Segundo Soares (em Maia), a formação da identidade para os jovens é um processo penoso e complicado. As referências positivas escasseiam e se embaralham com as negativas. A identidade só existe no espelho, e esse espelho é o reconhecimento dos outros. É a generosidade do olhar do outro que devolve ao jovem a própria imagem ungida de valor. Por definição, mais expostas à angústia e insegurança do desemprego, as pessoas de baixa renda enfrentam com maior frequência as tensões que desestabilizam emoções e corroem a autoestima. Na conclusão do autor:
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