Questões de Filosofia

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O método científico, que levou à dominação cada vez mais eficaz da natureza, passou, assim, a fornecer tanto os conceitos puros quanto os instrumentos para a dominação cada vez mais eficaz do homem pelo homem através da dominação da natureza. Hoje a dominação se perpetua e se estende não apenas através da tecnologia, mas enquanto tecnologia, e esta garante a formidável legitimação do poder político em expansão que absorve todas as esferas da cultura.  (MARCUSE, H. Apud. HABERMAS, J. Técnica e ciência enquanto ideologia, p. 315-16.)
Marcuse viveu para assistir e sentir os efeitos de muitos fatores que teorizou. Fez vários discursos engajados nos Estados Unidos e na Europa durante os anos 70. Segundo ele:

A filosofia como pensamento do mundo só aparece quando a realidade efetuou e completou o processo da sua formação. É na maturidade dos seres que o ideal se ergue em face do real. Quando a filosofia chega com a sua luz crepuscular a um mundo já a anoitecer, é quando a manifestação de vida está prestes a findar. Quando as sombras da noite começaram a cair é que levanta voo o pássaro de Minerva. 
(HEGEL, Georg W. Friedich. Prefácio.In: Princípios da Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1997. P. 309. Adaptado.)
A filosofia grega é ainda fonte de saber, de discussões, de concordâncias e réplicas e, inevitavelmente, vista como a origem da própria filosofia. Nos períodos da filosofia grega, no correr dos séculos, um conjunto de preocupações, indagações e interesses foram perpassando tais discussões, a saber:

“Em perpétuo movimento” é uma expressão que equivale bem a “peripatético”, que deriva, em última análise, do grego, perípatos, um pátio onde se pode passear e mais diretamente de peripatetikós, “aquele que gosta de passear”. Esse adjetivo pesado e meio pretensioso jamais teria chegado ao nosso conhecimento se não fosse um famoso filósofo peripatético: Aristóteles. Dizem que Aristóteles gostava de andar compassadamente em volta dos perípatos de seu Liceu, hábito que deixou para os futuros e profundos pensadores. Essa prática inspirou o nome pelo qual veio a ser conhecido o seu sistema de pensamento e, assim, nasceu a Escola Peripatética de Filosofia.  (MACRONE, Michael. Isso é grego para mim! São Paulo: Rotterdan. 1994. P. 114. In: Dez Lições de Filosofia para um Brasil cidadão, Gilberto Dimenstein, Alvaro Cesar Giansanti, Heidi Strecker. Editora FTD.)
Aristóteles é, sem dúvida, um ícone da filosofia de todos os tempos. Ele foi o criador da lógica como instrumento do conhecimento em qualquer campo do saber. Dentre os seus estudos e teorias, podemos apontar como correta a seguinte premissa: 

Górgias de Leontini, filósofo grego (século V a.C.), defendia três proposições: 

1. Nada existe.

2. Mesmo que existisse alguma coisa, não poderíamos conhecê-la.

3.Concedido que alguma coisa existe e podemos conhecê-la, não poderíamos comunicá-la aos outros.

Consta que o próprio Górgias não levou a sério suas proposições e muitos estudiosos a consideram um simples gracejo. Mas elas existem há 24 séculos e nos estimulam a refletir. Se o cético afirma que não se pode saber nada, então lhe perguntamos: como pode ele fazer tal afirmação? Está ele certo da verdade da sua proposição? Se está, uma coisa pelo menos é certa e cognoscível, e a afirmação de que nada pode ser conhecido é falsa. E se pode ser conhecida, então alguma coisa também deve existir. Narra-se que um cético grego, Crates, ao perceber isso, nada mais dizia, contentando-se em mover o dedo. Mas Aristóteles, o grande mestre do pensamento, notou que também para isso ele não tinha direito, porque o movimento do dedo exprime uma opinião e o cético não pode ter opiniões. Deve – dizia Aristóteles – ser como uma árvore; com essa é impossível discutir, porque nada diz.

(BOCHENSKI, J. M. Diretrizes do pensamento filosófico In.: ARANHA, M.

L. A. de; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São

Paulo: Moderna, 2009.)


O momento histórico vivido pelo mundo grego favoreceu o desenvolvimento do tipo de atividade praticada pelos sofistas. Era uma época de lutas políticas e intenso conflito de opiniões, que trouxe, dentre outras, consequências como:

#Questão 1015223 - Filosofia, A Política, Instituto Consulplan, 2022, SEED-PR, Área de Conhecimento: Filosofia

A fusão das telecomunicações, da informática, da imprensa, da edição, da televisão, do cinema e dos jogos eletrônicos em uma indústria unificada da multimídia é o aspecto da revolução digital que os jornalistas mais enfatizam. Mas não é o único, nem talvez o mais importante. Escolhas políticas e culturais fundamentais abrem-se diante dos governos, dos grandes atores econômicos, dos cidadãos. Não se trata apenas de raciocinar em termos de impacto (qual o impacto das “infovias” na vida política, econômica ou cultural?), mas também em termos de projeto (com que objetivo queremos desenvolver as redes digitais de comunicação interativa?). (LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2003. p. 13. Adaptado.)
As preocupações sociológicas e filosóficas com as questões relacionadas à expansão e dominação que as mídias impunham, já era uma das pautas dos filósofos da Escola de Frankfurt, cujas reflexões ainda orientam estudos até hoje. Foi nessa escola filosófica que surgiu o termo “indústria cultural”, dentre outros. São ideias de seus representantes:

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