Questões sobre Relações Públicas, Imagem e Assessoria de imprensa

Criamos uma sociedade que absorve uma informação sem dor, sem riscos. Uma informação "limpinha", ou seja, que não tem cheiro, pistas ou histórico — dificilmente, nos portais, encontramos aspas ou entrevistados defendendo uma opinião na Internet. Quando sobe para a Web, a reportagem já veio escrita, reescrita e "consertada" para aquele padrão de veículo; tudo apresentado em fragmentos, como em um videoclipe da MTV, bonito, jovem, bem-nascido e sem compromisso. 

 Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os próximos itens.

No Brasil, atualmente, as assessorias de imprensa dos órgãos públicos já estão preparadas para enviar mensagens para a Web, devidamente limpas e assépticas: os textos, estruturalmente, diferem dos criados para jornais impressos, como os pressreleases. Os textos da Internet são curtos, feitos para leitura rápida, assemelham-se ao texto de revistas e permitem boxes e links que visam ao intertexto.

A atividade de assessoria de comunicação é estratégica e deve ser parte ativa da organização. Nesse processo, a avaliação é um dos passos essenciais e deve acontecer

Olá, Chicago! Se alguém aí ainda duvida que os Estados Unidos são um lugar onde tudo é possível, que ainda se pergunta se o sonho de nossos fundadores continua vivo em nossos tempos, que ainda questiona a força da democracia, esta noite é a sua resposta. Considerando o trecho do discurso do presidente recém-eleito dos Estados Unidos da América (EUA) apresentado acima e a aspectos da comunicação social, julgue os itens a seguir.

Com a força do ethos do novo presidente Barack Obama, o mundo vive, neste momento, a esperança de que dias melhores virão. Mutatis mutandis, guardadas as devidas proporções, a grande missão do assessor de comunicação social de uma empresa é canalizar forças de esperança para quantos possam fazer a instituição crescer

Acerca das estratégias de planejamento de comunicação e formação da imagem institucional, julgue os itens seguintes.

O jornalista/assessor de imprensa de um órgão público empenha seus esforços no que se denomina eficácia de agenda, considerando temas específicos ligados a públicos determinados, além de utilizar mídia adequada. Sabe-se, no entanto, que a eficácia da agenda é algo relativo, pois, muitas vezes, a informação que está oculta atrás dos fatos é mais importante que o próprio fato.

Mais do que qualquer outro presidente dos EUA, George W. Bush foi vítima do crescimento gigantesco da Internet. A proliferação de novas formas de mídia — junto com uma democratização nas comunicações que permite a qualquer pessoa com um modem se tornar cineasta, apresentador de TV ou comentarista — implicou que o atual presidente dos EUA sofresse ataques muito mais severos do que qualquer de seus predecessores. E, tendo em vista esse pano de fundo, Bush certamente encontrará muita dificuldade para controlar a narrativa final sobre seus anos de governo. Stephen Humphries. O vilão midiático. 

 A partir do texto acima, julgue os itens subseqüentes, relativos a noções de jornalismo online e ao uso dos meios de comunicação.

A relação de agendamento que um assessor de comunicação social de um órgão público mantém com os blogueiros, notórios ou não, dá-lhe a estatura de fonte.