Listagem de Questões sobre Geral
Com base na análise dos fenômenos descritos no texto pode-se afirmar que
para o autor o militarismo predatório da República Romana era seu principal mecanismo de enfraquecimento e pobreza: a guerra trazia as terras, tributos e escravos; os escravos, os tributos e as terras forneciam o aparato para a guerra.
o advento do feudalismo como modo de produção organizado inaugurou no Império do Ocidente – como ocorreu na civilização helênica – a fase clássica que distinguia a civilização romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura.
as estruturas da política romana na época fornece as razões de o interior do império torna-se pontilhado de vastos domínios nobres, enquanto as cidades, inversamente, tornavam-se povoadas por massa proletarizada, desprovida de terras ou de qualquer outra propriedade.
as fraquezas internas fornecem explicação estrutural das razões por que o Império do Ocidente sucumbiu às invasões que o atravessaram no século V, enquanto no Oriente, o império – contra o qual os ataques haviam sido muito mais perigosos – escapava e sobrevivia.
a constituição romana não era simplesmente oligárquica na forma: era muito mais profundamente aristocrática no conteúdo, pois atrás dela configurase uma estratificação econômica da sociedade romana de ordem bastante diversa, tornando possível a ampliação da cidadania.
Em Passagens da antigüidade ao feudalismo, Perry Anderson afirma que
o modo de produção feudal foi o primeiro a permitir à produção dos bens de consumo urbano um desenvolvimento autônomo em uma economia agrária natural.
no feudalismo as cidades estavam subordinadas ao governo de nobres proprietários que nelas viviam e delas sobreviviam.
a história medieval é a história das cidades, mas de cidades baseadas na propriedade senhorial e na agricultura.
o feudalismo foi o único sistema a segregar toda atividade comercial nos aglomerados provinciais controlados pela nobreza rural.
no período feudal a cidade era encarada simplesmente como um acampamento militar da nobreza, sobreposta à estrutura comercial.
O autor utiliza-se de concepções teóricas relacionadas
ao marxismo, pois considera o aumento da população o fator determinante do crescimento da economia colonial e da exploração dos colonos.
ao marxismo, pois defende a idéia de que as contradições internas do processo de colonização engendraram os fatores que desencadeariam a libertação da colônia.
ao positivismo, pois desenvolve uma análise centrada na idéia de que a exploração metropolitana foi benéfica ao desenvolvimento material da colônia.
ao positivismo, pois critica a idéia de que a oposição de interesses entre colonos e a metrópole foi o elemento fundamental para o desenvolvimento da colônia.
à História Nova, pois parte do pressuposto de que o aumento da densidade demográfica determinou, em última análise, o processo de libertação da colônia.
Fernando A. Novais afirma que ocorreram no Brasil colonial, no século XVIII, pelos menos dois momentos de tomada de consciência da situação colonial, projetando-se a mudança e intentando-se a tomada do poder. Para o autor, nesses momentos ocorreram
a vinda da família real portuguesa e a abertura dos portos.
a Revolução Pernambucana e a Confederação do Equador.
a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana.
a crise do sistema colonial e o fim do tráfico de escravos.
os acordos comerciais ingleses e a Constituição de 1824.
A partir das argumentações presentes no texto, pode-se dizer que o autor defende a idéia de que
o sistema fabril teve o seu desenvolvimento ligado aos interesses da classe operária.
a revolução industrial engendrou e moldou a formação da classe operária.
as condições materiais determinaram o surgimento da classe operária.
a classe operária formou-se a si própria tanto quanto foi formada.
a consciência da classe operária foi uma dádiva da "vigorosa raça de seres".
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