É comum encontrar o paciente disfágico em situação limite...

É comum encontrar o paciente disfágico em situação limite em sua vida pessoal, fragilizado pela doença ou mesmo pela situação hospitalar em si. Para muitos, não conseguir comer, sentindo toda série de desconforto decorrente dos sintomas inerentes a disfagia (engasgos, tosse, refluxo nasal, dispneia, etc) ocorre de forma progressiva (envelhecimento, doenças neurológicas progressivas), para outros a disfagia pode ser um sintoma abrupto (pós-AVC) que pode causar total estranhamento. Sobre esse assunto avalie as assertivas a seguir:

I. O fonoaudiólogo, ao abrir espaço em seu atendimento clínico para a escuta de questões emocionais está invadindo o campo da psicologia e atuando de forma antiética.

 II. A recusa alimentar pode ser uma forma de resistência do sujeito de empreender o tratamento, por dificuldade de lidar com a situação nova a que está exposto. E falar sobre isso para o próprio profissional que lida com o manejo da alimentação faz todo o sentido para o paciente, que em seu sofrimento não está preocupado com os limites de cada área de conhecimento.

III. Os AVCs têm início abrupto; paciente e familiares são pegos de surpresa e há total estranhamento frente às sequelas decorrentes. O fonoaudiólogo deve estar preparado para uma escuta clínica desse sofrimento do sujeito.

IV. No ambiente hospitalar, transformações no campo do orgânico (traqueostomias, SNE, gastrostomia, etc) são frequentes e encaradas como normais pela equipe de saúde. No entanto, para o sujeito em sofrimento, tais transformações em seu corpo demandam uma reconstrução/ressimbolização da imagem corporal, sendo que tais aspectos devem ser acolhidos pelo profissional em quem recair a transferência do paciente. Ese é um trabalho de luto imprescindível para que o paciente possa empreender o esforço necessário para sua reabilitação.

Está(ão) CORRETA(S):

Navegue em mais questões

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Estude Grátis