Questões de Odontologia da ADM&TEC

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Antimicrobianos de uso odontológico: informação para uma boa prática


Por Isabelle Lins et al, 2011 (trecho de artigo adaptado).


Prevenção de infecção pós-cirúrgica


Havendo a necessidade de intervir preventivamente em infecções pós-cirúrgicas, o antibiótico deve ser administrado de modo intraoperatório, ou seja, sua administração deve ser iniciada antes e deve terminar logo depois da cirurgia. Esse procedimento é utilizado, principalmente, em pacientes com desordens sistêmicas, como, por exemplo, portadores de diabetes, transplantados renais, com anemia aplástica, lúpus e em uso de quimioterápicos (9).


De acordo com os princípios mais modernos de profilaxia, a primeira dose do antibiótico deve ser administrada antes do início da cirurgia e em dose maior que a dose terapêutica padrão para que esteja no sangue e tecidos no momento da contaminação (11).


Indicação de antibióticos nas infecções periodontais


Sabe-se que antibióticos, como penicilinas, tetraciclinas, eritromicinas, espiramicinas e nitroimidazóis, administrados por via sistêmica, são disponibilizados em sua forma ativa, no fluido gengival e fluxo salivar, possibilitando, dessa forma, que essas drogas no sulco gengival exerçam efeito bactericida ou bacteriostático sobre os micro-organismos da placa subgengival (12). Vale salientar, entretanto, que a tetraciclina (13) e a metronidazol parecem ser as drogas mais efetivas no controle da placa subgengival (14).


Prevenção de endocardite bacteriana


A profilaxia para pacientes com risco ao desenvolvimento de endocardite bacteriana é indicada diante de procedimentos, tais como exodontias, tratamentos periodontais, implantes ou reimplantes, endodontia, anestesia local intraligamentar, ortodontia inicial e profilaxia com possível sangramento.


Praticamente todos os procedimentos dentários podem produzir uma bacteremia (15) devido ao seu potencial de provocar endocardite bacteriana. O critério atual é que somente os procedimentos que provocam uma bacteremia significativa requerem profilaxia antibiótica (16). Esses são procedimentos que provocam hemorragia, como as extrações dentais, tartarectomia e o tratamento de canal radicular que inclui a instrumentação além do ápice do dente, certos procedimentos ortodônticos e implantes dentários (17).


Normalmente, a antibioticoterapia profilática é indicada para pacientes com problemas cardiovasculares, nefrite estreptocócica, prótese cardíaca ou articular e imunodeprimidos (9).


Os antibióticos mais indicados na antibioticoterapia profilática são os do grupo das penicilinas e cefalosporinas. Diante de pacientes alérgicos às penicilinas, deve-se prescrever a eritromicina, nos casos de infecções leves e moderadas, clindamicina em infecções mais sérias (8) ou azitromicina. Mas a eritromicina tem sido contraindicada como substituto das penicilinas devido a seus efeitos gastrintestinais (9). Pacientes alérgicos a penicilinas podem usar cefalosporinas, apenas se a história de reações alérgicas for imediata (8).


(Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.10 no.3 Recife Jul./Set. 2011. Disponível em: http://bit.ly/2Hrbfh9).

Leia o texto 'Antimicrobianos de uso odontológico: informação para uma boa prática' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto sugere que, havendo a necessidade de intervir preventivamente em infecções pós-cirúrgicas, o antibiótico deve ser administrado de modo intraoperatório, ou seja, sua administração deve ser iniciada antes e deve terminar logo depois da cirurgia.
II. As informações presentes no texto permitem concluir que os procedimentos que causam uma bacteremia significativa são aqueles que provocam hemorragia, como as extrações dentais, tartarectomia e o tratamento de canal radicular que inclui a instrumentação além do ápice do dente, certos procedimentos ortodônticos e implantes dentários.
Marque a alternativa CORRETA:

Antimicrobianos de uso odontológico: informação para uma boa prática


Por Isabelle Lins et al, 2011 (trecho de artigo adaptado).


Prevenção de infecção pós-cirúrgica


Havendo a necessidade de intervir preventivamente em infecções pós-cirúrgicas, o antibiótico deve ser administrado de modo intraoperatório, ou seja, sua administração deve ser iniciada antes e deve terminar logo depois da cirurgia. Esse procedimento é utilizado, principalmente, em pacientes com desordens sistêmicas, como, por exemplo, portadores de diabetes, transplantados renais, com anemia aplástica, lúpus e em uso de quimioterápicos (9).


De acordo com os princípios mais modernos de profilaxia, a primeira dose do antibiótico deve ser administrada antes do início da cirurgia e em dose maior que a dose terapêutica padrão para que esteja no sangue e tecidos no momento da contaminação (11).


