Questões de Antropologia

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A antropologia comprometida, praticada na década de 70 do século passado por um grupo de antropólogos latinoamericanos, defendia os interesses de que tipo de população?

Segundo Clifford Geertz, “nós somos animais incompletos e inacabados que nos completamos e acabamos através da cultura – não através da cultura em geral, mas através de formas altamente particulares de cultura: dobuana e javanesa, Hopi e italiana, de classe alta e classe baixa, acadêmica e comercial.” Para este antropólogo, a Antropologia Cultural define-se como

Os autores pós-modernos sofreram grande influência da vertente interpretativa da antropologia americana. Introduzindo questões relativas à hermenêutica, passaram a ver a cultura como um texto, uma tessitura de significados elaborados socialmente pelos homens e sua exegese, como o ofício da Antropologia. Acerca do tema, assinale a alternativa correta.

Nos anos 80 do século passado, Roberto DaMatta, em um artigo que se tornou famoso – A fábula das três raças –, utilizando-se fartamente do estruturalismo e das categorias de Dumont, procura explicar "o racismo à brasileira" como uma construção cultural ímpar e específica. Acerca dessa teoria, julgue os itens subsequentes.

I A teoria, no dizer de Roberto DaMatta, substitue, no Brasil, a noção de indivíduo, para recriar, em pleno reino formal da cidadania, a hierarquia racial, ameaçada com o fim da escravatura e da sociedade de castas.

II A proposta teórica de Roberto DaMatta é clara: o Brasil não é uma sociedade igualitária de feição clássica, pois convive bem com hierarquias sociais e privilégios, é entrecortada por dois padrões ideológicos, ainda que não seja exatamente uma sociedade hierárquica de tipo indiano.

III Aqueles que tentam analisar a sociedade brasileira segundo os mesmos moldes teóricos das sociedades modernas e individualistas do Ocidente, desenvolveram um sistema teórico que deu conta do modo preciso em que se articulam os diversos elementos ou aspectos do racismo.

IV Os marxistas, ao tratar a "democracia racial" como uma "superestrutura", acabaram por reforçar a ideia de mito, transformando-a em construto supraconjuntural, própria a uma formação social, muito próxima dos processos de longa duração.

V A democracia racial não é nem mais nem menos duradoura que o "racismo científico".

A quantidade de itens certos é igual a

Adam Kuper em seu ensaio “Cultura, Diferença, Identidade” chama a atenção para o surgimento, nas décadas de 1980 e 1990, no contexto dos Estados Unidos, de uma teoria popular da cultura”. Kuper assinala que “os antropólogos contemporâneos estão apreensivos com o essencialismo implícito nessa teoria popular da cultura”. Segundo esta teoria, “uma pessoa tem uma identidade essencial, que deriva do caráter essencial da coletividade à qual pertence”. No entendimento dos antropólogos contemporâneos, os conceitos de cultura e identidade são

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