Questões sobre Saúde do Trabalhador

pó químico seco é indicado para incêndios classe D, apenas.

pó químico especial é indicado para incêndios classe A.

gás carbônico é indicado para incêndios classe A, B e C.

água pressurizada é indicado para incêndios classe B.

pó ABC é indicado para incêndios classe D, apenas.

A coluna vertebral é uma das estruturas mais atingidas por acidentes e doenças ocupacionais entre equipes de enfermagem, mas é causa de baixo índice de absenteísmo.

Mobiliário, instrumentos e equipamentos de qualidade, ergonomicamente planejados são encontrados em quantidade suficiente nos serviços de saúde, visando à redução de acidentes e às doenças ocupacionais.

Os profissionais da área da saúde conhecem a importância de exercer sua atividade em condições seguras, por isso em toda ocasião munem-se de equipamentos de proteção individual (EPI).

As doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORTs) compõem um conjunto de doenças que atinge principalmente os membros superiores. As mais comuns são a tenossinovite, a tendinite e a epicondilite. Trata-se de um relevante problema social, econômico e de saúde pública, mas de pouca relação com a enfermagem do trabalho.

Os acidentes de trabalho por material biológico, que envolvem materiais perfurocortantes e fluidos corporais devido às atividades como manuseio de agulha, lâmina de bisturi, tesoura e outros instrumentais, constituem constante preocupação na área da saúde. O ambiente de trabalho favorece a ocorrência de tais eventos em decorrência da alta frequência de procedimentos invasivos, intensidade e dinâmica de trabalho.

Biológico: infecções agudas e crônicas como HIV, hepatites A, B e C, tuberculose, toxoplasmose, além de outras infecções bacterianas e virais.

Químico: queimaduras de pele e mucosas; dermatites de contato; alergias respiratórias, intoxicações agudas e crônicas; alterações morfológicas de células sanguíneas (plaquetopenia, leucopenia, pancitopenia); conjuntivites químicas e carcinogênese.

Físico: estresse; ansiedade; irritabilidade; desconforto auditivo, visual e térmico; lesão ocular por radiação ultravioleta; hipotensão; alterações morfológicas de células sanguíneas (plaquetopenia, leucopenia, pancitopenia); alteração da capacidade reprodutiva do homem e da mulher e efeitos teratogênicos que provocam anomalias congênitas, radiodermites e carcinogênese.

Ergonômico: estresse; dores osteoarticulares e musculares; LER/DORT; cansaço físico; trabalho noturno; diabetes; doenças nervosas; taquicardia e doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera).

Acidente: com perfurocortante; choques e queimaduras por eletricidade; equipamento de proteção individual (EPI); intoxicação química; radioativo; falta de sinalização; equipamentos com defeitos; pisos irregulares; explosões e incêndio.

A consulta de enfermagem deve ser centrada na doença e no indivíduo que demonstra a necessidade de ajuda. Para que isso ocorra, recomenda-se que os profissionais estejam preparados para uma ação abrangente, tendo em vista os fatores biológicos, psicológicos, sociais e econômicos.

Os exames periódicos e outros, além daqueles realizados para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, são atribuição exclusiva do médico do trabalho.

Para os trabalhadores que sejam portadores de doenças crônicas, os exames periódicos são repetidos a critério do médico encarregado, do médico agente da inspeção do trabalho e como resultado de negociação coletiva de trabalho.

O exame periódico é anual, para todos os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

A Resolução n.º 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) dita as normas e requisitos para operacionalização da consulta de enfermagem.

Para que o modelo de atenção integral à saúde dos trabalhadores ocorra de modo efetivo, faz-se necessária uma abordagem interdisciplinar e a utilização de instrumentos, saberes e tecnologias originados de diferentes áreas do conhecimento, colocados exclusivamente a serviço das necessidades dos trabalhadores das áreas de risco.

O enfermeiro do trabalho elabora e executa planos e programas de promoção e proteção à saúde dos empregados sob supervisão do médico do trabalho, participando de grupos que estudam as causas de absenteísmo, fazem levantamentos de doenças profissionais e procedem a estudos epidemiológicos.

O enfermeiro do trabalho presta primeiros socorros no local de trabalho, em caso de acidente ou doença, fazendo curativos ou imobilizações especiais, administrando medicamentos e tratamentos e providenciando o encaminhamento do acidentado. Caberá à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) o encaminhamento da Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT).

Um modelo de atenção integral à saúde dos trabalhadores, do qual participa o enfermeiro do trabalho, implica em qualificar as práticas de saúde, o que envolve o atendimento dos acidentados do trabalho, dos trabalhadores doentes, das urgências e emergências, as ações de promoção e proteção da saúde e de vigilância, orientadas por critério epidemiológico.

O enfermeiro do trabalho organiza e administra o setor de enfermagem da empresa, prevê material necessário, treina trabalhadores, instruindo-os sobre o uso de roupas e material adequado ao tipo de trabalho sob supervisão do engenheiro de segurança do trabalho.