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As espécies vegetais são influenciadas por fatores ambien
#Questão 905608
-
Biologia
,
Identidade dos seres vivos
,
Instituto Consulplan
,
2023
,
MPE-BA
, Analista Técnico – Engenharia Sanitária
As espécies vegetais são influenciadas por fatores ambientais e/ou edafoclimáticos que correspondem às condições físicas, químicas e biológicas do solo, fotoperiodismo, variações de temperatura, umidade relativa, precipitação pluviométrica ou irrigação, vento, arranjo de plantas (espaçamento e densidade de plantio), ambiência de instalações utilizadas para cultivo, dentre outros. A Ecofisiologia é o estudo que trata dos processos e respostas vitais dos vegetais em função destas alterações. Entender o papel da Ecofisiologia é fundamental para o entendimento de questões tanto ecológicas quanto morfofisiológicas, imprescindíveis à compreensão de processos e interações. Considerando processos fisiológicos e ecológicos, sabe-se que determinada espécie vegetal apresenta potencial de crescimento e desenvolvimento no semiárido da Bahia. São considerados fatores relacionados à Ecofisiologia destas espécies, EXCETO:
A) Dentre os fatores abióticos, a água é o mais limitante para o desenvolvimento das plantas, porque repercute em várias características morfológicas e fisiológicas, bem como em diversos processos metabólicos essenciais, principalmente na fase de produção de mudas e no crescimento inicial após o transplantio.
B) O
deficit
hídrico estimula a queda das folhas. Se as plantas submetem ao estresse hídrico após terem área foliar total maior, as folhas vão murchar e, eventualmente, cair. O processo de ajuste da área foliar é uma alteração importante de longo prazo que melhora a capacidade da planta se ajustar a um ambiente com limitação de água. Em regiões de seca, muitas plantas de folha caduca adaptadas a esta situação ficam sem folhas durante períodos de seca, e após a chuva desenvolvem-se folhas novas. A abscisão de folhas durante o estresse hídrico resulta em grande parte do aumento da síntese ou da resposta ao etileno.
C) O aumento da área foliar é uma resposta adaptativa precoce ao
deficit
hídrico. Uma vez que a diminuição de turgescência é o primeiro efeito biofísico significativo de estresse hídrico, as atividades dependentes de turgência, como a expansão foliar e o alongamento da raiz não são as mais sensíveis ao
deficit
hídrico. Uma área foliar menor transpira mais água, o que acarreta maior perda de água no solo ao longo de um período curto. O aumento da área foliar pode, assim, ser considerado como uma defesa contra o estresse hídrico. Em plantas determinadas, o estresse hídrico não limita o tamanho da folha e nem o número de folhas.
D) Em condições de
deficit
hídrico ocorre a extensão da raiz para maior profundidade, onde o solo se encontra com maior umidade. A atividade fotossintética é muito menos afetada pelo
deficit
hídrico do que a expansão das folhas. A inibição da expansão foliar reduz o consumo de energia e de carbono e, assim, uma maior proporção de assimilados pode ser usada no crescimento das raízes. À medida que o
deficit
hídrico progride, as camadas superiores do solo geralmente secam primeiro. Dessa forma, as plantas normalmente mostram proliferação de raízes profundas à medida que a água nas camadas superiores do solo é esgotada. O crescimento das raízes mais profundamente no solo ainda úmido pode ser considerado como uma alternativa de defesa contra a seca.
E) Normalmente nas regiões da Bahia, as estações de frio e congelamento não ocorrem de forma extrema a ponto de causar interferências como o congelamento celular. Entretanto, o frio não permite o crescimento normal, mas as temperaturas não são suficientemente baixas para se formar gelo. Em regiões tropicais e subtropicais (25 a 35° C), as espécies são suscetíveis a danos pelo frio (+/–10° C). Pelo contrário, os danos causados pela congelação ocorrem a temperaturas abaixo do ponto de congelação da água. As propriedades da membrana mudam em resposta aos danos pelo frio. E em regiões do Nordeste, o fenômeno da membrana celular, que é um elemento muito importante na tolerância e na sensibilidade ao frio e ao congelamento, não ocorre. As folhas de plantas submetidas a períodos de frio evidenciam inibição da fotossíntese, translocação mais lenta de hidratos de carbono, taxas respiratórias mais baixas, inibição da síntese proteica e aumento da degradação das proteínas existentes.
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