Questões sobre Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais

A mídia dominante controlada pelo presidente peruano Alberto Fujimori desfavoreceu o candidato da oposição à presidência em 2000, Alejandro Toledo, que, valendo-se de sua origem quíchua, conseguiu ir para o segundo turno.

A vitória de Jacques Chirac, em 1988, comprova a tese de que o voto responde positivamente à maneira manipulativa do Grande Irmão orwelliano.

É reconhecidamente falaciosa a idéia da legitimação pelo regime de visibilidade pública hegemônico ou a possibilidade de que alguém vote em um político simplesmente porque ele aparece no espaço publicitário legal que lhe foi reservado.

A chamada “agenda midiática do democracismo comercial” é sinônima da absoluta doutrinação de idéias em consciências dispostas como tábula rasa, principalmente em períodos de eleição presidencial.

As avaliações estritamente políticas do papel da televisão no processo eleitoral de 1994 minimizam o peso dado à manipulação das imagens “globais” no polêmico debate final entre os dois candidatos à Presidência da República.

reflete a subjetividade do observador dos acontecimentos.

separa fatos e opiniões, evitando a subjetividade.

inverte a ordem narrativa dos fatos, por meio da pirâmide invertida.

difunde uma realidade artificialmente construída.

propaga a visibilidade de pontos de vista e opiniões.

a objetividade faz com que, na atualidade, o conjunto das notícias tenha a mesma função da maiêutica na Antiguidade clássica.

a política dicotômica da notícia é uma tentativa permanente de tirar o receptor da passividade, da acomodação e da apatia.

o conjunto das notícias atua no receptor participando de um jogo psíquico que desencadeia processos de preocupação e de alívio.

ao tratar os fatos como mitos ou como signos, a notícia constrói a apresentação dos fatos como algo aberto, estimulando a reflexão.

o caráter violento do real histórico dos acontecimentos precisa da objetividade jornalística, que os aplaca pela narrativa imparcial.

nos anos 50, com especial destaque conferido à formação da communication research, que teve K. Lewin, C. Hovland, E. Katz e P. Lazarsfeld entre seus pioneiros.

em fins da década de 40, quando os engenheiros de telecomunicações Cl. Shannon e W. Weaver demonstraram sua teoria matemática da comunicação.

nas duas primeiras décadas, com a instrumentalização técnica de análises de conteúdo de jornais e revistas, assim como da programação radiofônica.

dos anos 20 aos 50, quando as teorias se ocuparam da influência de meios massivos no comportamento coletivo, sobretudo no que se refere às questões de ordem política.

nos anos 50, com a vinda dos sociólogos alemães Th. W. Adorno e M. Horkheimer, autores de uma teoria crítica da cultura americana e do conceito de indústria cultural.

influência da mídia na opinião dos cidadãos acerca dos assuntos que devem ser prioritariamente tratados por autoridades políticas.

rejeição de mensagens que entrem em conflito com as normas do grupo ao qual pertença o consumidor de produtos da mídia.

capacidade atribuída à mídia de se dirigir a indivíduos isolados com poucas possibilidades de exercer influências mútuas.

ação modeladora da mídia ao priorizar estereótipos como forma simplificada e distorcida de entender e projetar a realidade social.

poder que a mídia tem de atingir a todos do mesmo modo, independentemente de características sociais, psicológicas ou culturais.