Questões de Medicina do ano 2018

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Listagem de Questões de Medicina do ano 2018

Uma paciente branca, 25 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 31 semanas e dois dias, procura a emergência de obstetrícia com queixa de contrações uterinas iniciadas há quatro horas, com aumento progressivo de intensidade e frequência e ausência de sensação de perda líquida pela vagina. Ela foi há duas semanas tratada para infecção urinária, mas não lembra qual tratamento foi realizado. Ausência de outras comorbidades durante o pré-natal e de história cirúrgica. Ao exame físico, a paciente apresenta-se afebril, com frequência cardíaca de 80 bpm, frequência respiratória de 19 irpm, saturação de oxigênio de 97%, pressão arterial de 120 mmHg x 80 mmHg, batimento cardiofetal de 140 bpm, com acelerações transitórias à movimentação fetal e dinâmica uterina de uma contração a cada cinco minutos com duração de 30 segundos. Ao toque vaginal, evidencia-se dilatação cervical de 3 cm com apagamento cervical de 80%; e, ao exame especular, detectou-se ausência de rotura de membranas.

Considerando o caso clínico apresentado e os conhecimentos médicos a ele relacionados, julgue os itens a seguir.

Entre os métodos com maior sensibilidade e especificidade para se confirmar tendência de parto prematuro nesse caso, está o teste de fibronectina fetal.

Uma gestante de 22 anos de idade, G2 P1, com idade gestacional de 30 semanas, apresentou-se ao obstetra para uma consulta de pré-natal de rotina. Durante ausculta cardíaca fetal com sonar, evidencia-se frequência cardíaca fetal de 240 bpm. Foram solicitados ecografia obstétrica e ecocardiograma fetal, que revelaram hidropisia fetal com ascite e derrame pleural, insuficiência valvar tricúspide moderada a grave, insuficiência mitral leve e função cardíaca diminuída.

Considerando o caso clínico apresentado e os conhecimentos médicos a ele relacionados, julgue os itens a seguir.

Um possível diagnóstico para esse caso é a taquicardia supraventricular, que se apresenta com frequência cardíaca fetal maior que 200 bpm, com intervalos regulares entre os batimentos. Pode ser não sustentada (paroxística) ou sustentada (contínua) e pode causar insuficiência cardíaca (IC) fetal, hidropisia e morte súbita.

Uma paciente grávida com 39 anos de idade, G4 P3, apresenta-se na emergência da obstetrícia com idade gestacional de 40 semanas, contrações dolorosas regulares e dilatação do colo do útero de 6 cm. Ela é obesa, asmática, com um índice de massa corporal de 32 kg/m². Os pesos ao nascer de seus três outros filhos foram de 3.800 a 4.400 gramas. Ela não tem problemas de saúde, exceto por anemia leve (hematócrito de 30%), identificada no momento de sua pesquisa para diabetes gestacional que deu negativa às 27 semanas de idade gestacional. Duas horas após a chegada ao hospital, ela teve parto vaginal de um bebê saudável de 4.252 g. Trinta e cinco minutos depois do parto, a placenta ainda se mantinha retida dentro do útero e foi extraída manualmente pelo médico. Hemorragia vaginal importante é subsequentemente notada.

Considerando o caso clínico apresentado e os conhecimentos médicos a ele relacionados, julgue os itens a seguir.

A causa mais comum de hemorragia pós-parto é a laceração vaginal, que deve ser prontamente reconhecida e suturada.

Uma paciente grávida com 39 anos de idade, G4 P3, apresenta-se na emergência da obstetrícia com idade gestacional de 40 semanas, contrações dolorosas regulares e dilatação do colo do útero de 6 cm. Ela é obesa, asmática, com um índice de massa corporal de 32 kg/m². Os pesos ao nascer de seus três outros filhos foram de 3.800 a 4.400 gramas. Ela não tem problemas de saúde, exceto por anemia leve (hematócrito de 30%), identificada no momento de sua pesquisa para diabetes gestacional que deu negativa às 27 semanas de idade gestacional. Duas horas após a chegada ao hospital, ela teve parto vaginal de um bebê saudável de 4.252 g. Trinta e cinco minutos depois do parto, a placenta ainda se mantinha retida dentro do útero e foi extraída manualmente pelo médico. Hemorragia vaginal importante é subsequentemente notada.

Considerando o caso clínico apresentado e os conhecimentos médicos a ele relacionados, julgue os itens a seguir.

O tratamento farmacológico da atonia uterina pós-parto em uma paciente com asma pode incluir, com segurança: ocitocina, misoprostol, dinoprostona transcervical (prostaglandina natural E2, PGE2) e carboprost (15 metil prostaglandina F2α).

Uma paciente branca, primigesta, de 37 anos de idade, procura atendimento ambulatorial em sua primeira consulta pré-natal com 10 semanas de gestação. Essa paciente não tem doenças pregressas conhecidas, mas esteve em repouso nas últimas duas semanas em razão de importante hiperêmese gravídica (com vômitos e náuseas frequentes) e pequeno descolamento placentário. A única medicação que a paciente esteve tomando nos últimos anos é um contraceptivo oral combinado antes da concepção. Na consulta, apresenta queixa de aumento progressivo de panturrilha esquerda com edema, rubor e dor, notado há alguns dias, sendo detectado, ao exame físico: frequência cardíaca de 84 bpm, frequência respiratória de 18 irpm, saturação de oxigênio de 98% e acréscimo de 5 cm da circunferência da panturrilha esquerda em relação à panturrilha direita. Atualmente, ela nega falta de ar, tosse ou dor no peito e apresenta índice de massa corpórea de 31 kg/m², mas apresenta-se ligeiramente desidratada. Ela nega etilismo, tabagismo e não tem alergia conhecida a medicamentos. A paciente também relata que sua irmã teve uma embolia pulmonar no ano passado.

Considerando o caso clínico apresentado e os conhecimentos médicos a ele relacionados, julgue os itens a seguir.

Os fatores de risco para tromboembolismo venoso nessa paciente incluem: idade acima de 35 anos, possível imobilidade nas últimas duas semanas, hiperêmese gravídica, obesidade e história familiar positiva (irmã) de embolia pulmonar.

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