Em ensaio intitulado Debret, o neoclassicismo e a escravidão, (1996), o crítico de arte Rodrigo Naves aponta a influência do ideário neoclássico no período de formação da obra de Debret.
Quando o artista chega ao Brasil, contudo, se vê em uma situação política muito diversa da que viveu na França, a começar por uma diferença fundamental, assim descrita por Naves: decididamente, a existência da escravidão impedia de vez qualquer tentativa de transpor com verdade a forma neoclássica para o Brasil.
A partir desta impossibilidade, a escolha de Debret quanto à forma e às dinâmicas sociais do Brasil da época foi
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