Ricardo, pai de família e esposo dedicado, trabalhador e...

Ricardo, pai de família e esposo dedicado, trabalhador empregado como serventuário da justiça à época dos fatos, primário e de bons antecedentes, não integrante de qualquer organização criminosa, foi surpreendido portando cinquenta pinos de cocaína. Tendo Ricardo sido denunciado pela prática de tráfico de drogas, a defesa requereu que fosse aplicado o benefício da redução da pena previsto na legislação especial, mas o juízo competente negou o pedido sob o argumento de que o réu responde a outros inquéritos policiais e ações penais, de forma que isso demonstraria que ele se dedica a atividades criminosas. Durante o cumprimento da pena por tráfico de drogas, Ricardo convenceu sua esposa, Adriana, menor de idade, mãe dedicada, atendente de telemarketing, primária e de bons antecedentes, não integrante de qualquer organização criminosa, a receber, transportar e negociar trinta quilos de maconha, a fim de saldar dívida do marido contraída na prisão. Quando foi visitar o marido no presídio, Adriana levou, ainda, alguns pinos de cocaína a um conhecido dele que mora bem ao lado do estabelecimento prisional. Adriana foi flagrada.

A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta à luz da Lei Antidrogas.

  • 05/12/2019 às 05:49h
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    O segredo da questão está no fato de que a existência de IP abertos, não pode, efetivamente, servir de amparo ao reconhecimento da reicidência, mas pode, noutra rota, justiticar o reconhecimento de que o acusado se dedica a atividade criminosa. Posto isto, por causas diversas o efeito é o mesmo, visto que tanto a reicidência, quanto a dedicação a atividade criminosa, quanto ainda a integração a organização criminosa, são óbceis ao reconhecimento do privilégio do §4º da 11.343.

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