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#Questão 1053204 - Português, Interpretação de Textos, FCC, 2022, TRT - 9ª REGIÃO (PR), Analista Judiciário - Área Judiciária

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

O animal que se tornou um deus

       Há 70 mil anos, o Homo sapiens ainda era um animal insignificante cuidando da sua própria vida em algum canto da África. Nos milênios seguintes, ele se transformou no senhor de todo o planeta e no terror do ecossistema. Hoje, ele está prestes a se tornar um deus, pronto para adquirir não só a juventude eterna como também as capacidades divinas de criação e destruição.
      Infelizmente, até agora o regime dos sapiens sobre a Terra produziu poucas coisas das quais podemos nos orgulhar. Nós dominamos o meio à nossa volta, aumentamos a produção de alimentos, construímos cidades, fundamos impérios e criamos grandes redes de comércio. Mas diminuímos a quantidade de sofrimento no mundo? Repetidas vezes, os aumentos gigantescos na capacidade humana não necessariamente melhoraram o bem-estar dos sapiens como indivíduos e geralmente causaram enorme sofrimento a outros animais.
         Apesar das coisas impressionantes de que os humanos são capazes de fazer, nós continuamos sem saber ao certo quais são nossos objetivos e, ao que parece, estamos insatisfeitos como sempre. Avançamos de canoas e galés a navios a vapor e naves espaciais – mas ninguém sabe para onde estamos indo. Somos mais poderosos do que nunca, mas temos pouca ideia do que fazer com todo esse poder. O que é ainda pior, os humanos parecem mais irresponsáveis do que nunca. Deuses por mérito próprio, contando apenas com as leis da física para nos fazer companhia, estamos destruindo os outros animais e o ecossistema à nossa volta, visando a não muito mais do que nosso próprio conforto e divertimento, mas jamais encontrando satisfação.
         Existe algo mais perigoso do que deuses insatisfeitos e irresponsáveis que não sabem o que querem?

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 427-428) 


Num apanhado fulminante dos últimos 70 mil anos do Homo sapiens, o autor considera que

Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder à questão. 







1bodoquear: atirar pedra com estilingue.
2Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993). 


Considere os seguintes trechos da crônica.
I. o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas (1º parágrafo).
II. tempo incerto, pois os recursos da Fazenda na província eram magros (2º parágrafo).
III. O rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras (3º parágrafo).
Estão empregados em sentido figurado os termos sublinhados em

#Questão 1053207 - Português, Interpretação de Textos, FCC, 2022, TRT - 19ª Região (AL), Analista Judiciário - Área Apoio Especializado Especialidade: Tecnologia da Informação

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Estamos todos nos fanatizando?

    O que separa alguém de convicções firmes de um fanático? A resposta não é fácil e pode mesmo ser impossível, ou antes subjetiva, dependente de crenças tão enraizadas em cada um de nós que mergulham no visceral, no irracional. Em resumo, fanatismo é a convicção firme dos que discordam de mim e portanto estão errados; convicção firme é o fanatismo de quem pensa como eu, logo está certo. As palavras não são inocentes.
    Mas será só isso? Estaremos condenados a esse estranho oxímoro, o relativismo absoluto, e à morte do diálogo? Ou haverá um modo menos cínico de lidar com visões de mundo divergentes? Em outras palavras, será possível recuperar um solo comum em que adversários negociem, firmem pactos em torno de certos – talvez poucos, mas cruciais – objetivos compartilhados? A palavra fanatismo tem duas acepções no Houaiss. A primeira é “zelo religioso obsessivo que pode levar a extremos de intolerância”. A segunda, derivada daquela por extensão, “facciosismo partidário; adesão cega a um sistema ou doutrina; dedicação excessiva a alguém ou algo; paixão”.
      A palavra passou ao português (em fins do século 18) como versão importada do adjetivo latino derivado de “fanum”, lugar sagrado, campo santo. O “fanaticus” tinha conotações positivas a princípio – era o inspirado pela chama divina –, mas não demorou a ganhar acepções como furioso, louco e delirante.

(Adaptado de: RODRIGUES, Sérgio. Folha de S. Paulo. 24.nov.2021)


O “fanaticus” tinha conotações positivas a princípio [...], mas não demorou a ganhar acepções como furioso, louco e delirante.
Uma nova, correta e coerente redação da frase acima, caso se a inicie por O “fanaticus” não demorou a ganhar acepções como furioso, louco e delirante, deverá complementar-se com a seguinte construção:

Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder à questão. 







1bodoquear: atirar pedra com estilingue.
2Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993). 


A hipérbole consiste no exagero da expressão de uma ideia (por exemplo: morrer de estudar, estourar de rir etc). Ocorre esse recurso expressivo no seguinte trecho:

Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder à questão. 







1bodoquear: atirar pedra com estilingue.
2Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993). 


Na crônica, referem-se ao mesmo personagem as seguintes expressões:

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