Questões de Medicina do ano 2019

Pesquise questões de concurso nos filtros abaixo

Listagem de Questões de Medicina do ano 2019

#Questão 831724 - Medicina, Hepatologia, IADES, 2019, Escola Superior de Ciências da Saúde - DF (ESCS/DF), Programa de Residência Médica em Hepatologia (Pré

Determinada paciente de 64 anos de idade foi encaminhada pela otorrinolaringologista que investigava pigarro e se deparou com achado de varizes de pequeno calibre e gastropatia congestiva em exame de endoscopia digestiva alta. Paciente apresenta-se previamente hígida, com etilismo social, sobrepeso leve, IMC = 28, nega dislipidemia e tem diabetes tipo 2 em uso de metformina. Exames complementares demonstraram, na ultrassonografia de abdome, fígado heterogêneo, nódulo SVIII 0,5 cm, esplenomegalia. Exames laboratoriais: TGO = 52 U/L; TGP = 53 U/L; GGT = 21 U/L; BT = 0,8; TAP = 77%; INR = 1,2; albumina sérica = 4,0 g/dL; gamaglobulina: 1,03 g/dL; hemograma Hb/HTO = 17/49; leuco = 4.900; plaquetas = 123.000; sorologia para hepatites B e C negativas; perfil de ferro normal; autoanticorpos negativos. Alfafetoproteínas = 3,3 IU/mL; TSH = 0,72 mcUI/mL. RNM com primovist: hepatopatia crônica com sinais de hipertensão portal, nódulo hipervascular 5 mm sugestivo de hemangioma.

Com base nesse caso clínico, julgue os itens a seguir.

O próximo exame a indicar para essa paciente é uma elastrografia percutânea ou elastroRNM.

#Questão 831725 - Medicina, Hepatologia, IADES, 2019, Escola Superior de Ciências da Saúde - DF (ESCS/DF), Programa de Residência Médica em Hepatologia (Pré

Certo paciente de 32 anos de idade refere alterações das enzimas hepáticas aos 16 anos de idade quando usou roacutane. Manteve oscilações de taxas nos últimos anos. Antecedentes: etilismo social, nega tabagismo, nega outras doenças ou cirurgias. Peso = 105 Kg; altura = 1,85 m. USG de abdome: esteatose leve. Exames laboratoriais: TGO = 43 U/L; TGP = 113 U/L; FA = 56 U/L; GGT = 75 U/L; VHB vacinado; VHC negativo; autoanticorpos negativos; ferritina = 447 ng/mL; transferrina = 35%. Fibroscan: 6,2 Kpa, F0, esteatose. Perdeu 6 Kg em uso de vitamina E, em atividade física e abstêmio. Exames laboratoriais recentes: TGO = 32 U/L; TGP = 88 U/L; FA = 60 U/L; GGT = 45 U/L; Bt = 0,6 mg/dL; ferritina = 200 ng/mL.

Considerando esse caso clínico, julgue os itens a seguir.

A perda de peso ajudou a promover normalização das enzimas hepáticas.

#Questão 831726 - Medicina, Hepatologia, IADES, 2019, Escola Superior de Ciências da Saúde - DF (ESCS/DF), Programa de Residência Médica em Hepatologia (Pré

N. L. S. de 57 anos de idade, é casada, funcionária pública, natural de Curitiba (Paraná), procedente de Vicente Pires, no Distrito Federal. Ela relata quadro de icterícia notado em coloração de esclera, associado a colúria e acolia, sem outras queixas, como dor abdominal, febre, mal-estar, náuseas ou queixas intestinais. Procurou atendimento médico e ficou internada aos cuidados da infectologia por três semanas. Apresenta histórico de viagem recente ao Espírito Santo. Nega ingestão de álcool, medicamentos, substâncias tóxicas ou hepatite prévia. O marido faleceu em razão de distrofia muscular e tem dois filhos vivos com mesma doença do pai. Ao exame físico, manteve-se consciente, orientada, sem flapping, sem sinais de ascite, exame físico de abdome inocente. Nesse período, observaram-se níveis aumentados de enzimas hepáticas (TGO = 993 U/L; TGP = 763 U/L; FA = 175 U/L; GGT= 575 U/L; bilirrubinas totais = 19 mg/dL; bilirrubinas diretas = 16 mg/dL; albumina sérica = 2,8 g/dL; TAP INR = 1,7; hemograma: HbHTO = 12-34; leucócitos = 2.950; plaquetas = 77.000. Sorologias para dengue, Chikungunya, zika, febre amarela, leptospirose, toxoplasmose, citomegalovírus, E barr, hepatites virais negativas. USG abdominal, TC abdominal e colangioRNM com fígado de aspecto normal, sem dilatação de vias biliares ou alterações de vesícula biliar. Diante da não melhora clínica da icterícia e dos exames laboratoriais, foi solicitado avaliação do hepatologista. Nos exames solicitados por essa, foi evidenciado FAN1-640 nuclear homogêneo hipergamaglobulemia 2,10, ferritina 9.000 ng/mL, transferrina 77%. Evolui, nas três semanas seguintes, com ascite leve e encefalopatia hepática grau I-II. MELD 29. Foi listada para transplante e realizados todos os exames para tal. Em 16 de julho de 2018, foi efetuado o transplante hepático com sucesso e hoje encontra-se estável, sem icterícia, no aguardo do histopatológico do fígado explantado para conclusão diagnóstica. Os exames de imagem USG, TC e colangioRNM pouco ajudaram nesse caso.

