coisa deste século é em grande parte porque viu e ouviu. Espero ter transmitido aos leitores algo do que aprendi por tê-lo feito.
(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric, op. cit., p. 7)


Considerando-se o contexto, há o sentido de uma contraposição entre as seguintes referências:

#Questão 1053299 - Português, Morfologia - Verbos, FCC, 2022, PGE-AM, Técnico em Gestão Procuratorial Especialidade Administração

É preciso construir nossa vida de modo que cada momento seja significativo (7º parágrafo).

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

#Questão 1053428 - Português, Interpretação de Textos, FCC, 2022, DETRAN-AP, Assistente Administrativo de Trânsito

Atenção: Leia o texto abaixo para responder à questão.

         ? Adorei, vô Ignácio! Mas conta: como era sacar o dinheiro?
     Contei, porque fui tanto a banco! A pessoa chegava a um balcão, entregava o cheque a um atendente. Se fosse saque pessoal, precisava mostrar a identidade. Recebia uma ficha de metal, oval ou retangular, pesada. Ia para outra fila ou esperava sentada num banco ? ou em pé mesmo ?, rondando os caixas, que ficavam atrás de guichês com grades. Em geral grades douradas, brilhantes ? as faxineiras passavam sapólio toda manhã. Enquanto isso, o bancário conferia a assinatura do cheque num livro grande ou em fichas dispostas em arquivos de madeira ou aço. Fazia uma pequena marcação, um OK, e passava a outro funcionário, que consultava o saldo da pessoa. Conferia e já anotava o cheque, a quantia, a retirada e o saldo que restava na conta. Passava o cheque a um terceiro, que rubricava e levava ao caixa. Este conferia o documento ? como diziam ?, chamava o número do cliente, pagava. Havia uma coisa notável naquele tempo… Repito, naquele tempo. Pessoas levavam sacola, ou caixa de sapato, tal a quantia sacada. Colocavam tudo ali e saíam para rua, frescos e maneiros. Por outro lado, vez ou outra havia longa espera, porque o sujeito vinha depositar imensas quantias em notas e o caixa ficava ali conferindo, somando. Eu me lembro de sacos de dinheiro na boca do caixa. Via-se de tudo, notas amassadas, amarfanhadas, engorduradas. Hoje é tudo mais saudável, asséptico.
(BRANDÃO, Inácio de Loyola. Para desfrutar o hoje, é bom saber do ontem. Disponível em: https://portal.febraban.org.br)


Considerando que se podem encontrar várias tipologias textuais em um texto, embora haja o predomínio de uma delas, no texto acima, a tipologia textual predominante é a

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo.

Trata-se uma pequena parte do “Prefácio” que o historiador Eric Hobsbawm (1917-2012) escreveu para seu livro Era dos extremos – O breve século XX – 1914 – 1991, publicado em 1994.

     Não é possível escrever a história do século XX como a de qualquer outra época, quando mais não fosse porque ninguém pode escrever sobre seu próprio tempo de vida como pode (e deve) fazer em relação a uma época conhecida apenas de fora, em segunda ou terceira mão, por intermédio de fontes da época ou de historiadores posteriores.
     Meu tempo de vida coincide com a maior parte da época de que trata este livro, e durante a maior parte desse tempo – do início da adolescência até hoje – tenho tido consciência dos assuntos públicos, ou seja, acumulei opiniões e preconceitos sobre a época mais como contemporâneo que como estudioso. Este é um dos motivos pelos quais, enquanto historiador, evitei trabalhar sobre a era posterior a 1914.
     Acho que já é possível ver o Breve Século XX – de 1914 até o fim da era soviética – dentro de uma certa perspectiva histórica. [...] Claro, na prática é completamente impossível uma só pessoa conhecer a historiografia do presente século, como, por exemplo, o historiador da Antiguidade clássica conhece tudo sobre esse longo período. O máximo que consegui foi mergulhar na literatura das questões mais espinhosas e controvertidas – a história da Guerra Fria ou dos anos 30, por exemplo – o suficiente para convencer-me de que as opiniões expressas neste livro são defensáveis à luz da pesquisa especializada. Claro, posso não ter conseguido. Deve haver inúmeras questões quanto às quais demonstro ignorância e defendo opiniões polêmicas.
     Este livro, portanto, assenta-se sobre alicerces bastante irregulares. Se o historiador tem condições de entender alguma coisa deste século é em grande parte porque viu e ouviu. Espero ter transmitido aos leitores algo do que aprendi por tê-lo feito.
(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric, op. cit., p. 7)


Eric Hobsbawm esclarece basicamente, neste prefácio, que 

#Questão 1053429 - Português, Problemas da língua culta, FCC, 2022, DETRAN-AP, Assistente Administrativo de Trânsito

Imagem associada para resolução da questão
(Disponível em: Reprodução/Facebook/Tirinhas da Mafalda/Veja SP

A respeito da tirinha acima, considere as seguintes afirmativas.
I. No segundo quadrinho, a palavra "por que" introduz uma causa. II. No primeiro quadrinho, o pronome "este" é empregado para indicar algo que está próximo do falante. III. No terceiro quadrinho, "porque" é grafado desta forma pois denota explicação.
Está correto o que se afirma em

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