Indicação de antibióticos nas infecções periodontais


Sabe-se que antibióticos, como penicilinas, tetraciclinas, eritromicinas, espiramicinas e nitroimidazóis, administrados por via sistêmica, são disponibilizados em sua forma ativa, no fluido gengival e fluxo salivar, possibilitando, dessa forma, que essas drogas no sulco gengival exerçam efeito bactericida ou bacteriostático sobre os micro-organismos da placa subgengival (12). Vale salientar, entretanto, que a tetraciclina (13) e a metronidazol parecem ser as drogas mais efetivas no controle da placa subgengival (14).


Prevenção de endocardite bacteriana


A profilaxia para pacientes com risco ao desenvolvimento de endocardite bacteriana é indicada diante de procedimentos, tais como exodontias, tratamentos periodontais, implantes ou reimplantes, endodontia, anestesia local intraligamentar, ortodontia inicial e profilaxia com possível sangramento.


Praticamente todos os procedimentos dentários podem produzir uma bacteremia (15) devido ao seu potencial de provocar endocardite bacteriana. O critério atual é que somente os procedimentos que provocam uma bacteremia significativa requerem profilaxia antibiótica (16). Esses são procedimentos que provocam hemorragia, como as extrações dentais, tartarectomia e o tratamento de canal radicular que inclui a instrumentação além do ápice do dente, certos procedimentos ortodônticos e implantes dentários (17).


Normalmente, a antibioticoterapia profilática é indicada para pacientes com problemas cardiovasculares, nefrite estreptocócica, prótese cardíaca ou articular e imunodeprimidos (9).


Os antibióticos mais indicados na antibioticoterapia profilática são os do grupo das penicilinas e cefalosporinas. Diante de pacientes alérgicos às penicilinas, deve-se prescrever a eritromicina, nos casos de infecções leves e moderadas, clindamicina em infecções mais sérias (8) ou azitromicina. Mas a eritromicina tem sido contraindicada como substituto das penicilinas devido a seus efeitos gastrintestinais (9). Pacientes alérgicos a penicilinas podem usar cefalosporinas, apenas se a história de reações alérgicas for imediata (8).


(Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.10 no.3 Recife Jul./Set. 2011. Disponível em: http://bit.ly/2Hrbfh9).

Leia o texto 'Antimicrobianos de uso odontológico: informação para uma boa prática' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. De acordo com as informações do texto, pode-se inferir que, normalmente, a antibioticoterapia profilática é indicada para pacientes com problemas cardiovasculares, nefrite estreptocócica, prótese cardíaca ou articular e imunodeprimidos.
II. Após a análise do texto, é possível inferir que a profilaxia para pacientes com risco ao desenvolvimento de endocardite bacteriana é indicada diante de procedimentos, tais como exodontias, tratamentos periodontais, implantes ou reimplantes, endodontia, por exemplo.
Marque a alternativa CORRETA:

Antimicrobianos de uso odontológico: informação para uma boa prática


Por Isabelle Lins et al, 2011 (trecho de artigo adaptado).


Prevenção de infecção pós-cirúrgica


Havendo a necessidade de intervir preventivamente em infecções pós-cirúrgicas, o antibiótico deve ser administrado de modo intraoperatório, ou seja, sua administração deve ser iniciada antes e deve terminar logo depois da cirurgia. Esse procedimento é utilizado, principalmente, em pacientes com desordens sistêmicas, como, por exemplo, portadores de diabetes, transplantados renais, com anemia aplástica, lúpus e em uso de quimioterápicos (9).


De acordo com os princípios mais modernos de profilaxia, a primeira dose do antibiótico deve ser administrada antes do início da cirurgia e em dose maior que a dose terapêutica padrão para que esteja no sangue e tecidos no momento da contaminação (11).


Indicação de antibióticos nas infecções periodontais


Sabe-se que antibióticos, como penicilinas, tetraciclinas, eritromicinas, espiramicinas e nitroimidazóis, administrados por via sistêmica, são disponibilizados em sua forma ativa, no fluido gengival e fluxo salivar, possibilitando, dessa forma, que essas drogas no sulco gengival exerçam efeito bactericida ou bacteriostático sobre os micro-organismos da placa subgengival (12). Vale salientar, entretanto, que a tetraciclina (13) e a metronidazol parecem ser as drogas mais efetivas no controle da placa subgengival (14).


Prevenção de endocardite bacteriana


A profilaxia para pacientes com risco ao desenvolvimento de endocardite bacteriana é indicada diante de procedimentos, tais como exodontias, tratamentos periodontais, implantes ou reimplantes, endodontia, anestesia local intraligamentar, ortodontia inicial e profilaxia com possível sangramento.


Praticamente todos os procedimentos dentários podem produzir uma bacteremia (15) devido ao seu potencial de provocar endocardite bacteriana. O critério atual é que somente os procedimentos que provocam uma bacteremia significativa requerem profilaxia antibiótica (16). Esses são procedimentos que provocam hemorragia, como as extrações dentais, tartarectomia e o tratamento de canal radicular que inclui a instrumentação além do ápice do dente, certos procedimentos ortodônticos e implantes dentários (17).


