Questões de História do ano 2005

A obstinada tentativa dos Stuarts de impor a unidade religiosa chocou-se com o fortalecimento da gentry e da burguesia urbana, já hostis às regulamentações e privilégios impostos pelo absolutismo.

O problema religioso foi o fator mais atuante que opôs os calvinistas ao absolutismo anglicano na Revolução Puritana.

Mais do que a satisfação dos desejos de uma burguesia ainda incipiente, a Revolução Puritana buscava intensificar os cercamentos e controlar os diggers, originados pelo êxodo rural e muito violentos.

A questão dinástica, principal fator da Revolução Gloriosa de 1688, foi resolvida pela dinastia de Orange, de grande prestígio entre os burgueses.

O princípio iluminista segundo o qual o rei reina, mas não governa foi adotado quando da vitória da Revolução Puritana, e o radicalismo que suscitou resultou na decapitação do monarca.

Não havia lealdade a acordos nem posições imutáveis: as alianças e os projetos em cada região eram alterados de acordo com a emergência dos interesses de cada Estado imperialista, agravando os conflitos diplomáticos e militares.

A expansão imperialista britânica foi impulsionada pela industrialização acelerada da Alemanha, nos primeiros anos após a unificação.

A expansão imperialista estimulou as alianças militares e diplomáticas internacionais, a fim de evitar conflitos armados graves.

O assassinato do arquiduque austríaco expressou a maior importância que a Inglaterra dava à Macedônia do que aos seus aliados na região.

A necessidade de proteção de seus interesses imperialistas no México, na América Central e nas Antilhas diante da concorrência européia retardou a entrada dos Estados Unidos na guerra.

se somente a afirmação I estiver correta

se somente a afirmação II estiver correta.

se somente a afirmação III estiver correta.

se somente as afirmações I e II estiverem corretas

se somente as afirmações I e III estiverem corretas.

Entre o sistema pastoril e aldeão germânico e o militarmente poderoso escravismo romano, somente seria possível um tipo de relação: o conflito armado que originou o poder imperial.

O confinamento dos germanos para além das fronteiras, onde deviam combater os hunos e outras invasões, impediu a continuidade dos intercâmbios com os romanos.

A interrupção das relações de cordialidade de Roma para com os germanos provocou as invasões de vândalos e visigodos, desde o século II.

O intercâmbio entre romanos e povos germânicos produziu influências sociais, culturais, políticas e ideológicas que modificaram as instituições germânicas e contribuíram para a formação das instituições feudais.

A mescla de instituições romanas e germânicas somente ocorreu após a queda do Império e a formação dos reinos bárbaros.

A quase totalidade da esquerda latino-americana migrou para a chamada linha chinesa, cuja origem agrária defensora da luta armada inspirou o movimento que alcançava o sucesso em Cuba.

Os movimentos de esquerda reforçaram suas teses terceiro- -mundistas e antiimperialistas favoráveis à guerra revolucionária, especialmente em seu modelo foquista.

A Revolução Cubana tornou-se a alternativa ao chamado socialismo real que, na década de 1950, desiludira os revolucionários de todo o mundo.

Nas condições históricas objetivas de Cuba, como o domínio imperialista e a injustiça da concentração fundiária, a revolução foi, desde o início, impulsionada pela firmeza ideológica comunista dos revolucionários Castro e Guevara.

O fracasso francês na Indochina e as dificuldades dos americanos no Vietnã foram os fatores que, pelo exemplo, impulsionaram a Revolução Cubana.