Leia o texto, para responder à questã...

     Leia o texto, para responder à questão.


    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                             (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa redigida segundo a norma-padrão de emprego de pronomes e do sinal indicativo de crase.

  • 03/07/2020 às 03:21h
    20 Votos

    resposta: A)


    A questão b está errada pq tem crase antes de uma palavra em plural e masculina, ficaria correta a sentença se fosse trocada por 'a'.


    c) e d) antes de verbo no infinitivo não há crase


    e)estimar é um verbo transitivo direto, não pede preposição.

  • 05/01/2021 às 08:20h
    4 Votos

    A) O prefeito de Veneza, cujas ruas e praças estão alagadas, fez um apelo às autoridades do país. - CORRETA
    B) O fogo que atingiu à Austrália é atribuído à fenômenos naturais. (não se usa crase antes de substantivos masculinos)
    C) À partir de quando o homem aprenderá a respeitar espécies que a sobrevivência está ameaçada?
    D) Sem preservar a natureza, à qual é garantia de sua sobrevivência, o homem passará à viver dias terríveis.
    E) Não é possível estimar à tragédia causada pelo fogo cujo consumiu milhares de árvores na Austrália.

  • 30/03/2020 às 12:11h
    -2 Votos

    a) use crase antes de locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas;

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