Normalmente, a antibioticoterapia profilática é indicada para pacientes com problemas cardiovasculares, nefrite estreptocócica, prótese cardíaca ou articular e imunodeprimidos (9).


Os antibióticos mais indicados na antibioticoterapia profilática são os do grupo das penicilinas e cefalosporinas. Diante de pacientes alérgicos às penicilinas, deve-se prescrever a eritromicina, nos casos de infecções leves e moderadas, clindamicina em infecções mais sérias (8) ou azitromicina. Mas a eritromicina tem sido contraindicada como substituto das penicilinas devido a seus efeitos gastrintestinais (9). Pacientes alérgicos a penicilinas podem usar cefalosporinas, apenas se a história de reações alérgicas for imediata (8).


(Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.10 no.3 Recife Jul./Set. 2011. Disponível em: http://bit.ly/2Hrbfh9).

Leia o texto 'Antimicrobianos de uso odontológico: informação para uma boa prática' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto leva o leitor a entender que, de acordo com os princípios mais modernos de profilaxia, a primeira dose do antibiótico deve ser administrada antes do início da cirurgia e em dose maior que a dose terapêutica padrão, para que o antibiótico esteja no sangue e nos tecidos no momento da contaminação.
II. As informações presentes no texto permitem inferir que praticamente todos os procedimentos dentários podem produzir uma bacteremia devido ao seu potencial de provocar endocardite bacteriana.
Marque a alternativa CORRETA:

Analise as afirmativas a seguir:


I. Assegurar as condições adequadas para o desempenho ético e profissional da Odontologia, quando investido em função de direção ou responsável técnico, é um dever fundamental dos profissionais e entidades de Odontologia.


II. O desenvolvimento de capacidades do indivíduo para que possa pertencer a uma comunidade política é uma das bases da moral e da ética, desde a antiguidade, na Grécia, pois é no interior das relações comunitárias que a sociedade se desenvolve e seus membros aprendem a ser morais.


Marque a alternativa CORRETA:

Anestésicos locais de uso odontológico
Por Bárbara Carvalho, et al. (adaptado).

Os anestésicos mais utilizados na Odontologia são a lidocaína, a prilocaína a mepivacaína e a bupivacaína. Também podem ser usados articaína, a ropivacaína e a levobupivacaína.

Lidocaína

É o anestésico local mais comumente aplicado em Odontologia, tem sua ação iniciada entre 2 a 3 minutos e sua adequada eficácia em concentração de 2%. Sua dose máxima é de 7,0 mg/Kg, em adultos, não ultrapassando 500 mg ou 13 tubetes anestésicos. A lidocaína pode ser encontrada nas concentrações de 1% e 2%, com ou sem vasoconstrictor, e na concentração de 5%, na forma tópica.

Prilocaína

Quando comparada à lidocaína, a prilocaína é considerada duas vezes mais tóxica e tem sua ação mais tardia, em 2 a 4 minutos. A dose máxima recomendada é de 6,0 mg/Kg, não ultrapassando 400mg ou 7 tubetes anestésicos. A prilocaína pode ser encontrada na concentração de 3% e tem como vasoconstrictor a felipressina. Não é encontrada na forma tópica.

Mepivacaína

Anestésico bastante usado na Odontologia, tem potencial de toxicidade duas vezes maior que a lidocaína. Sua ação tem início entre 1,5 a 2 minutos. A dose máxima é 6,6 mg/Kg, não excedendo 400 mg ou 11 tubetes anestésicos. Na Odontologia, sua adequada eficácia se dá na concentração de 2% com vasoconstritor e de 3% sem vasoconstritor. Apresenta como principal vantagem sua maior duração anestésica em relação aos demais anestésicos locais.

Bupivacaína

Este anestésico tem potencial anestésico quatro vezes maior do que a lidocaína, porém apresenta uma toxicidade quatro vezes menor do que a mesma e tem ação em 6 a 10 minutos. A dose máxima é de 1,3 mg/Kg, não excedendo 90 mg ou 10 tubetes. É classificada como anestésico local de longa duração.

Articaína

Apresenta-se menos tóxica quando associada à lidocaína, tem também baixa toxicidade quando administrada em via endovenosa. Sua dose máxima é de 6,6 mg/Kg não excedendo 500 mg ou 6 tubetes.

(Rev. bras. odontol, Rio de Janeiro, v. 70, n. 2, p. 178-81, jul./dez. 2013. Disponível em: https://bit.ly/36BTvwN). 
Leia o texto 'Anestésicos locais de uso odontológico' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo: I. O texto leva o leitor a inferir que a lidocaína é o anestésico local mais comumente aplicado em Odontologia, tem sua ação iniciada entre 2 a 3 minutos e sua adequada eficácia em concentração de 2%. II. Após a análise do texto, é possível concluir que a ropivacaína tem uma dose recomendada de 6,0 mg/Kg, limitada à quantidade máxima de 400mg ou 7 tubetes anestésicos por indivíduo.
Marque a alternativa CORRETA:

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