Questões de Geografia da CONSULPLAN

A urbanização do Brasil hoje, nada tem haver com a sua articulação com a economia-mundo como semiperiferia.

Os países latino-americanos manifestam um processo extremamente dinâmico devido, em grande parte, ao próprio crescimento urbano – que não se reduz a mera “inchação” das cidades – a mobilidade da população e a fronteira móvel. O Brasil, ao contrário, tem uma urbanização estabilizada.

Dois movimentos não complementares caracterizam a urbanização brasileira: a acentuação da concentração e a tendência à dispersão espacial.

As transformações estruturais da economia e da sociedade que caracterizam a semiperiferia assumem forma concreta e expressão máxima na formação de uma cidade mundial, como por exemplo, São Paulo, que se tornou um dos grandes centros de controle e acumulação de capital em escala planetária. São Paulo passa a ter poder não apenas como mais importante núcleo produtivo do país mas, sobretudo, como veículo de articulação financeira, de informação, de P&D, de indústria de ponta com a economia-mundo.

A urbanização no Brasil foi sustentada por uma mão-de-obra extremamente qualificada.

Em 1940, a taxa de urbanização era de 20,35% e em 1980 era de 58, 86%.

De 1940 a 1980, a população total do Brasil duplicou-se.

A população urbana se multiplica por aproximadamente sete vezes e meia.

O índice de urbanização de 1991 foi de 68, 86.

O índice de urbanização era de 26,35% em 1950 e passou a ser 45, 52 em 1970.

O significado mais usual e mais simples de escala é o de medida de representação gráfica (com redução ou ampliação) de área. Essa simplicidade matemática esconde a enorme complexidade do termo quando se trata de recortar a realidade espacial.

A Geografia dispõe de um conceito próprio de escala, uma vez que há um grande número de autores que se preocupam com a escala como problema metodológico essencial.

A abordagem geográfica do real não enfrenta o problema básico do tamanho.

A escala é um problema apenas dimensional, excluindo-se o seu aspecto fenomenal.

A escala cartográfica exprime a representação das relações que as sociedades mantêm com essa forma geométrica, enquanto a escala geográfica, exprime a representação do espaço unicamente como forma geométrica.

O comércio moderno realiza-se através de uma gama de estabelecimentos que vão das grandes lojas, supermercados e mesmo hipermercados, englobando um número considerável de produtos e uma massa importante de consumidores, até as lojas de produtos da moda, que oferecem um pequeno número de artigos de luxo a uma clientela selecionada.

Os supermercados e as grandes lojas são fortemente sustentados pelas estruturas bancárias, ou então eles mesmos controlam os bancos.

As grandes lojas de supermercados representam um fenômeno de pouca expansão nos países subdesenvolvidos.

A existência de lojas e supermercados está ligada à possibilidade de uma demanda mais numerosa e mais diversificada, assim como as possibilidades de pagamento em dinheiro líquido ou segundo as formas burocráticas de crédito, tais como os cartões de crédito instituídos pelos bancos ou sistemas de crédito particulares a certas firmas comerciais.

O comércio alimentar moderno apresenta um dinamismo significativo no que diz respeito ao atendimento da demanda cada vez mais crescente.

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