Questões de Fisioterapia do ano 2023

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Listagem de Questões de Fisioterapia do ano 2023

A dor é definida como experiência emocional desagradável relacionada a um dano tecidual real ou potencial, sendo dividida nos tipos “nociceptiva” e “neuropática” e um dos recursos aplicáveis para a melhora desta nós temos o TENS – “Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation” que, em tradução livre, corresponde a “Neuroestimulação Elétrica Transcutânea”. O TENS utiliza a estimulação elétrica galvânica, cuja intensidade de estímulos é controlada por um pequeno aparelho, sendo um recurso para o tratamento de dor, singular, pois exerce sua função analgésica, baseada na teoria da comporta de dor, desenvolvida por Welzack e Wall, ativando mecanismos de controle internos do sistema nervoso, quando aplicada sobre a pele, via eletrodos de superfície, não trazendo nenhum efeito colateral nem dependência física aos pacientes. Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir.
I. O TENS de alta frequência e baixa duração de pulso é conhecida como TENS convencional e promove um tipo de estimulação tátil capaz de ativar as fibras de grosso calibre e diminuir a sensação dolorosa. Sua ação pode ser explicada pela teoria da comporta da dor e seu efeito analgésico é local, realizando-se no segmento medular correspondente ao dermátomo estimulado.
II. O TENS do tipo convencional é uma estimulação de alta frequência (50 e 150 Hz) e baixa intensidade, que estimula de forma contínua as fibras nervosas de condução lenta. A intensidade não deve provocar contrações musculares, mas apenas percepção parestésica não-desagradável, ajustada de acordo com a sensibilidade do indivíduo.
III. Estudos evidenciam que a intensidade entre dez e 30 miliamperes (mÅ) é menos confortável e provoca fasciculações significativas no tempo de pulso, variando de 40 a 75 ?s. Neste tipo de estimulação, a analgesia é imediata ou após dez minutos de aplicação, efeito que perdura de 20 a 30 minutos até duas horas, razão pela qual este método é preferencialmente aplicado no tratamento de dores crônicas.
IV. Acredita-se que o TENS promova analgesia predominantemente por meio do mecanismo do portão ou teoria das comportas, proposta por Melzack e Wall, que provoca analgesia mediante a ativação seletiva das fibras táteis de diâmetro largo (A-beta), sem ativar fibras nociceptivas de menor diâmetro (A-delta e C). A atividade gerada nas fibras A-beta inibe a atividade em curso dos neurônios nociceptivos no corno dorsal da medula espinal.
V. Estudos recentes demonstram que a baixa frequência do TENS ativa especificamente receptores opioides ?, receptores serotoninérgicos e receptores muscarínicos espinais. Por outro lado, a analgesia produzida pela alta frequência de TENS ativaria receptores delta-opioides e receptores muscarínicos na coluna dorsal da medula espinal, além da ativação de receptores delta-opioides supra-espinal.
Está correto o que se afirma apenas em

A dor na região anterior do joelho muito conhecida como dor patelofemoral tende a ser reproduzida em atividades associadas a reação da articulação patelofemoral. Os músculos que afetam dinamicamente a estabilidade patelar são aqueles que controlam a rotação interna e externa da tíbia. São músculos envolvidos nesse processo:

A articulação do ombro permite uma grande amplitude de movimentos. A disposição harmônica das articulações, músculos e ligamentos da cintura escapular é fundamental para o posicionamento da mão no espaço. os desarranjos causados pelo traumatismo da extremidade proximal do úmero e partes moles adjacentes podem levar a limitação funcional importante, gerando dependência e perda da qualidade de vida. Suas fraturas se não tratadas adequadamente, podem resultar em consolidação viciosa, alteração nos eixos mecânicos e braços de alavanca com consequente insuficiência funcional não só do ombro, mas de todo o membro.
Morelli, R.S.S.; Travizanuto, R.E.S.. Fraturas da extremidade proximal do úmero: estudo comparativo entre dois métodos de fixação. Acta ortop. bras. 18 (2) • 2010
Em relação a programas de reabilitação após fraturas no úmero proximal, analise os itens a seguir:
I O programa pode ser dividido de acordo com as fases da cicatrização do tecido ósseo, onde a mobilização do membro dependerá do tipo de fratura e tempo de reparo tecidual, mas não da técnica cirúrgica empregada.
II A fase de cicatrização fibroblástica é geralmente composta pelas três primeiras semanas pós-trauma ou pós cirurgia.
III A segunda fase do programa de reabilitação coincide com o processo de remodelação dos tecidos em cicatrização.
IV Entre a 10º e 12ª semanas, podem ser utilizados, gradualmente, exercícios concêntricos e excêntricos progressivos.
V Na terceira fase, deve-se priorizar o ganho de força, trabalhando em ângulos reduzidos e não trabalhando ainda em amplitude completa do ombro.

Dos itens acima mencionados, estão corretos, apenas:


A lesão do ligamento cruzado anterior do joelho é uma lesão esportiva comum e grave da articulação do joelho e é uma doença comum no campo da medicina esportiva e de reabilitação. O tratamento inadequado pode levar à instabilidade do joelho, cartilagem articular e lesão do menisco, e até osteoartrite secundária, que afeta seriamente as atividades funcionais do joelho e reduz significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
Shu, C.; Han, L.; Yang, H.. Efeito de treinamento de reabilitação em ferimentos no ligamento cruzado. Rev Bras Med Esporte 28 (3) • May-Jun 2022
Recomenda-se que a análise da amplitude de movimento do joelho seja feita conforme preconizado pelo International Knee Documentation Committee, com as avaliações devendo ser executadas nas formas ativa e passiva, e discriminada em A, B e C. Com base nisso, podemos afirmar que:

Hipertensão arterial é condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ? 140 e/ou 90 mmHg. Frequentemente se associa a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco (FR), como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes melito.
Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Cardiologia. ISSN-0066-782X • Volume 107, Nº 3, Supl. 3, Setembro 2016
Com relação à hipertensão arterial:

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