Questões sobre Semântica

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Listagem de Questões sobre Semântica

TEXTO 13.

Referência para as questões 25, 26 e 27.

"Na Idade Média, a proteção jurídica para a autoridade e para o particular era a mesma, sujeitando-se, um e outro, às instâncias jurisdicionais dos tribunais, caben- do, no entanto, ao príncipe um direito eminente, composto por uma série de prerro- gativas e poderes que ele devia exercer no interesse da coletividade. Em uma segunda fase, após a Reforma, ampliou-se o poder do príncipe; constitui-se o chamado Jus poli- tiae (direito de polícia) que, partindo da idéia de poder sobre a vida religiosa e espiri- tual do povo, concentrou em mãos dos príncipes poderes de interferir na vida privada dos cidadãos, sob o pretexto de alcançar a segurança e o bem-estar coletivo. Para combater esse poder absoluto do príncipe, elaborou-se a teoria do fisco, em consonância com a qual o patrimônio público não pertence ao príncipe nem ao Es- tado, mas ao fisco."

 (In: Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, p. 26, 10 ed.)

Marque a alternativa correta em relação ao texto (13) dado.

TEXTO 9.

Referência para as questões 18 e 19.

PROVOCAÇÕES EM VERSOS II

"Se o remédio para a aids for descoberto Nos Estados Unidos, decerto muita gente, em mais um de seus giros, vai tomar o partido do vírus."

 (Poeta Nelson Ascher)

Assinale a alternativa cuja afirmação nela contida esteja correta, de acordo com o texto 9.

A partir do contexto do texto 4, assinale a alternativa correta para a substitui- ção dos vocábulos "investindo", "supridas" e "desenfreadas".

Assinale a alternativa em que, no texto, o termo não exerceu papel coesivo por não ter função anafórica.

TEXTO 6.

Referência para as questões 11, 12 e 13.

NINGUÉM MAIS DIZ NÃO SEI

Com a internet, orkut e céleres estruturas de informação, apesar de tantas vir- tudes comunicativas e de convivência que geraram, criou-se uma geração de palpitei- ros, mais do que formadores de opinião. A vivência foi substituída pela vidência. Pior que enganar os outros é se enganar. Na verdade, dura verdade, a cultura não se ad- quire sem esforço, inquietações, ensaios e exercícios, vacilos e resistência. A memória não se dá bem com facilidades. A afetividade se desenvolve na dúvida, na absorção amadurada do raciocínio. Inteligência é também a humildade de se calar e de se reti- rar para estudar mais, ao contrário do que vem sendo alardeado aos quatro cantos do cérebro: de falar a todo momento para mostrar erudição. Ninguém mais leva tema para casa. Até as crianças estão ansiosas demais para escutar histórias e repetem "eu sei" no início delas. Não é um sintoma da pressa essa conversa fiada sem a devida contrapartida da lentidão de ouvir e aprender? A necessidade de aceitação social não estaria matando a honestidade da solidão? Acredito que é o momento de preservar a ignorância, de instaurar uma "Re- nascença às avessas". Se a Renascença valorizou o homem completo, o Leonardo da Vinci, a multiplicidade dos talentos em um único indivíduo (pintor, inventor, fabulis- ta, cientista, poeta, pensador), deve-se entusiasmar agora o "homem incompleto", in- suficiente, que admite desconhecer temas e assuntos para não atrofiar sua curiosida- de. Sem curiosidade, não há nem motivo para estar aqui lendo este artigo.

 (Fragmento extraído da Superinteressante 209, jan.2005)

Assinale a alternativa correta.

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