#Questão 831727 - Medicina, Hepatologia, IADES, 2019, Escola Superior de Ciências da Saúde - DF (ESCS/DF), Programa de Residência Médica em Hepatologia (Pré

Um paciente de 52 anos de idade é portador de cirrose hepática por álcool há mais de 10 anos, abstêmio e compensado há 10 anos, em uso de aldactone 25 mg. Já apresentou hemorragia digestiva alta (HDA) por úlcera péptica gástrica e fez ligaduras elásticas. Hoje apresenta-se com dor contínua em hérnia umbilical e alternância de hábito intestinal. Tomografia computadorizada de abdome: hepatopatia crônica com sinais de hipertensão portal e ascite – não foi visto nódulo de USG de abdome. Volumosa hérnia umbilical. Exames 26/4: Hb/HTO = 13/37; leuco = 3.100; plaq = 35.000; TGO = 57 U/L; TGP = 31 U/L; FA = 160 U/L; GGT = 68 U/L; BT = 2 mg/dL; alfafeto = 69 IU/mL; albumina = 3,0 g/dL; INR = 1,3; creatinina = 1,0. RNM abdominal – moderada ascite, sinais de hepatopatia crônica – nódulo SIII 31 mm x 27 mm com washout compatível com hepatocarcinoma – hérnia umbilical contendo omento e líquido ascítico, espessamento de vesícula biliar. Fez uso de cefalexina e vimovo, com melhora clínica. Fez transplante hepático há seis meses pelo protocolo de hepatocarcinoma após TACE (quimioembolização) e operou hérnia umbilical encarcerada 15 dias após o transplante.

Em relação a esse caso clínico, julgue os itens a seguir.

Observa-se, nesse caso, que a abstenção de álcool estabilizou a função hepática e permitiu sobrevida sem cirurgia ou complicações por 10 anos.

#Questão 831728 - Medicina, Hepatologia, IADES, 2019, Escola Superior de Ciências da Saúde - DF (ESCS/DF), Programa de Residência Médica em Hepatologia (Pré

Um paciente de 52 anos de idade é portador de cirrose hepática por álcool há mais de 10 anos, abstêmio e compensado há 10 anos, em uso de aldactone 25 mg. Já apresentou hemorragia digestiva alta (HDA) por úlcera péptica gástrica e fez ligaduras elásticas. Hoje apresenta-se com dor contínua em hérnia umbilical e alternância de hábito intestinal. Tomografia computadorizada de abdome: hepatopatia crônica com sinais de hipertensão portal e ascite – não foi visto nódulo de USG de abdome. Volumosa hérnia umbilical. Exames 26/4: Hb/HTO = 13/37; leuco = 3.100; plaq = 35.000; TGO = 57 U/L; TGP = 31 U/L; FA = 160 U/L; GGT = 68 U/L; BT = 2 mg/dL; alfafeto = 69 IU/mL; albumina = 3,0 g/dL; INR = 1,3; creatinina = 1,0. RNM abdominal – moderada ascite, sinais de hepatopatia crônica – nódulo SIII 31 mm x 27 mm com washout compatível com hepatocarcinoma – hérnia umbilical contendo omento e líquido ascítico, espessamento de vesícula biliar. Fez uso de cefalexina e vimovo, com melhora clínica. Fez transplante hepático há seis meses pelo protocolo de hepatocarcinoma após TACE (quimioembolização) e operou hérnia umbilical encarcerada 15 dias após o transplante.

Em relação a esse caso clínico, julgue os itens a seguir.

O diagnóstico de hepatocarcinoma desse paciente baseou-se em exames comparativos radiológicos, porém seria essencial a biópsia hepática da lesão para avaliar prognóstico.

Navegue em mais matérias e assuntos

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Estude Grátis