Rita, depois de convencer suas colegas Luna e Vera, todas...

Rita, depois de convencer suas colegas Luna e Vera, todas vendedoras em uma joalheria, a desviar peças de alto valor que ficavam sob a posse delas três, planejou detalhadamente o crime e entrou em contato com Ciro, colecionador de joias, para que ele adquirisse a mercadoria. Luna desistiu de participar do fato e não foi trabalhar no dia da execução do crime. Rita e Vera conseguiram se apossar das peças conforme o planejado; entretanto, como não foi possível repassá-las a Ciro no mesmo dia, Vera levou-as para a casa de sua mãe, comunicou a ela o crime que praticara e persuadiu-a a guardar os produtos ali mesmo, na residência materna, até a semana seguinte.

Considerando que o crime apresentado nessa situação hipotética venha a ser descoberto, julgue os itens que se seguem, com fundamento na legislação pertinente.

Luna não responderá criminalmente, porque sua desistência caracteriza arrependimento posterior.

  • 24/07/2019 às 02:34h
    24 Votos

    Não caracteriza-se desistência voluntário pelo fato de que não houve o comentimento do crime, (pois elas estavam apenas na parte da cogitação), de acordo com o iter criminis. A desistência voluntária é quando já passou da fase de execução mas não se consumou por completo por desistência. 


    O erro da questão está em dizer que ela não será punida "porque sua desistência caracteriza arrependimento posterior", sendo que não caracteriza arrependimento posterior, para existir o arrependimento posterior, ela teria que ter devolvido os bens de forma integral, assim como também reparar qualquer outro dano de forma também integral antes do recebimento da denúncia. E nesse caso mesmo assim ela e o grupo responderia, mas com diminuição de pena de 1/3 a 2/3, pois se estende ao grupo.


    Nesse caso ela não vai responder pelo crime pelo fato de não ter partipado do mesmo, assim como não será participe pelo fato de não ter se beneficiado do furto.

  • 04/02/2019 às 02:32h
    13 Votos

    Luana não adentrou a fase de execução do delito, por certo, a cogitação e os atos preparatórios não induz crime. 

  • 09/01/2020 às 10:57h
    8 Votos

    Não se pune a cogitação. Não há de se falar em desistência voluntária, pois para caracterizá-la é necessário que tenha iniciada a execução do crime.

  • 17/12/2018 às 01:06h
    6 Votos

    Caracteriza desistência voluntária

  • 14/10/2020 às 11:17h
    1 Votos

    Ela não cometeu crime algum. Simples assim.


    Não há que se falar em arrependimento posterior posto que este se aplica quando há restituição dos bens ou ainda quando se repara o dano. Ainda sim, estaria errada a questão pois o agente responde sim por crime, mas sua pena é reduzida.


    Não há ainda que se falar em arrependimento eficaz posto que este exige que se inicie a execução do crime e o agente, por sua própria vontade, desiste de continuar a pratica-lo ou impede que o resultado ocorra. Neste caso, responderá apenas pelos atos já praticados.


    Para complementar, nem há que se falar do crime de associação criminosa posto que a intenção seria o cometimento de crimes, ou seja, mais de um crime, o que não se configura no caso em apreço.


    Inexiste qualquer punição para a mera cogitação do crime, não confundir com preparação.

  • 11/08/2019 às 05:18h
    0 Votos

    Execucao Incompleta: Desistência Voluntária 


    Execução Completa: Arrependimento Posterior

  • 01/04/2021 às 05:12h
    -1 Votos

    arrependimento posterior e desistencia voluntaria o agente entra na esfera da execução.Nesse caso questao errada.


    resposta: arrependimento eficaz

  • 11/01/2019 às 04:41h
    -4 Votos

    Crime impossível pois não se pune a cogitação. 

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