Questões de Geografia do ano 2007

I e II;

I, II e III;

I e IV;

II e III;

II e IV.

a mineração, que levou a uma interiorização maior da colonização, sendo esta atividade considerada essencialmente urbanizadora, haja vista que o lugar onde a mesma ocorria, criava cidades. Em conseqüência, gerou a primeira rede de cidades do país.

a introdução do cultivo da cana-de-açúcar, com a experiência tipo "plantation", onde merecia realce a associação monocultura, trabalho assalariado e grande propriedade, sistema que já havia sido empregado pelos colonizadores portugueses nos arquipélagos da Madeira, Açores e Timor Leste na Ásia.

a importância dos cursos fluviais na interiorização da colonização e conquista do território, haja vista que, durante séculos, os rios constituíam a única via de acesso ao interior, merecendo menção especial o Rio São Francisco que, por atravessar apenas terras planas, apresentava-se e ainda hoje apresenta-se totalmente navegável.

a inegável contribuição das entradas e bandeiras, ambas expedições oficiais, para a ocupação do interior do território, sendo que essas expedições, juntamente com as missões religiosas, foram responsáveis pela conquista e ocupação efetiva do espaço Amazônico, antes totalmente despovoado.

uma das atuais frentes de ocupação territorial conjuga inovação tecnológica à expansão horizontal de cultivos modernizados, como o que ocorre em áreas de Cerrados, de baixa densidade demográfica, onde se instalam as lavouras temporárias de grãos, em especial, do cultivo de soja.

no caso amazônico, em um passado recente, a ocupação de uma fração expressiva do espaço ainda vazio na região e o adensamento populacional foram obtidos às custas de elevados investimentos públicos, para a criação de uma infra-estrutura que permitisse o deslanche dessa ocupação. Hoje, embora tenha ocorrido redução desses investimentos, o movimento migratório para a região aumentou de maneira significativa

nas últimas décadas, mudanças importantes remodelaram a realidade econômica nordestina, questionando visões tradicionais como de "região problema" e a de presença de estruturas arcaicas e ultrapassadas. Tal fato alterou a ocupação humana na região, que passou a ser homogênea nas diversas subregiões, embora persista a presença de uma complexidade econômica regional.

esta atual tendência modificou a direção das levas populacionais intraregionais no contexto da Região Sudeste, haja vista que os mais intensos fluxos ocorrem em direção às grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, que anteriormente dirigiam-se às pequenas e médias cidades.

recente abertura das chamadas rodovias de integração, principalmente a Santarém-Cuiabá (BR 163) e a Transamazônica, vias que mantêm excelentes condições de trafegabilidade e que são responsáveis pelo escoamento da produção da soja.

disponibilidade de terras baratas, a proximidade do porto graneleiro da Cargill, a existência de extensas áreas acessíveis e passíveis de mecanização e o desenvolvimento de espécies adaptadas às condições climáticas locais.

estagnação econômica de Mato Grosso, fato relacionado ao esgotamento dos solos do Cerrado, onde era cultivada a soja, ausência de conflitos fundiários nesta subregião e a facilidade de financiamento agrícola.

grande fertilidade dos solos dessa nova área de expansão, onde predominam solos tipo terra roxa, que são propícios a este tipo de cultivo, a facilidade na obtenção de títulos de terra, através da grilagem, e a tradição deste espaço no cultivo de grãos, em especial a soja.

o movimento que luta pela formação do estado do Triângulo, tendo como núcleo as cidades de Uberlândia e Uberaba, com a justificativa de que a economia da região apresenta características do Centro-Oeste.

a revisão dos limites entre os estados de Santa Catarina e Paraná, em 2000, cujo litígio vem desde o século XIX, por ocasião da ocorrência da Guerra do Contestado, envolvendo pecuaristas da região que lutavam pela criação do estado do Iguaçu.

a proposta de união dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, feita pelo IBGE em 1991, a partir dos estudos do geógrafo André Martim sobre as desigualdades na divisão dos estados brasileiros.

a divisão do estado de Goiás, com a criação do estado do Tocantins em sua parte norte, no bojo da Constituição de 1988, além da inclusão desse novo estado na região Norte, pelos critérios de classificação do IBGE.

o fim dos territórios do Amapá e Roraima, em 1990, com a transformação desses em estados da federação brasileira, como estratégia de consolidação da fronteira norte e estabelecimento da soberania nacional sobre as áreas indígenas.