Segundo Simionatto (2009), as transformações societárias desencadeadas nas últimas décadas do século XX e seus desdobramentos no início do século XXI, sob o domínio do capitalismo financeiro e de sua afirmação enquanto sistema hegemônico, exacerbaram os problemas e as contradições em todas as esferas da vida social. Analisando esse contexto, é verdadeiro afirmar que
a razão dialética é qualificada em favor das tendências fragmentárias em detrimento dos sistemas globalizantes de explicação do mundo.
a produção do conhecimento passa a centrar-se nas “práticas discursivas”, no superdimencionamento do cotidiano, na tematização sobre os “novos sujeitos sociais”, enfeixados nas ideias de um novo paradigma que toma a realidade como um “caleidoscópio de micro-objetos" incapazes de ser captados a partir das perspectivas teóricas totalizantes.
as ciências sociais, através das abordagem culturaistas e individualistas, permitem uma aproximação maior com o mundo vivido pelos sujeitos sociais, necessária à renovação do Serviço Social na contemporaneidade.
os denominados “novos paradigmas” (pós-modernos) assumem como bandeira epistemológica, trabalhar a realidade de forma contraditória: o universal, o macro, o concreto.
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