Na era Vargas (1930 – 1945), a assistência médica pres
Os IAPs descenderam das Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs), que, instituídas pela Lei Elói Chaves, de janeiro de 1923, ofereciam o benefício da aposentadoria a muito poucos trabalhadores. As CAPs se organizavam por empresas ou empregados, em regime de capitalização, mas, dizem, como tinham poucos contribuintes e muitas fraudes, não pareciam capazes de sobreviver por muito tempo.
No primeiro governo Vargas (1930/1945) as CAPs foram incorporadas ao Ministério do Trabalho e a abrangência de seus benefícios ampliada, assim como houve alterações fundamentais no modelo de gestão adotado, que passou a ser o de autarquia e foi ordenado de acordo com as categorias profissionais.
O objetivo principal dos IAPs era reorganizar o setor previdenciário. Isso incluía garantir aposentadorias e pensões aos seus associados, assisti-los no caso de adoecimento, incapacidade ou morte do chefe de família. Após 1945 os IAPs passaram a oferecer serviços de alimentação, habitação e assistência médica.
Os IAPs utilizaram o mesmo modelo da Itália, sendo cada categoria responsável por um fundo. A contribuição para o fundo era custeada pelo empregado, empregador e pelo governo. A contribuição dos empregadores incidia sobre a folha de pagamento. O Estado financiava o sistema através de uma taxa cobrada dos produtos importados. Os empregados eram descontados em seus salários. A administração do fundo era exercida por um representante dos empregados, um dos empregadores e um do governo. Além dos benefícios de aposentadorias e pensões, o instituto prestava serviços de saúde.
Lembrando que a aposentadoria somente a por invalidez surgiu para as forças armadas em 1891 - já erámos república há dois anos e foi criado por um militar ... por causa das guerras e tal ... mas não foi a primeira categoria que conseguiu aposentadoria como nós conhecemos hoje.
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