Questões de Engenharia Civil do ano 2010

A densidade demográfica corresponde ao número de habitantes por unidade de superfície, sendo expressa em hab./km² ou em hab./ha.

A densidade urbana corresponde a uma densidade média e líquida. Como, em geral, a zona urbanizada (cidade propriamente dita) é menor que a zona urbana, a densidade da zona urbanizada é menor que a da zona urbana, definida em lei.

A densidade residencial líquida corresponde à relação entre a população que habita um espaço urbano e a soma das áreas ocupadas pelos lotes residenciais, incluindo-se as áreas para acesso aos lotes residenciais e para os estacionamentos residenciais.

A densidade do lote ou da quadra, por ser proporcional à área considerada, é sempre menor que a densidade do bairro.

Considere que um quarteirão tradicional, com área de 10.000 m² = 100 m × 100 m, tenha sido parcelado em 32 lotes de áreas iguais e, em cada um deles, tenha sido edificada uma residência. Nesse caso, tem-se uma densidade residencial líquida de 32 habitantes por hectare.

A restauração deve ocorrer somente quando se tratar de bem histórico de caráter excepcional.

A falta de documentos históricos ou arqueológicos de um bem em estado de deterioração é uma justificativa suficiente para a sua demolição.

As reconstituições de partes isoladas de um bem histórico devem ser realizadas de forma a esconder suas marcas. Se isso não acontecer, perde-se a referência à data da construção.

A restauração pode ocorrer devido a razões estéticas, enquanto a consolidação somente se justifica por questões técnicas.

Os contributos das diferentes épocas devem ser respeitados, desde que possam ser compatibilizados em nome de uma unidade estilística.

Os fatores de homogeneização podem ser utilizados fora de sua tipologia e abrangência regional, desde que devidamente justificados no laudo de avaliação.

Consideram-se dados de mercado com atributos semelhantes aqueles em que cada um dos fatores de homogeneização estejam contidos entre 0,50 e 1,50, calculados em relação ao que se está avaliando.

No caso de exame de dados (de mercado) não contemporâneos, é aconselhável a atualização do mercado imobiliário por meio de índices econômicos, quando não houver paridade entre eles.

As características quantitativas, ou expressas por variáveis proxy, do imóvel em avaliação, não devem ultrapassar 10%, para mais ou para menos, respectivamente, dos limites superior e inferior observados na amostra.

Os fatores de homogeneização que resultem em aumento da heterogeneidade dos valores só devem ser utilizados para o saneamento da amostra após o emprego de critérios estatísticos consagrados de eliminação de dados discrepantes.

Considera-se, para o cálculo do custo de depreciação de um equipamento, para o serviço, como valor de aquisição, o valor que o equipamento foi adquirido conforme estampado na nota fiscal ou recibo de compra, acrescido dos impostos cabíveis, seguro e despesas com frete, armazenamento e desembaraço, sendo que para as compras a prazo o valor a ser considerado no custo de utilização do equipamento não deve corresponder ao valor presente do financiamento.

A hora produtiva de um equipamento é a hora de trabalho efetivo, sendo seu custo determinado pela soma das parcelas de custo de propriedade, custo de operação e custo de manutenção.

A maneira habitual de atribuir valor ou determinar o custo de um equipamento em um serviço é por hora de utilização, pois é desta maneira que o equipamento aparece nas composições de custos unitários.

Para o cálculo do custo de utilização de um equipamento para um serviço, deve-se considerar que quando da compra de um equipamento o construtor está investindo certo capital que poderia estar tendo rentabilidade numa aplicação bancária e as despesas de várias espécies acarretadas pelo uso diário do equipamento.

Cadastro de profissional habilitado.

Contrato de prestação de serviço entre o profissional e o contratante.

Registro de Plantas e Projetos.

Anotação de Responsabilidade Técnica.