Questões de Pedagogia da FUNIVERSA

No período pré-operatório, o adolescente domina progressivamente a capacidade de abstração e generalização, elaborando teorias a respeito do mundo.

No período das operações formais, a criança alcança a capacidade de estabelecer relações que permitem a coordenação de pontos de vista diferentes.

No período das operações concretas, acontece o aparecimento da linguagem, interferindo no desenvolvimento intelectual, afetivo e social da criança.

No período operatório, ocorre a passagem do pensamento concreto para o pensamento formal.

No período sensório-motor, a criança é capaz de usar um instrumento como meio de atingir um objeto.

entre 0 e 2 anos de idade.

entre 2 e 7 anos de idade.

entre 7 e 12 anos de idade.

entre 12 e 18 anos de idade.

na vida adulta.

Vygotsky defende a ideia de que não há, dentro do ser humano, um desenvolvimento pronto e previsto que vai se atualizando de acordo com a passagem do tempo ou com a recepção de influências externas.

Na concepção de Vygotsky, a aprendizagem está em função só da comunicação, independendo do nível de desenvolvimento alcançado pelo indivíduo.

O autor não acredita que a aprendizagem aconteça por um processo cognitivo imbuído de afetividade, relação e motivação.

A aprendizagem acontece quando o indivíduo está na faixa etária correta para aquela capacidade de apreensão, afirma Vygotsky.

Para o autor, a aprendizagem é algo que pode ser passado de um indivíduo para outro.

Ambos os autores fazem parte das correntes interacionista e construtivista, entretanto Vygotsky enveredou-se pelo marxismo.

Para Piaget, a consciência é o estado supremo do homem, o que, em sua teoria, é chamado de Tomada de Consciência.

Vygotsky não acredita que elementos da consciência vão dar origem aos denominados processos mentais superiores, envolvendo memorização ativa, seguida de pensamento abstrato.

Piaget defende a hipótese de que o ser humano é criado de forma histórica e social e que suas relações com a natureza e com os outros homens, no nível da consciência, dão-se de forma espontânea apenas quando ele não tem percepção da consciência sobre aquilo que está fazendo.

Para Vygotsky, os atos humanos são espontâneos (no sentido biológico do termo), sem relação direta com os atos sociais e históricos que envolvem a psique do indivíduo.

Apesar de os dois autores serem de complexa interpretação, percebe-se que à medida que os educadores os vão conhecendo e tecendo sua própria prática, eles também vão refletindo e aplicando essas teorias, que são valiosas para resolverem diversos males que afligem o contexto educacional.

De acordo com as teorias de Piaget e de Vygotsky, a escola deve permanecer no nível de desenvolvimento atual, reproduzindo o conhecimento que o aluno já é capaz de adquirir sozinho.

De acordo com Piaget, é preciso detectar aquilo que os alunos conseguem fazer sozinhos. Em outras palavras, é preciso examinar a zona de desenvolvimento proximal dos alunos e partir para uma complexidade maior, intervindo em uma interação rica de construção do saber.

Ambos os autores fazem parte da corrente interacionista e da construtivista; entretanto, Piaget embasou toda sua teoria no marxismo.

De acordo com essas concepções de ensino e de aprendizagem, a sala de aula possui uma homogeneidade que possibilita a aprendizagem do grupo.