Questões de Medicina da FGV

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O grupo de causas, segundo os Capítulos da 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), que teve maior peso em relação ao total de óbitos no Brasil no ano de 2020 foi o de

A intubação endotraqueal deve ser evitada no caso de o paciente

Assinale a opção que indica, em crianças, a causa mais comum de acidose metabólica. 

Assinale a opção que indica, entre outras, causas de hipernatremia.

#Questão 1035520 - Medicina, Epidemiologia, FGV, 2022, Senado Federal, Consultor Legislativo - Saúde

Com relação à transição epidemiológica, analise as afirmativas a seguir.

I. A substituição linear do padrão das doenças infecciosas e parasitárias pelas crônico-degenerativas, um dos fundamentos da teoria da transição epidemiológica, nem sempre foi verificada em vários países. As previsões oficiais de que a medicina controlaria definitivamente as doenças infecciosas e parasitárias revelaram-se, com o passar do tempo, equivocadas. Doenças tais como a malária, as leishmanioses, a tuberculose e as hepatites virais ainda causam muitas mortes em muitas partes do mundo. Por outro lado, novas doenças, como a aids e a covid-19, continuam a surgir de forma sem precedentes, enquanto outras reaparecem em regiões onde elas estavam em declínio ou não mais ocorriam.
II. Diversas críticas têm sido dirigidas à teoria da transição epidemiológica, tal como formulada originalmente. Considera-se que a generalização para diversas realidades de seus enunciados, formulados a partir dos países centrais, especialmente os europeus, obscurece diferenças entre os diversos países e entre subgrupos populacionais dentro de cada país. Nesse sentido, a teoria da transição epidemiológica, dado o caráter determinista e historicamente limitado, seria insuficiente e parcial, do ponto de vista explicativo, ante a complexa tarefa de predição de um provável desenvolvimento de padrões epidemiológicos, tomando somente como referência estudos sobre os países desenvolvidos nos últimos dois séculos.
III. A transformação dos perfis epidemiológicos no Brasil apresenta um caráter diferenciado que não se adequa necessariamente ao modelo de substituição das doenças infecciosas e parasitárias por doenças crônico-degenerativas, acidentes e violências. Observa-se no país não existir uma transição propriamente dita dos contextos epidemiológicos ao longo do tempo, mas sim uma superposição deles, o que traz como desafios para a saúde pública tanto doenças infecciosas e parasitárias quanto as crônico-degenerativas e outros agravos não-infecciosos.

Está correto o que se afirma em

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