Listagem de Questões sobre Projeto
Trata-se de uma cidade planejada como padrão para abrigar um aglomerado urbano pensado como transitório até que fosse exaurida a mina de minério.
A identificação do local sob o ponto de vista físico-climático é uma preocupação contemporânea com o meio ambiente que ainda não estava presente neste projeto.
O clima semi-árido, com variações de temperatura de 14° a 15° entre dia e noite, e a ausência de vegetação impuseram a necessidade de um estudo de conforto ambiental para orientar a definição da estrutura urbana.
É notável a preocupação em se reduzir ou se eliminar significativamente o impacto negativo dos edifícios em seus ocupantes e no meio ambiente.
É um caso típico de modelo que poderia ter sido repetido como preconizavam as ideias da época, desconsiderando noções de sustentabilidade urbana, sobretudo as de conforto ambiental.
investigação acerca da estrutura e sistemas construtivos, apropriando-se do uso de materiais convencionais, distancia-se dos padrões difundidos pelo Movimento Moderno internacional, o que implica custos maiores do que as obras construídas com os processos e materiais industrializados.
investigação acerca das propriedades dos materiais convencionais, como o tijolo cerâmico, utilizando sistemas construtivos bastantes simples, a partir da reprodução dos processos dos canteiros locais, contribui para a adoção de soluções formais conforme os padrões consolidados.
utilização dos materiais tradicionais, como o tijolo, poderia ser substituída com maior êxito pelo emprego de lâminas de concreto armado, de menor espessura, com condições superiores de resistência, no entanto, a preferência do arquiteto deu-se em função da expressão plástica obtida.
utilização de processos construtivos que combinam as técnicas tradicionais com os padrões difundidos pelo Movimento Moderno, assemelha-se ao modelo proposto por Le Cobusier para a Maison Dom-ino, em que a independência entre estrutura e vedação contribui para a flexibilidade do interior.
investigação acerca das propriedades dos materiais tradicionais possibilita a concepção de uma estrutura em que todos os elementos da arquitetura, como estrutura, vedação e cobertura trabalhem em conjunto, permitindo espessuras reduzidas, uma vez que a resistência é dada pela curvatura das lâminas.
na ampliação, o arquiteto apreende as leis de composição do edifício existente, sua lógica compositiva e a organização construtiva e espacial para adotá-las como parâmetros válidos de intervenção.
na intervenção contemporânea, o arquiteto ignora por completo a arquitetura histórica, no sentido de valorizar exclusivamente a própria ação arquitetônica, independente da obra existente.
no projeto de ampliação, o arquiteto vale-se do critério de contraste estridente entre o “antigo” e o “novo”, justamente por entender que essa é a melhor forma de valorizar a preexistência.
na intervenção, o arquiteto baseou-se em um modelo abstrato, autônomo e autossuficiente, não estabelecendo qualquer relação explícita entre a arquitetura existente e a nova arquitetura.
na ampliação, o arquiteto vale-se do critério da analogia entre o antigo e o novo, ou seja, enfatiza o caráter de novidade e distinção da intervenção em relação às estruturas existentes.
Juntamente com a construção de infraestruturas, as leis de uso do solo constituem um dos principais meios de intervenção do Estado na organização espacial mediante o planejamento urbano. É correto afirmar que
o zoneamento tem impacto direto sobre o mercado imobiliário, razão pela qual deve ser rígido, redistribuindo e equalizando o valor da terra urbana.
o zoneamento é uma concepção da gestão do espaço urbano baseada na ideia de controle, capaz de eleger os usos ideais para a totalidade da cidade.
recuos e gabarito das edificações são os dois parâmetros presentes na legislação de uso do solo que têm o intuito de relacionar a edificação com seu entorno.
assim como o Plano Diretor, a legislação de uso e ocupação do solo concentra-se em normas técnicas de edificações e no zoneamento da cidade.
a regulamentação do percentual máximo da área a ser edificada nos lotes, da área máxima construída e do número de andares dos edifícios, inside no adensamento da zona.
Antes da elaboração do projeto de arborização, além da consulta aos órgãos competentes, é necessário levantar as características da via (local, expressa, secundária, principal), o recuo das edificações, as instalações, equipamentos e mobiliários urbanos aéreos. O plantio não oferece riscos às instalações e equipamentos subterrâneos (redes de infraestrutura), situados a uma maior profundidade.
As espécies adequadas para plantio no logradouro público devem estar adaptadas ao clima, ter porte adequado, forma e tamanho de copa compatíveis com o espaço disponível. Em volta das árvores adota-se área permeável − canteiro, faixa ou piso drenante − que permita a infiltração de água e a aeração do solo.
As espécies não devem conter princípios tóxicos perigosos, apresentar rusticidade, ter sistema radicular que não prejudique o calçamento e não ter espinhos. É bastante aconselhável evitar espécies que necessitem de poda frequente, assim como aquelas que tenham cerne frágil ou caule e ramos quebradiços ou que sejam suscetíveis ao ataque de agentes patogênicos.
Para o plantio de árvores em vias públicas, deve-se observar as larguras mínimas adequadas dos passeios, tanto nos locais onde não é obrigatório o recuo das edificações em relação ao alinhamento, como onde esse recuo for obrigatório. O posicionamento da árvore não dever obstruir a visão dos usuários em relação a placas de identificação e sinalizações preexistentes, para orientação ao trânsito.
Sob rede elétrica, é recomendável apenas o uso de árvores de pequeno porte. Na necessidade eventual do plantio de árvores de grande porte, orienta-se que a muda não seja plantada no alinhamento da rede, mantendo defasagem apropriada e que a copa das árvores seja conduzida precocemente, através do trato cultural adequado, acima dessa rede.
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