Questões de Português

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Em relação à seguinte passagem do texto: ‘A dança pode parecer simples em um diagrama, executá-la, porém, em ___________ de células alveolares torna-se um desafio’ (l. 16-17), são feitas as seguintes afirmações:
I. O pronome ‘la’ poderia ser substituído por ‘ela’ sem provocar qualquer incorreção ao período. II. O referente do pronome ‘la’ é ‘um diagrama’, termo que o antecede. III. A troca de ‘pode’ por ‘deve’ alteraria o sentido do enunciado. IV. A troca de ‘tornar-se’ por ‘transformar-se’ provocaria a necessidade de inserção de uma preposição para manter a correção do período.
Quais estão corretas?

#Questão 946436 - Português, Interpretação de Textos, FCC, 2023, MPE-PB, Analista Ministerial - Psicologia

Avaliar e avaliar-se


          Avaliar é atribuir algum valor a algo ou a alguém. Nesse sentido, nossa atenção recai em geral sobre o que ou quem está sendo avaliado. Um carro, um modo de vida, um governo, uma empresa, uma pessoa – imediatamente surge logo diante de nós o objeto de uma avaliação, na iminência ou no momento mesmo de ser qualificado. Mas pensa-se pouco no sujeito da avaliação: afinal, quem está avaliando? Não é uma pergunta que costuma se antepor a um processo de avaliação – e no entanto, esta depende, fundamentalmente, dos critérios já assumidos pelo avaliador.

        De fato, avaliar supõe faixas de mensuração dos valores atribuídos, que podem ir do barato ao caro, do fácil ao difícil, do belo ao feio, do necessário ao supérfluo etc. etc. O valor pode estar num extremo ou outro, ou em algum ponto de uma tábua valorativa onde os traços são flutuantes e problemáticos. Mas essa tábua não age por si mesma, e volta-se à pergunta mais que necessária: quem elegeu, graduou e opera essa tábua?

        Ainda quando estudantes do ensino médio, foi-nos oferecida por uma professora a oportunidade de nos avaliarmos a nós mesmos. A atribuição obrigatória da nota do trabalho de cada um a cada um estaria reservada. Olhamo-nos, intrigados. À primeira vista, parecia ser aquela uma oportunidade de ouro para todo mundo se dar a nota máxima... Mas, no momento seguinte, sentimos que estávamos sendo convocados para uma tarefa superior, e nada oportunista: a de cada um revelar para si mesmo que tipo de ética havia dentro de si, que valores lhe caberia defender como verdadeiros. A professora nos oferecia, assim, um espelho crítico diante do qual podíamos fazer alguma micagem ou reconhecer e enfrentar a verdade dos nossos limites. Foi uma lição preciosa, nada fácil, aliás, de se sustentar com a honestidade que ela reclama.

(ALBUQUERQUE, Silvério. Notas de escola. Aguardando edição) 


Foi uma lição preciosa, nada fácil, aliás, de se sustentar com a honestidade que ela reclama.
O período acima permanecerá gramaticalmente correto caso se substitua o elemento sublinhado por

Podíamos ver a fumaça _______ quilômetros de distância, estava quase impossível retornar _______ casas da cidade, todos os caminhos estavam bloqueados _______ não ser uma pequena trilha pela mata fechada.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto ao uso ou não da crase, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.

#Questão 946437 - Português, Interpretação de Textos, FCC, 2023, MPE-PB, Analista Ministerial - Psicologia

Avaliar e avaliar-se


          Avaliar é atribuir algum valor a algo ou a alguém. Nesse sentido, nossa atenção recai em geral sobre o que ou quem está sendo avaliado. Um carro, um modo de vida, um governo, uma empresa, uma pessoa – imediatamente surge logo diante de nós o objeto de uma avaliação, na iminência ou no momento mesmo de ser qualificado. Mas pensa-se pouco no sujeito da avaliação: afinal, quem está avaliando? Não é uma pergunta que costuma se antepor a um processo de avaliação – e no entanto, esta depende, fundamentalmente, dos critérios já assumidos pelo avaliador.

        De fato, avaliar supõe faixas de mensuração dos valores atribuídos, que podem ir do barato ao caro, do fácil ao difícil, do belo ao feio, do necessário ao supérfluo etc. etc. O valor pode estar num extremo ou outro, ou em algum ponto de uma tábua valorativa onde os traços são flutuantes e problemáticos. Mas essa tábua não age por si mesma, e volta-se à pergunta mais que necessária: quem elegeu, graduou e opera essa tábua?

        Ainda quando estudantes do ensino médio, foi-nos oferecida por uma professora a oportunidade de nos avaliarmos a nós mesmos. A atribuição obrigatória da nota do trabalho de cada um a cada um estaria reservada. Olhamo-nos, intrigados. À primeira vista, parecia ser aquela uma oportunidade de ouro para todo mundo se dar a nota máxima... Mas, no momento seguinte, sentimos que estávamos sendo convocados para uma tarefa superior, e nada oportunista: a de cada um revelar para si mesmo que tipo de ética havia dentro de si, que valores lhe caberia defender como verdadeiros. A professora nos oferecia, assim, um espelho crítico diante do qual podíamos fazer alguma micagem ou reconhecer e enfrentar a verdade dos nossos limites. Foi uma lição preciosa, nada fácil, aliás, de se sustentar com a honestidade que ela reclama.

(ALBUQUERQUE, Silvério. Notas de escola. Aguardando edição) 


 O autor se vale de um recurso de linguagem figurada na seguinte construção: 

Analise a frase abaixo para responder à questão .


Não me parece que uma existência tão moldada que não se dedica a algo maior que a si mesmo seja exatamente uma bênção. 

(www1.folha.uol.com.br. Adaptado).


De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à pontuação, assinale a alternativa correta.

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