Questões de Pedagogia do ano 2007

inovação dos instrumentos de avaliação tradicionalmente adotados pelas escolas, de modo a provocar uma mudança radical no funcionamento didático e pedagógico.

integração do caráter sistêmico das práticas nas estratégias de mudança, questionando o conjunto de equilíbrios frágeis dos sistemas didático e de ensino.

elaboração de novos contratos pedagógicos e didáticos que possibilitem a participação dos alunos nas notações sobre sua aprendizagem.

modificação das escalas de notação, da construção de tabelas, do regime das médias e do espaçamento entre as provas.

fixação das mudanças na relação entre a avaliação formativa e a diferenciação do ensino.

priorizar a linguagem escrita como forma padrão de representação do conhecimento e dos valores.

lidar com os sentimentos dissociados das situações de aprendizagem para facilitar a relação do aluno com o conhecimento.

organizar os conteúdos de estudo em áreas disciplinares com vistas ao estabelecimento de diálogos entre as áreas do saber.

aproveitar as relações entre conteúdo e contexto para dar significado ao conhecimento aprendido, estimulando a centralidade do aluno.

adotar estratégias de ensino que valorizem a memória como maneira de apreensão do conhecimento, visando ao desenvolvimento de competências cognitivas.

Demandas por resultados rápidos na elevação dos níveis de aquisição desencorajam sua adoção pelos fornecedores de políticas públicas.

Áreas do conhecimento ligadas às Ciências Sociais ou Humanas, que desenvolvem o pensamento crítico e a cidadania, são pouco enfatizadas.

Professores se sentem retraídos diante das exigências de curto prazo e desistem de buscar, por conta própria, iniciativas coletivas de melhoria de longo prazo.

Escolas competem para atrair investimentos públicos, gerando prejuízo para a construção de um projeto pedagógico que proporcione mudanças conseqüentes.

Formas cooperativas de trabalho são abandonadas quando a urgência de implantação ou criação de um plano de melhoria da escola tenha passado.

ser a alternativa de avaliar a prática educativa quando não há realização de provas.

a crença na capacidade do grupo de resolver seus próprios problemas.

ser a única possibilidade de avaliar a aprendizagem, quando não há exigência de notas e controles externos pelo sistema de ensino.

a negação da participação autoritária da Coordenação do Projeto no acompanhamento educativo.

a não necessidade de quantificar os conhecimentos aprendidos e, sim, a formação geral realizada.